segunda-feira, 30 de junho de 2008

OPOSIÇÃO NÃO QUER ENTREGAR TRIBUNAL DE CONTAS DE BANDEJA


O deputado Valdir Rossoni, líder da Oposição na Assembléia, está pleiteando que seja estendido o prazo para inscrição de candidatos ao Tribunal de Contas, que encerra-se hoje (30/06). Rossoni não acha justo que o governador Requião faça e aconteça neste processo para colocar o seu irmão, o secretário de Educação, Maurício Requião no cargo de conselheiro, com um salarião de R$ 21 mil mensais.
"Ele é um secretário exemplar: é exemplo de má gestão", critica o tucano. "Denunciamos uma série de graves irregularidades na pasta comandada por ele. Isso é o suficiente para colocar em dúvida seu trabalho no Tribunal de Contas”.
Para Rossoni, a Assembléia não pode entrar nesta onda de açodamento do processo, por obra do governador Requião e disse que é preciso pensar na indicação de outro nome pela Oposição, caso Durval Amaral retire a candidatura. O deputado observa que Maurício Requião não tem nenhuma qualificação para o cargo.
Por sinal, nota que muita coisa depõe contra o secretário, basta citar o caso das superfaturadas tevês laranjas, que o secretário sempre fugiu de dar explicações.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

FRUET FAZ RADIOGRAFIA DOS DESMANDOS NO PARANÁ


Em tom de desabafo, o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB), fez uma radiografia dos desmandos e dos equívocos do Governo Requião, em discurso na Câmara dos Deputados. “O governo do Paraná está imerso em disputas políticas, ideológicas e judiciais, num processo que se acentuou nos últimos dois anos. É um governo cuja marca pode ser resumida na falta de diálogo, de transparência e principalmente de planejamento”, disse. Habilidoso na oratória, o parlamentar paranaense explicou em Brasília porque este governo representa as raízes do atraso e fez previsões sombrias para o futuro. “Este é o terceiro mandato de Requião como governador, tempo suficiente para uma revolução o que não se verifica na realidade social do Estado. Ao contrário do que se vê , o governo não apresentou nada para modernizar a gestão pública, para evitar o desperdício, para melhorar a infra-estrutura do Estado e prepará-lo para o futuro. Ao invés disso, o governo gerou um imenso passivo que terá impacto nas próximas administrações, e será pago pelos paranaenses”.

ESCÂNDALOS E INCOMPETÊNCIA TRAZEM GRAVES PROBLEMAS À ECONOMIA PARANAENSE


Fruet falou também abandono da infra-estrutura do Estado, representada principalmente, pelos problemas do Porto de Paranaguá, cuja administração não chegou nem perto de fazer a dragagem do Canal da Galheta, obrigando o governo federal a assumir a tarefa, já que a falta de manutenção nesse período ameaçava no porto, com graves prejuízos para a economia do Estado.
Ele também abordou o escândalo do ParanáPrevidência, onde um ex-diretor – Francisco Alpendre – foi demitido pelo governador depois de denunciar aplicações irregulares, e a existência de uma dívida acumulada de mais de R$ 1,4 bilhão do Executivo com o fundo de aposentadoria dos servidores. De acordo com o deputado, a gestão do fundo hoje é ameaçada por “um jogo de interesses e disputas por cargos nunca visto”, “mas a tentativa de investigação foi evitada pelo governo”.

“BEM MESMO ESTÁ A FAMÍLIA REQUIÃO, TODA ABRIGADA NO GOVERNO"


Fruet também citou os principais problemas que o Estado enfrenta hoje: falta de investimentos em infra-estrutura, o aumento da violência, o passivo gerado por disputas judiciais e a ausência de alternativas econômicas e política de desenvolvimento, além de denúncias de irregularidades em vários órgãos da administração pública. “Bem mesmo, no Paraná de hoje, estão os muito próximos ao governador, particularmente sua família abrigada no governo”, criticou. E lembrou que a fome por cargos e mordomias parece que nunca é estancada. Prova disso, é o esforço gigantesco que o governador Requião faz, movendo a base aliada para nomear o irmão, Maurício Requião para uma vaga no Tribunal de Contas, um empregão de R$ 21 mil mensais.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

COHAPAR NÃO PAGA PARCELA DO DÉCIMO TERCEIRO


Funcionários de carreira da Cohapar estão com a pulga atrás da orelha, informa o colunista Fábio Campana. Isso porque a companhia furou um compromisso de décadas de depositar a primeira parcela do décimo terceiro salário no dia 25 de junho e não foi por esquecimento.
É o reflexo da crise financeira que se abateu sobre o caixa da Cohapar, coisa que o diretor Rafael Greca e o governo juram e consagram que não existe. Os funcionários da Cohapar se perguntam, entrementes, se companhia poderá arcar com o compromisso do salário do mês. E o futuro, como será?

PARANÁ FICOU A PÉ NA NEGOCIAÇÃO DA TOYOTA

Esta saiu no blog Zé Beto http://zebeto.jornale.com.br
Toyota escolhe sampa!
O jornal Valor Econômico anuncia hoje que a fábrica da Toyota será instalada em São Paulo. Na Boca Maldita, ao ler a manchete, um gaiato tascou de primeira: “Enquanto o Requião voa para a Argentina, a Toyota voa para Sampa”. De leve!

MAURÍCIO REQUIÃO VAI GANHAR R$ 21 MIL SEM TRABALHAR


Que tal um emprego com salário de R$ 21 mensais, com estabilidade vitalícia e que não precisa se preocupar em produzir nada por 14 anos? Parece coisa de marajá, dos contos das Mil e uma Noites, mas não é. É aqui no Paraná mesmo e será entregue de bandeja para Maurício Requião. O alerta está sendo feito pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição. Ele fez as contas e descobriu que se Assembléia aprovar a indicação de Maurício para o tribunal de Contas, este pode ficar até 14 anos recebendo um salário de - atualmente - R$ 21 mil sem trabalhar. "É inédito", alarma-se Rossoni. "O irmão do governador pode se aposentar antes de começar a trabalhar". A explicação para tamanho privilégio está na Lei Complementar 113/2005, em seu artigo 140 inciso 2º. Segundo o texto, Maurício Requião só poderia trabalhar efetivamente, caso seja eleito conselheiro do TC, se o irmão-governador encerrasse a vida pública em 2010, para evitar conflitos de interesse. "Se Roberto Requião abrir mão da candidatura ao Senado, o Maurício só poderá julgar as contas a partir de 2014, porque há um período de espera obrigatória", explica Rossoni. Se Requião se eleger senador, ele só poderá exercer as prerrogativas de conselheiros em 2022. Não é o máximo?

QUEM VAI PAGAR PELA INCONTINÊNCIA VERBAL?


Com este festival de multas que o governador Requião vem recebendo, por insistir em escorraçar adversários políticos na TV Educativa, descumprindo decisão judicial, é preciso ficar de olhos bem abertos sobre a forma como governador vai saldar estas pendengas, que já chegam a quase meio milhão de reais. Já houve um caso que Requião empurrou para o seu partido, o PMDB, uma conta salgada de um processo que perdeu. E o PMDB pagou. Como o dinheiro que financia o partido é público, o governador cometeu um crime (mais um) na sua lista interminável.
Agora, sua dívida com a Justiça cresce exponencialmente, não mesma velocidade do enorme passivo que ele está gerando no Estado com suas ações tresloucadas, mas mesmo assim é uma soma respeitável.
O governador já disse publicamente que ele costuma misturar o público com o privado, pecado imperdoável para quem só atuou na vida pública. Equivale a dizer que se valeu do poder para sanar demandas particulares, o que é ilegal e imoral na cartilha da ética. Por isso, é bom abrir os olhos, senão este abacaxi pode acabar na nossa conta!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

RELATÓRIO DA MARINHA DETONOU INTERVENÇÃO BRANCA NO PORTO DE PARANAGUÁ


Inúteis os salamaques do governador Requião para tentar esconder a intervenção branca da União, que assumiu a dragagem do Porto de Paranaguá, depois que se comprovou que tanto o governador quanto seu irmão Eduardo Requião, são incompetentes para a tarefa.
Mas que não paire dúvidas de que o Governo Lula tomou à frente do processo, para evitar que o porto fosse fechado, veio à tona um laudo técnico elaborado pela Marinha Brasileira, apontando altos índices de probabilidade de encalhe de navios no canal da Galheta, e que foi determinante para que o governo federal decidisse promover a intervenção branca no Porto de Paranaguá e assumir diretamente a responsabilidade pela dragagem, após cinco anos de fracassadas tentativas do governo estadual de fazê-la.
O tema é assunto central na coluna de Celso Nascimento, na Gazeta do Povo de hoje. O estudo simula uma embarcação de referência enfrentando condições marítimas típicas, levando em conta as péssimas condições do Canal da Galheta. O documento reservado da Marinha, descreve a precariedade do Canal da Galheta, aponta sério risco de encalhe de navios e falha na sinalização noturna de navegação por conta do abandono do canal e faz três recomendações de caráter urgente:
1 – O estudo mostrou a inadequabilidade do canal existente para a embarcação de referência;
2 – no roteiro – Costa Sul, há uma relação de embarcações máximas admissíveis nos diversos terminais da região, cujas dimensões aproximam-se ou ultrapassam aquelas do navio analisado aqui;
3 – o estudo apontou soluções capazes de melhorar o desempenho do canal sugerindo que o mesmo seja retificado, alargado até 1335 pés, aprofundado até 49 pés, no mínimo, dotado de bóias luminosas com luzes sincronizadas.
Diante do exposto, o Ministério dos Portos tratou de antecipar a verba do PAC, para fazer a obra em caráter emergencial, antes que o porto seja interditado por falta de condições operacionais. Esta é a verdade, o resto é pirotecnia de palacianos tentando justificar os altos salários.

SE NÃO FOSSE O GOVERNO FEDERAL, O PORTO DE PARANAGUÁ IRIA FECHAR


Por repetidas vezes, o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), cobrou do governador Requião a demissão do mano Eduardo, do cargo de dirigentes dos portos do Paraná, por absoluta falta de competência. "O governo Requião sempre fez questão de alardear que o porto é dos paranaenses, mas se não fosse a decisão do governo federal, Paranaguá iria fechar", avaliou.
Para Rossoni, a intervenção federal prova a incompetência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, dirigida pelo irmão do governador, Eduardo Requião. "São três anos sem dragagem", lembra. "Além dos riscos de acidentes, temos que contabilizar as perdas econômicas por conta do baixo calado, que permitia que os navios fizessem apenas meia carga”, lembrou o tucano.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

ALTO SE ESCALÃO SE ESBALDA NA PARANÁPREVIDÊNCIA

Esta é do site www.revistacapital.com.br:

Capilé demais

Os Contras não engolem o aumento salarial concedido aos bravos diretores da ParanaPrevidência. O líder do PPS na Assembléia, Douglas Fabrício, considera inadmissível que os servidores estaduais recebam apenas um resjuste de apenas 5%, enquanto a tigrada de alto escalão do fundo previdenciário seja aquinhoada com um aumento de 20%. O salário do presidente, por exemplo, saltou para R$ 20 mil, enquanto os demais diretores irão embolsar R$ 14 mil. Que beleza, hein?

TC DÁ BOAS VINDAS À MAURÍCIO REQUIÃO


Maurício Requião não foi aprovado ainda para integrar a corte do Tribunal de Contas, mas os conselheiros já estendem tapetes de boas vindas para o novo colega. Ontem, o TC emitiu um nada consta sobre a negociação das superfaturadas Tvs laranjas, atendendo a uma consulta do secretário. A estratégia de Maurício funcionou. Como os conselheiros poderiam considerar irregular uma operação feita por um futuro colega? Não seria de bom tom. Assim, Maurício sai com o salvo-conduto de um negócio pra lá de suspeito, comprovadamente superfaturado e fica tudo por isso mesmo. A salvação é o Ministério Público, a quem foi endereçada todas as evidências do negócio da Secretaria de Educação com a Cequipel, a maior doadora da campanha de Requião.

LULA ASSUME DRAGAGEM DO PORTO DE PARANAGUÁ


Eduardo Requião ficou com o pincel na mão. Ontem, o ministro dos Portos, Nascimento Brito veio a Curitiba, se reuniu com empresários na sede da poderosa Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e declarou publicamente que o Governo Federal assumiu a dragagem e aprofundamento do Canal da Galheta, do Porto de Paranaguá. Brito disse que o governo Lula reservou R$ 60 milhões, através do PAC- Programa de Aceleração do Crescimento -, para as obras, que devem começar já no próximo mês, bastando que sejam emitidas as licenças ambientais.
Brito deu uma aula de como se mantém em dia um canal de acesso a um porto, dizendo que além do aprofundamento, que deve levar o calado para 15 metros, será feita uma dragagem de manutenção anual para evitar o acúmulo de material e mantendo a profundidade sempre em 15 metros, o que daria condições de qualquer navio atracar e carregar carga total em Paranaguá, sem correr risco de encalhar.

Ao invés de comemorar a dragagem, Eduardo Requião preferiu bancar o ofendido. Ele está no porto há cinco anos e meio e não chegou nem perto de realizar a obra e deveria dar graças aos céus que o Governo Lula tomou a frente do processo.
Afinal, Eduardo e governador Requião sempre se queixaram que estavam sozinhos neste processo, isolados, enfrentando o lobby das empresas de dragagem que não queriam baixar o preço de jeito nenhum. Não precisa mais de toda esta choradeira, de desculpas esfarrapadas, de mentir que o gigante da Rio da Plata atracou com carga máxima em Paranaguá e todo aquele festival de baboseiras e pirotecnias, enquanto o porto perde posições no ranking nacional.
Para o governador Requião e seu irmão Eduardo, que têm se mostrado dois verdadeiros estorvos para o Porto de Paranaguá, eis o bordão da campanha eleitoral de Lula, que finalmente passa a ter sentido plausível: “Deixem o homem trabalhar”! E não se metam a fazer o que não sabem. Está mais que provado que vocês não têm capacidade para isso.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

OPOSIÇÃO TENTA DERRUBAR PEC DA ÁGUA NO SUPREMO


A Bancada de Oposição na Assembléia vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada pela base governista e que proíbe a participação de empresas privadas na exploração da rede de água e saneamento básico nos municípios do Paraná. A “PEC da Água”, como vem sendo chamada, restringe a operação desses serviços a empresas públicas ou de economia mista, como é o caso da Sanepar. A intenção do governo é impedir que os municípios retirem as concessões da Sanepar para contratar serviços privados.
O deputado estadual Fernando Carli Filho (PSB) alega que a proposta é inconstitucional, por ferir o princípio segundo o qual o saneamento básico é de responsabilidade e competência exclusiva dos municípios. Segundo Carli Filho o artigo 30 (incisos I e V) da Constituição deixa claro a autonomia dos municípios nesta questão, o que já é reconhecido pelos Tribunais Superiores em ações que contestam leis estaduais semelhantes.

SANEPAR COBRA TARIFA MAS FICA DEVENDO TRATAMENTO DE ESGOTO


A questão é polêmica e o governo sempre usa o discurso da universalização da água como bem público. Só que toda esta cantilena não resolve a situação do cidadão que não conta com rede de esgoto. Recentemente, o jornal Gazeta do Povo fez um amplo levantamento e constatou que quase a metade dos paranaenses não dispõe de serviços de tratamento de esgoto.
Mas a Sanepar nunca deixou de cobrar tarifa religiosamente de todos os municípios. Cobra mas não presta o serviço. Para onde vai o dinheiro? Há denúncia gravíssimas, varridas para baixo do tapete de Requião, de que a Sanepar se transformou num cabide de empregos sem igual neste governo. E não dá para esquecer do caso Pavibras, em que a estatal pagou aditivos milionários por obras que não foram entregues.
E também se sabe que a Sanepar, em alguns, casos recolhe o esgoto mas despeja diretamente nos rios, sem tratamento. A própria empresa polui e depois sofre com a escassez de mananciais para fornecer água potável para a população.
E as nossas praias, então? É uma verdadeira nojeira a língua negra de esgoto cortando a areia e despejando direto no mar. O que deveria ser um cartão postal, com amplo potencial turístico é motivo de vergonha e foco de doenças.
Por estas e outras é evidente que o papel da Sanepar precisa ser rediscutido. A empresa não pode servir de instrumento político, deste ou de outros governos. Se é um bem público, se tem um papel tão relevante assim para a coletividade, não pode ficar à mercê de um governo que a transforma numa central de mordomias custeadas com dinheiro público. É preciso que ela tenha um gestão profissional para que consiga cumprir a função que lhe foi delegada.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

MINISTRO RECEBERÁ DOSSIÊ SOBRE SITUAÇÃO DOS PORTOS DO PARANÁ


Os deputados de Oposição vão mostrar um dossiê sobre a situação dos portos de Paranaguá e Antonina, ao ministro Brito Nascimento, que vem amanhã ao Paraná para conversar com empresários, a convite da Federação das Indústria do Estado do Paraná (Fiep-PR). Como não podia deixar de ser, o governo ficou irritado com a situação e escalou Luiz Cláudio Romanelli, líder da base governista, para deitar elogios em Eduardo Requião, o irmão-superintendente da Appa e maior responsável pelo mau desempenho dos portos. Para o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), não dá para ficar de braços cruzados, enquanto o porto afunda e o governo nada faz, a não ser proteger o preposto. “Só após corrigir todos os erros que tem em Paranaguá é que eu venho aqui aplaudir. Não há o que comemorar”, disse Rossoni. O deputado só vê uma solução para que o Porto retome a posição de destaque e tenha seus problemas resolvidos: “Sei que é difícil para o governador, mas ele tem que demitir o irmão. O Requião que mande ele (Eduardo) tirar férias em Miami e trate de colocar alguém competente no lugar”, aconselhou.

APOSENTADORIA DOS SERVIDORES AMEAÇADA

“O que está em jogo é a aposentadoria dos servidores públicos do Estado. Se isso não é grave eu não sei mais o que é. Não vejo qual é o papel dos parlamentares nesta Casa”.

Do líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni comentando o fato de a base governista ter barrado a instalação da Comissão Especial de Investigação -CEI, na Assembléia para apurar o escândalo da ParanáPrevidência.

terça-feira, 17 de junho de 2008

CARTEIRAÇO DA AMERICAN BANKNOTE


Não adiantou impugnar o edital, nem reclamar. Quem vai continuar fazendo as carteiras de habilitação no Paraná é a empresa American Banknote, doadora da campanha do governador Requião. A informação é da coluna Caixa Zero.
A American Banknote já ganhou R$ 27 milhões em contratos com o governo do Paraná, desde que, em 2006 abriu a carteira para colaborar com a reeleição do governador Requião, um ótimo negócio. Agora, a empresa acaba de garantir mais um contrato, avaliado em R$ 10 milhões, para emitir as carteiras de motoristas. São R$ 11,06 por carteira emitida. Acelera...

HOSPITAL E TERMINAL DE ÁLCOOL

Essa é do Mazza, da Folha de Londrina:

Provisória

O Hospital de Reabilitação, ontem inaugurado, funciona como ambulatório e lembra outra obra do governo atual, o Terminal de Álcool, esse pior ainda porque não pode sequer entrar em operação com risco de explodir.

GOVERNO FOGE DE DAR EXPLICAÇÕES SOBRE ROMBO NA PARANÁPREVIDÊNCIA


A turma do governador Requião não está mesmo nem um pouco interessada em explicar o escândalo na ParanáPrevidência, que culminou com a descoberta de um rombo de R$ 3,4 bilhões nas receitas do fundo. Ontem, a bancada aliada derrubou o requerimento do vice-líder da Oposição na Assembléia, deputado Élio Rusch (DEM), propondo a criação de uma Comissão Especial de Investigação para apurar as irregularidades.
Rusch tomou a atitude porque o governo decidiu não levar os diretores do fundo na Assembléia para prestar esclarecimentos do rombo. Isso aconteceu depois que o ex-diretor jurídico, Francisco Alpendre fez pesadas acusações contra Requião, dizendo que ele sabia de todo esquema e ainda coordena a distribuição de bônus pagos pelas instituições financeiras, em troca de aplicação de elevadas somas de dinheiro público.
Depois que trombaram com esta artilharia pesada, os governistas só querem responder os questionamentos dos deputados de oposição através de pedidos de informações, destes que o governo nunca responde e só o faz quando os deputados entram na Justiça. Pelo jeito, será este o único caminho para tentar chegar ao fundo desta história.

MP INVESTIGA TRÁFICO DE INFLUÊNCIA NA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO


Mais uma bomba no centro nervoso do governo. A Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público do Ministério Público Estadual estão investigando denúncia de tráfico de influência e favorecimento nos contratos entre a Secretaria de Estado da Administração do governo Requião e a empresa Telos S/A Equipamentos e Sistemas, de propriedade da mãe e do marido da secretária Maria Marta Lunardon. Quem denunciou o caso foi o colunista Marcus Vinícius, do Jornal do Estado. De acordo com a acusação, entre 2004 e abril deste ano, a empresa já teria lucrado mais de R$ 540 mil em negócios com o atual governo. De acordo com documentos obtidos pelo colunista, em 2004, quando Maria Marta ainda ocupava o cargo de diretora-geral da secretaria, cujo titular na época era o atual ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, a Telos fechou negócios no valor de R$ 142.609,85 utilizando-se de quatro números diferentes no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJs). Em 2005, a empresa recebeu do governo R$ 187.351,39 divididos em quatro faturas. No ano seguinte, mais R$ 106.335,66, novamente em quatro faturas. Em 2007, outros R$ 89.429,68, em duas faturas e até abril deste ano, R$ 15.850,30, em apenas uma fatura. Somente em negócios com Requião, em quatro anos e quatro meses, a empresa dos Lunardon faturou R$ 541,576,88.

ESCOLINHA PRIMA PELA “MARMELADA”


Vejam como as coisas mudam! Em novembro de 2003, o governador Requião demitiu ao vivo e em cores, toda a diretoria da Fundação Copel, na Escolinha, transmitida pela TV Educativa. Fez lembrar o milionário americano, Donald Trump, que comandava o reality show “The Aprendice” (O Aprendiz) e celebrizou a frase: “You're fired”, em tradução livre “Você está demitido”, com a diferença que Trump é rico sem se valer de dinheiro público, além de ser uma estrela da TV americana: seu programa, transmitido pela NBC, chegou a ser visto por 20 milhões de pessoas, uma sutil diferença da audiência pífia da TV Educativa.
Pois bem! O governador ejetou a diretoria da Fundação Copel porque não gostou de saber que a Fundação havia comprado debêntures de concessionárias de rodovias, com as quais trava uma guerra pelo fim do pedágio no Estado, que por sinal as empresas ganham de goleada. Na época, segundo o governador, a Fundação Copel havia comprado R$ 100 milhões em debêntures "de instituição de ensino falida do Rio Grande do Sul e R$ 60 milhões de concessionárias de rodovias". Os demissionários contestaram o governador, dizendo que a operação era lícita e que a Fundação Copel estava superavitária, além do que havia sido autorizada pela diretoria financeira da Copel.
Mas o objetivo de tudo isso é para registrar que não se viu o mesmo ímpeto de Requião, quando mais tarde a mesma Fundação Copel enterrou R$ 150,6 milhões no falido Banco Santos, dinheiro que jamais foi recuperado, isso sim um crime contra o Paraná. E no caso mais recente, o escândalo da ParanáPrevidência, em que surgiu um rombo de R$ 3,4 bilhões, quem dançou foi o denunciante, Francisco Alpendre. Nada a ver com o reality show. Está mais para filme de terror.

O QUE É MEU, É MEU! O QUE É DOS OUTROS, QUERO UM PEDAÇO!

No caso da ParanáPrevidência, ingrediente gravíssimo da denúncia de Alpendre aponta o governador como o chefe do esquema de distribuição de comissão de instituições, pagas pela aplicação de grandes somas de dinheiro público. O próprio governador Requião já admitiu - fora deste contexto - que tem dificuldade de separar o público do privado, o que não deixa de ser um ingrediente explosivo nesta história tão escabrosa.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

REQUIÃO MENTE PARA JUSTIFICAR BOICOTE A CURITIBA


Dentre o corolário de discursos surrados e caducos que emergiram da convenção do PMDB, coube ao governador Requião (sempre ele), ressuscitar velhas mentiras e falácias. Uma de suas favoritas é a de que a Prefeitura de Curitiba deve para o governo do Estado, coisa de mais R$ 300 milhões, por conta da antiga dívida da Cidade Industrial de Curitiba. Tudo isso para justificar o boicote de verbas para a cidade, atitude que Requião adotou depois que Beto Richa decidiu apoiar o oponente do governador, o senador Osmar Dias.
Foi aí que começou a perseguição, porque antes o governador era todo prosa e propunha mil parcerias e recursos para tentar atrair o apoio do prefeito. Como não foi bem sucedido, despejou sua ira sob Curitiba, atingindo inclusive aqueles que votaram nele, já que estes também são privados das obras.

CURITIBA NÃO DEVE NADA, DIZ JUSTIÇA


Curitiba já mostrou o histórico da situação e provou que não é devedora do Governo do Estado, mas o governador só enxerga o que quer. Uma liminar do juiz Eduardo Sarrão, do Tribunal de Justiça, confirmou que a Prefeitura de Curitiba não é devedora do governo do Paraná e determinou a imediata exclusão do município do cadastro de inadimplentes do Estado. Mas nada disso adiantou. O Estado retirou a cidade do cadastro de inadimplentes, mas Requião manteve a suspensão do repasse de R$ 63 milhões em financiamentos que deveriam ser destinados à Prefeitura para obras na Capital.
Parte dos recursos que seriam utilizados para a construção do Hospital do Idoso, mas estesnão deixará de ser entregue por conta da birra do governador. O prefeito Beto Richa firmou uma parceria com o governo federal e colocou o projeto em marcha. Lula é adversário de Beto Richa, mas entende que quando se trata do bem estar da população, reza o bom senso que as diferenças políticas sejam deixadas de lado. Para quem a vida inteira foi um poço de ódio e sectarismo, é impossível entender isso...

QUÉRCIA PEGOU A GRANA DE PULOU FORA

Nota pinçada do site www.revistacapital.com.br, sobre o grau de lealdade de Orestes Quércia para com o companheiro Requião:

Conforme o vento

E o ex-governador Orestes Quércia, hein? Roeu a corda de vez. No sábado (14), na convenção do DEM em São Paulo , o peemedebista lançou o governador tucano José Serra à presidência em 2010. Pelo jeito, os agrados a Requião - que ele também chegou a lançar ao mesmo cargo - só tinham um objetivo: levantar um cascalho no Paraná. Conseguiu. E aí virou o tacho.

GOVERNADOR E SEU IRMÃO AFUNDAM O PORTO DE PARANAGUÁ


A administração equivocada do Porto de Paranaguá e a insistência no erro, está levando o que já foi maior terminal graneleiro do País para a lona. O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição na Assembléia, afirmou que o Porto de Paranaguá perde posições no ranking nacional, sistematicamente. “Primeiro, Paranaguá perdeu para Santos. Agora assistimos ao crescimento de portos catarinenses e até do Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, enquanto Paranaguá encolhe sob o peso da má gestão e da ausência de providências elementares como a dragagem”, afirmou. Para provar que a decadência do Porto do Paranaguá não é intriga da oposição, Rossoni mostrou notícia publicada pela respeitada Agência Reuters, dando conta que o porto gaúcho de Rio Grande está se consolidando nesta safra 2007/08 como um canal de escoamento mais atrativo para a soja do que o de Paranaguá, tradicional porto sulista para grãos, que já foi o principal do Brasil. O texto da Reuters diz que atualmente, o porto de Santos, em São Paulo , é o principal para embarques de soja do Brasil: “Paranaguá ainda é o segundo, mas o prêmio para o grão de Rio Grande está com um diferencial de pelo menos 20 pontos acima do porto paranaense”, diz o material. Providência do governador Requião: incluir a Reuters no time da “imprensa canalha” e proibir que os computadores do governo acessem seu conteúdo.

DELAZARI ESCONDE DADOS DE SEGURANÇA DOS DEPUTADOS


Mais uma prova de que a palavra “transparência” no Governo Requião é para inglês ver. O deputado Mauro Moraes, que é do mesmo partido do governador, o PMDB, voltou a cobrar do secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, as respostas prometidas sobre a área.
Moraes, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembléia, lembra o “esquecido” secretário que enviou pedido de informações, datado de 25 de abril e protocolado sob o número 7.011.227-2, que ainda não foi respondido, porque Delazari se nega em abrir a caixa-preta da segurança .
Quando Delazari visitou a comissão, para deitar falação e dizer que o Paraná é o Estado mais seguro - apesar de todas as evidências em contrário, como o alarmante número de assassinatos que não pára de crescer -, fez uma promessa de responder “no máximo em uma semana as dúvidas dos deputados”. Moraes fez as contas e mandou um recado para o secretário de que já se passaram mais de 40 dias e já ameaça convocar o secretário novamente.

O que a Comissão de Segurança da Assembléia quer saber?

  • Número de civis mortos em confronto com policiais civis e militares;

  • Número de civis feridos nas mesmas circunstâncias;

  • Número de policiais civis, militares e agentes penitenciários mortos;

  • Número de pessoas presas pela polícia civil e militar e

  • Número de armas de fogo apreendidas pelas polícias civil e militar.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

CRISE NOS HOSPITAIS DE CURITIBA É CULPA DO REQUIÃO


A falta de vagas para o atendimento de emergência nos hospitais de Curitiba deve ser creditada ao governador Requião. Não é só porque o governador enrola para entregar os hospitais que prometeu na campanha, mas também e, principalmente, porque deixou de repassar R$ 1,8 bilhão para a saúde. A conta foi feita pelo Ministério Público do Paraná, que está cobrando a fatura por meio de quatro ações na Justiça. E é por ineficiência do Governo do Estado que o sistema de saúde de Curitiba está sobrecarregado. A falta de investimento em saúde no interior do Estado, entope os hospitais da capital de pacientes. O governador Requião deu sinais que iria reagir a esta situação, oferecendo saúde no interior do Estado, com o projeto dos dez hospitais regionais, mas a coisa caminha a passos de tartaruga e mesmo com a entrada em funcionamento destes estabelecimentos, não há sinais de resolução a curto prazo. Uma coisa é construir os hospitais e colocá-los em funcionamento, outra coisa bem diferente é mantê-los com bom atendimento. Custa muito caro e o caixa do Estado não está com esta bola toda. Prova disso é que o governo teve saquear a ParanáPrevidência para bancar um reajuste mixuruca para os servidores. Terá bala na agulha para bancar hospitais, prestando atendimento digno à população? Duvidoso. Dinheiro tem. O único problema é a fome pantagruélica do governador e apadrinhados, que não abrem mão das mordomias de jeito nenhum.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

SEM TERRA E RISCO REQUIÃO TURBINAM PASSIVO JUDICIAL DO PARANÁ


Abordamos aqui, recentemente o imenso passivo judicial que o Governo Requião está deixando de herança, coisa de R$ 1,2 bilhão em apenas cinco anos e meio, e muita gente pode ter se perguntado como se forma tamanha bola de neve em tão pouco tempo? É muito simples: hoje integrantes do Movimento Sem Terra invadiram a praça de pedágio que fica no município da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba. Foram aproximadamente 40 minutos em que as cancelas foram liberadas. A concessionária deve ter pedido a intervenção da Polícia Militar para retomar o controle da estrada, mas Requião proíbe que a PM se meta com os sem-terra. Assim, o caminho da concessionária foi a via jurídica, acionando advogados para entrar com ação de reintegração de posse. Não foi preciso esperar pelo julgamento da ação, porque os sem-terra foram embora espontaneamente, mas o prejuízo ficou com a empresa. A ação lógica é calcular a média de fluxo de veículos do horário em que aconteceu a invasão e multiplicar pelo tempo em que as cancelas foram liberadas, juntar a isso o custo de uma ação de reintegração posse e entrar com uma ação de ressarcimento junto ao Governo do Estado, que não não cumpriu o seu papel de garantir que a empresa funcione em segurança. Agora fica fácil entender porque o Risco Requião faz o passivo judicial do Paraná crescer exponencialmente.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

ALPENDRE: REQUIÃO COMANDA ESQUEMADE COMISSÕES SOBRE BANCOS PRIVADOS


E agora? Francisco Alpendre, ex-diretor da ParanáPrevidência disse que o governador Requião comanda pessoalmente, desde que assumiu o cargo em 2003, o esquema através do qual membros da cúpula do governo recebem comissões de bancos privados, privilegiados com altos investimentos do fundo.
Requião tenta desacreditá-lo, acusando de conduta ilícita, mas o petardo acertou o cheio o governador. Segundo Alpendre, atendendo à ordens diretas de Requião, o atual secretário do Planejamento e presidente do conselho fiscal da Paraná Previdência, Nestor Bueno (ex-diretor geral da Secretaria da Fazenda-SEFA) seria o responsável por autorizar as aplicações. Apesar de ainda não ter totalizado o valor destes investimentos, o ex-diretor jurídico garante que superam R$ 1 bilhão.
Segundo declarações do próprio governador, as comissões neste tipo de negociatas poderiam chegar a até 8% do montante aplicado. Alpendre garante que vai encaminhar todas as provas documentais ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, que já investiga os investimentos do sistema previdenciário paranaense através da operação “Kaspar II”, que apura crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Sem dúvida, é o maior prova de que a corrupção no governo Requião é endêmica.

terça-feira, 10 de junho de 2008

MAIORIA REPROVA GASTOS COM CARTÃO CORPORATIVOS


Encerramos mais uma enquete e novamente ficou comprovado o bom senso da maioria dos participantes. Responderam à pergunta “Você aprova os gastos de R$ 76 milhões do Governo Requião com cartões corporativos?”, 136 visitantes. Destes, a maioria optou por puxar a orelha dos esbanjadores, reprovando o seu comportamento e escolhendo a alternativa: “Não. O governo deveria gastar o dinheiro em obras para a população - 85,29% (116 votos)”. A minoria concordou com os gastadores, escolhendo a opção: “Sim, o governo existe mesmo é para torrar dinheiro do contribuinte -7,35% (10 votos)”. Foi o mesmo percentual daqueles que resolveram partir para a gozação e escolheram o item : “Talvez. Como faço para conseguir um cartão desses? - 7,35% (10 votos)”.
Agradecemos a todos que opinaram e continuem participando, que já tem enquete nova no ar.

RISCO REQUIÃO GERA PASSIVO JUDICIAL DO PARANÁ DE R$ 1,27 BI


O antenado colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, divulgou a estarrecedora constatação de que o governo do Paraná já acumulou um passivo judicial de R$ 1,274 bilhão nos anos do governo Requião (2003 a 2007). Quem informa é o procurador-geral do Estado, Carlos Marés, em resposta a um requerimento do deputado Ney Leprevost.
A cifra não tem aplicação de juros e não inclui grandes pendências que tramitam na Justiça, como as que o governo mantém com o Banco Itaú e com o grupo Dominó, sócio privado da Sanepar. O que significa que o abacaxi pode ser muito maior.
Por isso, o total do passivo judicial do Paraná, conforme esclarece o procurador, é muito maior: R$ 3,7 bilhões somando os débitos acumulados durante décadas, anteriores a 2003. Vale ressaltar o espetáculo do crescimento do passivo judicial do governo Requião: em cinco anos, com o Risco Requião o débito reconhecido cresceu 50% e pulou de R$ 2,4 bilhões para os R$ 3,7 bilhões atuais. Isso sim é renovar!

EX-REITOR USA ESTRUTURA DA UFPR PARA BANCAR VIAGEM DE ROMEIROS A SC


O ex-reitor da Universidade federal do Paraná e quase candidato a Prefeitura de Curitiba pelo PMDB, Carlos Moreira ainda nem passou pela convenção e já está botando as manguinhas de fora, mas acabou flagrado com a boca na botija. Uma equipe da RPC (Rede Globo) confirmou, na noite do último domingo, a denúncia que apontava o uso dos ônibus da UFPR para transporte de romeiros, todos moradores da Vila Torres, ao santuário de Madre Paulina, em Santa Catarina. Quem dedurou foi um professor da instituição indignado com o uso político da infra-estrutura que deve ser usada para dar suporte ao ensino e à pesquisa. Além do ex-reitor, quem está no rolo também é o diretor da central de transportes, Vilson Kachel, candidato a vereador pelo PMDB em Curitiba. Vejam que os desmandos começam antes mesmo da campanha. Imaginem o que estas figuras fariam eleitas e com dinheiro público na mão...

OPOSIÇÃO TENTA GARANTIR REPASSES À PARANÁPREVIDÊNCIA NA JUSTIÇA


A Bancada de Oposição na Assembléia prepara uma ação popular, para cobrar na Justiça os repasses devidos pelo Executivo ao Paraná Previdência. A ação terá como base as informações de Francisco Alpendre, segundo as quais o governo Requião teria acumulado um déficit de cerca de R$ 3,4 bilhões em verbas que deveriam ter sido repassadas ao fundo e não foram.
Enquanto isso, o governo é cobrado até por deputados da base aliada, a dar explicações convincentes sobre a situação financeira do Paraná Previdência, coisa que até agora não fez. Os deputados esperam ter maiores esclarecimentos sobre a real situação financeira do fundo na audiência pública programada para esta semana, com os diretores do órgão. Isto é, se eles aparecerem.
Há muita coisa a ser questionada, a começar pelos investimento por baixo do pano em instituições financeiras que estão sendo investigadas pela Polícia Federal, por decisão do diretor-financeiro Mário Lobo Filho. Além disso, o fato de o governo ter retido contribuições, o que gerou um rombo bilionário, para bancar o reajuste dos servidores também é outro fato muito grave que precisa ser apurado.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

OPOSIÇÃO LUTA CONTRA OPERAÇÃO ABAFA


A Bancada de Oposição na Assembléia, liderada pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB), está investigando a fundo o escândalo da ParanáPrevidência. Afinal, já se sabe que a atual gestão é responsável por um rombo de R$ 3,4 bilhões nos cofres do fundo e que o governador Requião é responsável direto pela situação, uma vez que foi baixada uma ordem para que as contribuições não fossem recolhidas, já que a prioridade era garantir o reajuste dos servidores. Dito isso, para que fique bem clara a gravidade da situação, os deputados de oposição querem saber a real extensão do problema e, principalmente, quem vai pagar por isso. Primeiro querem realizar uma audiência pública, chamando os diretores do fundo para que expliquem qual a situação das finanças da ParanáPrevidência, como são feitas as aplicações em instituições financeiras e porque não informaram antes o fato de o Estado ter deixado de recolher as contribuições. Tudo isso deve ser feito sem a instituição de uma CPI, já que o governo tem maioria na Assembléia e faria tudo melar as investigações. A ordem é recolher o maior número de indícios de irregularidades e encaminhá-las à Justiça para que sejam tomadas as providências cabíveis e os culpados sejam punidos.

ACHAQUE NA PARANÁPREVIDÊNCIA BANCOU REAJUSTE A SERVIDORES


Aos poucos a verdade está à vindo à tona no caso da ParanáPrevidência, mesmo com todo o esforço do governador Requião em criar uma cortina de fumaça para fugir do crime responsabilidade, o que pode lhe custar o mandato. O ex-presidente da Paranaprevidência, José Maria Correia (PMDB), admitiu em entrevista à Gazeta do Povo, que o governo do estado deixou de fazer alguns repasses financeiros ao fundo previdenciário do funcionalismo público, porque a prioridade do governo era conceder aumento aos servidores. Isso significa que a ordem veio de cima, mais precisamente do governador Requião, o que gerou um baita rombo no fundo, estimado em R$ 3,4 bilhões.
Correia não saiu da Paranaprevidência por causa da crise. A única baixa lá foi de Francisco Alpendre, o homem que denunciou todas estas irregularidades.
Correia será candidato a prefeito em Matinhos. Deveria constar na sua folha de serviços a gestão temerária da ParanáPrevidência. E se for indiciado em crime de responsabilidade, pode concorrer a cargo eletivo? E quem protege Matinhos se ele se eleger?

GOVERNO ADMITE "PASSIVO ATUARIAL" NA PARANÁPREVIDÊNCIA


Sob fogo cerrado do ex-diretor jurídico da ParanáPrevidência, Francisco Alpendre, que denunciou graves irregularidades na condução do fundo, o governo fez uma defesa capenga negando a existência de uma dívida bilionária, mas admitiu que existe um "passivo atuarial", gerado pela não aplicação do desconto devido em contribuições de aposentados e pensionistas. O governo não diz de quanto é este misterioso "passivo", o que em português quer dizer dívida mesmo. Se ele fosse tão insignificante, a Agência Estadual de Notícias, certamente o divulgaria, obdecendo a lógica torta "do que é bom a gente fatura". Como ficou na miúda, é porque o buraco é fundo e mais embaixo. Prova que a situação é grave é que no mesmo release do governo, tem a informação de que o governador Requião determinou a criação de um grupo de trabalho para elaborar um plano de custeio para o fundo. Leia-se "gabinete de crise". Quem tem medo do lobo mau?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

PARANAPREVIDÊNCIA ACABA EM 4 ANOS


Grave, muito grave a situação da ParanáPrevidência. O ex-diretor jurídico do órgão, Francisco Alpendre, que foi demitido pelo governador Requião, após denunciar irregularidades nos investimentos, confirmou as denúncias contra o diretor financeiro, Mário Lobo Filho e previu a falência do sistema de aposentadorias e pensões dos servidores públicos paranaenses no prazo máximo de quatro anos.
Tem mais: Alpendre confirmou o rombo de R$ 1 bilhão na instituição, dinheiro que o governo Requião deixou de recolher e fato que o líder da Bancada de Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), vem denunciando há meses. E disse que pretende encaminhar as acusação à Polícia Federal e ao Ministério Público (MP/PR), com documentação que comprovaria um esquema de irregularidades na gestão financeira.
Segundo ele, o Executivo já teria retido, somente nos últimos 15 meses, cerca de R$ 2,9 bilhões que, legalmente, deveriam ter sido repassados para capitalizar o fundo previdenciário. Neste total, o governo teria deixado de pagar um aporte inicial de R$ 623 milhões e, desde março do ano passado, descumprido a obrigação de repassar mensalmente outros R$ 150 milhões.
Não adianta dizer que é despeito do Alpendre, por causa da demissão. O homem não é irreponsável de fazer acusações tão graves sem provas. O Ministério Público tem que mostrar que existe.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

SALVEM A COHAPAR!


O governo Requião tenta colocar panos quentes na crise financeira da Cohapar. Para isso, injetou aporte de capital de R$ 8 milhões na companhia. Paralelamente, a bancada aliada rejeitou um pedido de informações apresentado ontem pela liderança do bloco de oposição sobre a situação financeira empresa. O líder da bancada de oposição, Valdir Rossoni (PSDB), quer os dados sobre a folha de pagamento da empresa e a previsão da construção de casas até o final do ano. Para Rossoni, a Cohapar estaria em situação pré-falimentar, acumulando dívidas com prestadores de serviços contratados para programas de habitação e paralisando obras. A grave situação da empresa foi denunciada em maio pelo deputado Elio Rusch (DEM). O deputado Valdir Rossoni avalia que o desembolso do governo pode resolver um problema imediato, mas não é a solução para a empresa. O tucano alega que o presidente da Cohapar já gastou todo o orçamento de 2008 e, por isso, os programas habitacionais estão comprometidos. A Cohapar já foi referência no setor de habitação do País e hoje está no fundo do poço. Mais uma obra do Governo Requião...

PROFESSORES COBRAM A CONTA


Os professores da rede estadual estão cobrando a conta do governo Requião. Ontem foram até o Palácio das Araucárias, em manifestação mostrar que não estão brincando quando dizem que estão exigindo equiparação salarial com os demais servidores com curso superior. A categoria compõe 60% da folha de pagamento do Estado, mas representa apenas 25% dos gastos com o funcionalismo.
Para evitar a conversa mole de que o caixa está apertado, os educadores se escudaram em estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), segundo os quais existe a possibilidade concreta de reajuste além da reposição das perdas inflacionárias, ficando dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os manifestantes pedem ainda plano de carreira para os funcionários de escola, implantação do cargo de 40 horas para professores, aposentadoria especial para diretores e pedagogos, redução de alunos por turma, entre outros.
Para um governo que fica jogando obra de saneamento para dizer que gasta 30% com educação, está aí uma boa oportunidade para deixar de usar estes subterfúgios, flagrados pelo Tribunal de Contas. Aumentem o salário dos professores que os gastos com educação chegam fácil em 30%.

PENTE-FINO NA PARANÁPREVIDÊNCIA


Francisco Alpendre, que foi ejetado do posto de diretor-jurídico da ParanáPrevidência porque denunciou a aplicação de recursos dos servidores em instituições financeiras particulares na surdina, saiu atirando. Disse que aconselha que o Ministério Público dê uma olhada com lupa nas operações financeiras da instituição. A cutucada de Alpendre lembra aquele ditado: "tapera velha rangeu, corra que é visagem".

ALPENDRE FOI PARA O SACRIFÍCIO


As bolsas de apostas do Centro Cívico já davam como certa ontem a demissão de Francisco Alpendre, diretor jurídico da ParanáPrevidência. Foi ele o autor das denúncias de aplicação irregular dos recursos do órgão. Alpendre pediu demissão, mas já havia a decisão de Requião de detoná-lo do cargo. Só ratifica prática do governo Requião, de demitir as pessoas que apontam os erros e falcatruas da administração e preservar os culpados pelas operações, neste caso, Mário Lobo Filho, que continua lépido e fagueiro no comando da ParanáPrevidência.
Outros casos memoráveis de bodes expiatórios: Elma Romanó, da Ceasa, que denunciou o caixa 2 e chegou a ser presa; Leopoldo Campos, Porto de Paranaguá, que perdeu o cargo após denunciar maracutaias do irmão do governador, Eduardo; Rogério Distefano, da Sanepar... Enfim, a lista é grande.

CUIDADO COMPADRE MOREIRA!


Ungido pelo governador Requião na marra para ser candidato do PMDB de Curitiba, o reitor da Universidade federal do Paraná (UFPR), Carlos Moreira Júnior está na lista de inelegíveis do Tribunal de Contas da União (TCU). Era tudo que a turma dos contras do PMDB queria para desbancar o protegido do governador. A relação será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujo foro poderá por um fim aos sonhos de Requião e Moreira.
O motivo é desabonador, principalmente para quem se candidata a dirigir uma metrópole como Curitiba. Na decisão, tomada no dia 28 de fevereiro de 2007, a 2ª Câmara do TCU aponta uma série de irregularidades cometidas por Moreira na gestão da instituição de ensino ao longo de 2003. Ao desaprovar a prestação de contas da UFPR daquele ano, o TCU destacou que “a reincidência no descumprimento de determinações do Tribunal,dirigidas à entidade no julgamento das contas de exercícios anteriores,enseja a irregularidade das presentes contas e aplicação de multa aos responsáveis, por configurar a prática de atos de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, e infração à norma legal e regulamentar de natureza financeira e operacional (...)”.

E agora? Qual é o plano B do governador?

Em tempo: o reitor também enfrenta problemas da mesma ordem no Paraná. O Tribunal de Contas julga hoje processo no qual Moreira Jr é acusado de aplicação irregular de recursos destinados ao programa “Mata Atlântica”, desenvolvido pela universidade em Guaraqueçaba, o que pode lhe render também impedimento de participar da Justiça caso seja condenado. Não tinha candidato menos estrepado com a Justiça?

terça-feira, 3 de junho de 2008

QUASE METADE DOS PARANAENSES NÃO TÊM SANEAMENTO BÁSICO

Língua negra comum nas praias paranaenses: vergonha que espanta turistas, investimentos e faz mal à saúde.

Enquanto o governador torra dinheiro em viagens infrutíferas (no que diz respeito a dividendos ao Paraná), faz uma discurseira vazia e cheia de ódio, cria cargos para apaniguados e amigos aos borbotões, a dura realidade mostra que o Estado precisa de um governante de verdade. Matéria divulgada hoje pela Gazeta do Povo, estampa que quase metade dos paranaenses não conta com saneamento básico, que antes de constituir um luxo como diz o nome é básico para dar maior qualidade de vida à população e prevenir doenças. É só seguir a Carta de Puebla, que pelo jeito se perdeu no Cangüiri. De acordo com o jornal, em todo estado, 48,55% da população vive em áreas sem rede de coleta e tratamento de esgoto, nada mais nada menos do que 3 milhões de paranaenses, ou praticamente a metade da população, levando em consideração o cálculo feito pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) que aponta o Paraná com 6,2 milhões de habitantes. A Sanepar sustenta que este número já deu uma melhorada nos cinco primeiros meses deste ano, mas não soube informar em quanto a rede foi ampliada. Seria com obras da Pavibras? A companhia assume que existem 153 municípios que não contam com sistema de coleta e tratamento de esgoto., o que corresponde a 38% das 399 cidades do estado.

AGRESSÃO À NATUREZA E À SAÚDE DO POVO


E o governador não foi lá na reunião do COP 9, conferência sobre meio-ambiente na Alemanha, para posar de benfeitor da natureza? Então? Não coletar e tratar o esgoto agride a natureza, senhor governador! Isso o senhor não contou lá, não é? A falta de saneamento básico provoca mau cheiro e causa danos à saúde da pessoas, principalmente dos menos favorecidos (olha a Carta de Puebla!), porque atrai insetos e ratos, que podem transmitir febre amarela, leptospirose, dengue e malária.
Um dos casos citados pela reportagem da Gazeta, é o da cidade de Teixeira Soares, município com 10 mil habitantes na região dos Campos Gerais. Lá a construção da estação de tratamento de esgoto está parada há sete anos.
Os moradores despejam água do tanque de lavar roupas e da pia da cozinha diretamente nas calçadas. Até no pátio de maquinas da prefeitura, onde são lavados os veículos do município, a água com detergente e óleo vai para rua.
A obra da estação de tratamento de esgoto da cidade está abandonada e tomada pelo mato. Não há previsão de quando o trabalho será concluído e nem de quando toda a população será atendida.
Uma dica: que tal cortar os cabides de emprego da Sanepar? Aí vai sobrar dinheiro para investir em saneamento básico. Desde que não contratem a Pavibras, é claro!

PARQUE CUSTOU UMA FÁBULA


O site www.revista
capital.com.br lembrou muito bem que a inauguração do bucólico Parque Ambiental Aníbal Khury, ocorrida no último sábado em Almirante Tamandaré, com pompa e circunstância pelo governador Requião, após retornar da sua turnê pela Alemanha, esconde um caso rumoroso.
Antes de virar parque público, a área privada atendia pelo nome de Haras Tamandaré, de propriedade de Aníbal Khury e Jorge Khury. Ocorre que o Estado pagou de indenização pela área R$ 8,59 milhões, um valor considerado descabido, já que em 2002, o ex-proprietário Jorge Khury havia declarado que seus 50% da área valiam R$ 193 mil, o que supõe que a área total daria o equivalente a R$ 386 mil. A criação do parque foi alvo de ação movida pelo então deputado estadual Barbosa Neto (PDT), em que aparecem como réus o governador Requião, o deputado Luiz Eduardo Cheida (na época secretário do Meio Ambiente), Lindsley Rasca Rodrigues (atual secretário do Meio Ambiente) e os parentes representados no inventário dos falecidos Aníbal Khury e Jorge Khury, donos da propriedade. A Oposição queria saber como uma área que não chegava a valer R$ 500 mil, de repente seu valor saltou para R$ 8,59 milhões. Descobriram petróleo ou as minas do Rei Salomão? Até hoje o governo viajante e “transparente” não explicou a história. E nem vai!

MENTIRA TEM PERNA CURTA


O governador Requião demonstra que tomou gosto por contas de chegada. Tem feito isso no Orçamento do Estado, deixando o titular da pasta, Heron Arzua, com cara de tacho na frente dos deputados de Oposição, com os "noves fora", que tenta aplicar.
E agora, neste tour que fez pela Alemanha, com o pretexto de participar da reunião do COP 9, tentou enlamear a boa participação do prefeito Beto Richa no evento, dizendo que a diária do hotel do prefeito era mais cara que a sua. Jornalistas de plantão foram checar a história e não é que as diárias do President Hotel, onde ficou Requião e mais oito pessoas, custou 140 euros por cabeça. Beto Richa se hospedou no Maritim Hotel, que sediou o evento com diária de 120 euros e sua comitiva era exatamente a metade da que o governador carregou.
Requião falou apenas por meia hora no evento e depois esticou com a trupe numa viagem turística por dez dias, passando por Berlim, Bruxelas e Paris. Beto Richa, fez três participações no evento, falou sem intérprete e cumpriu o cronograma de três dias de evento.
Parece que ficou evidente quem foi fazer turismo e quem foi trabalhar e discutir a sério a problemática do meio-ambiente.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

ESCOLA REFÉM DE TRAFICANTES


Enquanto o secretário de (In)Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari fazia turismo na Alemanha, acompanhando o governador Requião, a violência explode nas escolas públicas. Segundo denunciou o colunista Fábio Campana, na Escola Estadual Alberto Krause, de Almirante Tamandaré, pertinho de Curitiba, quadrilhas de traficantes agridem e vendem drogas com a maior tranqüilidade.
O caso foi documentado pela repórter Franci Colpani, da Rádio Banda B, que foi lá e viu o medo que os professores, os pais e os alunos passam rotineiramente com a ação da quadrilha, que teria entre seus integrantes assassinos da estudante Carol Caron, que teve o corpo queimado e abandonado num matagal.
O caso da Escola Estadual Alberto Krause não é isolado: escolas da periferia são frequentemente atacadas por marginais. O assunto cai na reunião do tal Mãos Limpas, do qual participa o secretário, agora com grande estoque de chucrutes e salsichões, mas não resolve nada.