quinta-feira, 29 de maio de 2008

REQUIÃO TENTA PEGAR UMA CARONA NAS OBRAS DA LINHA VERDE


Isolado e com o queixo caído, o governador Requião quer porque quer tirar uma casquinha da Linha Verde, a maior obra rodoviária do Sul do País, executada pela Prefeitura de Curitiba, na antiga BR-116. Para isso, mandou um recado pelo seu fantoche, o deputado Kleiton Kielse, dizendo que estaria disposto a liberar recursos para passarelas e trincheiras. O líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), se disse surpreso com tal oferta. “O governador foi o primeiro a fechar as torneiras para Curitiba depois que Beto Richa decidiu apoiar Osmar Dias”, disse. E lembrou que Requião não honrou a assinatura em convênio assinado com a prefeitura para repassar R$ 63 milhões para obras no município. “Realizamos uma audiência pública em 2007 para tentar sensibilizar o governador, mas foi em vão. Os recursos não foram liberados até a hoje. Era um empréstimo que seria pago pela prefeitura, não era a fundo perdido. E agora ele vem com esta com este jogo de palavras. Queremos ver ação, governador. Chega de enrolar.” desabafou Rossoni.

NÃO FAZ E QUER SE APROPRIAR DO QUE OS OUTROS FAZEM


O caso é que este governo não consegue produzir uma grande obra. Por sinal, os esforços dos governador Requião são mais voltados para destruir do que para construir. A grande obra poderia ser realizada no Porto de Paranaguá, com uma dragagem e o afundamento do Canal da Galheta, mas falta competência para o irmão Eduardo para tal tarefa. Ele levou cinco anos para admitir o fracasso e agora, sabiamente entregou a demanda ao Ministério do Portos, o que pode ser a salvação do terminal.
Outra grande obra que o governo poderia realizar também seria no porto, com a construção do Cais Oeste, mas este não sai mesmo porque o governador devolveu o dinheiro que o presidente Lula liberou para obra, dizendo que faria pela metade do preço, mas até agora não conseguiu bater um prego lá, porque ninguém topou a parada dele.
Como o Estado está paralisado por toda sorte de idiossincrasias, o governo tenta meter bedelho e pegar uma carona com quem está trabalhando e obtendo resultados. Ele tenta rapinar todo mundo, até obras do governo federal. A situação era tal que o deputado André Vargas, na época em que presidia o PT nativo, teve que fazer uma cartilha para separar alhos de bugalhos e dizer que o Estado estava recebendo repasses de recursos e muitas obras que Requião assumia sem nenhum pudor, eram na verdade projetos do governo Lula. Alguém aí lembrou dos Irmãos Cara-de-pau?

quarta-feira, 28 de maio de 2008

GOVERNO FORÇADO A DESCONTAR FALTAS DO SALÁRIO DE PISSETI


Para tentar diminuir o estrago da Operação Paraguai, na qual mandou às custas do contribuinte paranaense, o secretário da Comunicação Social, Airton Pissetti, fazer campanha para Fernando Lugo, o presidente eleito do Paraguai, o governo Requião enviou documento à Assembléia em que informa que cortou R$ 6.757,67 do salário de março do secretário. O desconto foi feito para compensar as faltas em dias de trabalho que o secretário teve durante o período em que participou da campanha de Lugo, no Paraguai.
O presidente da Comissão de Comunicação da Assembléia, Marcelo Rangel (PPS), que havia feito o pedido de informações, disse que o documento oficial prova o uso irregular do dinheiro público. “O Judiciário deve se manifestar agora porque ficou comprovado que houve ato de improbidade administrativa”, disse.É bom que se diga que Airton Pisseti estava viajando ao Paraguai na surdina e só assumiu que estava fazendo campanha porque foi denunciado na imprensa. Para justificar a operação, criou um festival de mentiras de que só viajava nos finais de semana e que pagava as viagens com seu dinheiro, o que se comprovou mais tarde que não era verdade, como tudo que o secretário e seu governo defendem.

BANCO SANTOS E INTERBRAZIL CAEM NO ESQUECIMENTO


Volta e meia estatais do Paraná são flagradas em negócios nebulosos. Agora que vem à tona a questão da ParanáPrevidência, não custa nada lembrar que fim levou aquele dinheirão que foi aplicado no Banco Santos, pela Fundação Copel. Foram R$ 37 milhões, que ficaram retidos com a decretação da falência do banco em setembro de 2005. E o governador Requião não deu um pio sobre o assunto. Um escândalo deste tamanho seria o suficiente para lhe custar o cargo mais imputabilidade criminal, mas isso em locais em que as instituições funcionam de verdade. E a contratação de seguros fictícios da Interbrazil, em valores milionários pela Copel e a Sanepar? Também ficou tudo abafadinho. O governo até hoje não explicou se foi enganado ou se era sócio na fraude, ou as duas coisas...

A FORTUNA DA PARANÁPREVIDÊNCIA E INVESTIGAÇÃO DA PF


O pessoal da ParanáPrevidência decidiu resgatar rapidinho os R$ 50 milhões que a instituição havia aplicado no banco UBS-Pactual, Bradesco e Unibanco após denúncia da imprensa e a convocação pela Bancada de Oposição da Oposição na Assembléia, do diretor-financeiro Mário Lobo Filho e demais dirigentes da ParanáPrevidência para explicar a operação. Além de desrespeitar ordem expressa do governador Requião, de que os recursos do fundo de pensão dos funcionários só deveriam ser aplicados em bancos estatais e atividades que não envolvessem risco, o investimento no UBS-Pactual não poderia acontecer em pior momento. O banco de investimentos foi investigado pela Polícia Federal, no que se chamou de Operação Kaspar 2, a qual flagrou executivos do UBS como responsáveis por apresentar empresários brasileiros ao esquema de evasão de divisas controlado pela doleira Claudine Spiero. Os deputados querem saber por que a diretoria contrariou a ordem do governador e qual o critério usado para escolha do banco UBS-Pactual.

ROMBO NA PARANÁPREVIDÊNCIA

“O estado do Paraná está inadimplente com a ParanáPrevidência em quase R$ 1 bilhão. É um rombo que vai estourar na mão do próximo governador e que ameaça o melhor sistema previdenciário do Brasil.”
Do deputado tucano Valdir Rossoni, ontem, na Assembléia, ao anunciar a convocação do presidente e diretor financeiro da para prestar esclarecimentos sobre as aplicações do fundo de pensão.

MAURÍCIO TENTA LIMPAR A BARRA DOS LARANJAS


O maior secretário de Educação da família Requião, Maurício, tenta obter um salvo-conduto para o seus polêmicos televisores laranjas, aqueles que foram superfaturados em R$ 5 milhões. A estratégia do secretário foi a de fazer um consulta no Tribunal de Contas sobre a legalidade da aquisição dos 22 mil aparelhos, que custou aos cofres públicos R$ 18,9 milhões. Se o TC, dizer que "nada consta", Maurício sai saltitando com a cartinha porque sua farsa será legitimada, caso contrário provavelmente vai lavar as calçadas do TC com o apoio da turma do Doático, o que por sinal viria a calhar. A Oposição já comprovou que o preço pago pelo governo foi exorbitante, ao adquirir um televisor da mesma marca, melhor equipado por um preço mais barato, sem contar que ainda comprou no varejo, operação onde não existe a isenção de ICMS, diferente de um grande pedido como o que requisitou o governo. Com a palavra o Tribunal de Contas...

terça-feira, 27 de maio de 2008

BARBEIRAGEM DO GOVENO PENALIZA DONOS DE CARROS NOVOS


Você comprou carro novo este ano? Então já deve ter recebido uma cartinha do Governo Requião, dizendo que embora você tenha recolhido o valor do IPVA numa só vez, você ainda é devedor na Secretaria da Fazenda. Sinistro não? Motivo: a nova redação dada pela Lei 15747, que o governo fez passar na marra na Assembléia ativando o rolo compressor da base aliada, que eliminou o desconto de 5% para pagamento do IPVA de veículos novos.
A barbeiragem da Secretaria da Fazenda foi ter emitido a cobrança do IPVA com desconto “indevido” e agora se vê na obrigação de cobrar a diferença, porque não pode abrir mão de receita sem amparo legal. Pior para o contribuinte que morre como mais este mico e precisa correr atrás para regularizar sua situação, entrando no site (www.fazenda.pr.gov.br), para imprimir as guias e pagar nas agências bancárias. O prazo vai até 30 de junho. Quem não pagar, será inscrito na dívida ativa.
Este governo é cheio de surpresas. O contribuinte paga um imposto e aí descobre que ainda está devendo. Não é de hoje que contas estranhas estão sendo feitas da Fazenda estadual, até balanços mandrakes já foram apresentados na Assembléia, o que mostra despreparo e improviso. Por isso que as finanças do Estado vão mal. O governo gasta sem critério e torna a arrecadação punitiva ao contribuinte ao contribuinte.

AÇÃO NO STJ PODE FORÇAR GOVERNO A DEVOLVER DINHEIRO AO CONTRIBUINTE


Para o contribuinte, resta uma esperança: a ação que o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB) impetrou no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo que seja revogada a lei que estabeleceu a cobrança do IPVA deste ano. O argumento é que o governo não respeitou o princípio da anterioridade para vigorar a lei. Se o STJ deferir o pedido, automaticamente passa a valer o desconto de 15% praticado no ano de 2007 e aí o governo terá que devolver dinheiro ao contribuinte. Está nas mãos da Justiça.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

LIVRE DA AFTOSA, MAS NÃO DOS INCOMPETENTES

Produtores do Paraná jogavam leite fora porque não conseguiam vender: mais uma obra do Governo Requião.

Uma notícia muito aguardada pelo agronegócio paranaense. Finalmente, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), declarou o Paraná área livre de aftosa com vacinação. Desde outubro de 2005, o setor vive mergulhado neste pesadelo que causou prejuízos financeiros na casa do bilhão, fechamento de frigoríficos e extinção de postos de trabalho, mercados mundiais que antes churrasqueavam com as nossas reses, viraram às costas e os efeitos atingiram até suinocultora.
Tudo isso graças ao cochilo memorável do governador Requião, que relegou migalhas para a agricultura no Orçamento do Estado, coisa de pouco de 1%. Com tão pouco dinheiro, não era possível fazer vigilância sanitária dos rebanhos e deu no que deu. Verdade que não foram encontrados vestígios do vírus nos nossos rebanhos, mas mesmo assim milhares de cabeças foram cruelmente abatidas a tiros de espingarda, num espetáculo desumano que marcou nosso Estado pelo uso da truculência para resolver um enorme problema, criado pela falta de competência. Nada que fuja ao estilo dos atuais gestores.

VIAGEM DE REQUIÃO ENGASGA IATAURO


Rafael Iatauro, chefe da Casa Civil, se engasgou para explicar o que o governador Requião foi fazer na Alemanha, conforme mostra gravação postada no Blog do jornalista Fábio Campana (www.fabiocampana.com.br). O homem se bate para conseguir decifrar a Sigla ONU e pedala numa tal "Organização da União", parece disco riscado. Nenhuma novidade. Este governo nunca foi firme nas respostas, sempre sai pela tangente, usa evasivas ou tropeça nas palavras, como fez o "estrategista" Iatauro.

OSMAR TRABALHA E REQUIÃO PASSEIA


O senador Osmar Dias (PDT), tenta mais uma vez limpar a barra do Paraná. Acaba de protocolar na CAE – Comissão de Assunto Econômicos do Senado -, um novo projeto de resolução que isenta o Paraná de pagar a salgada multa de R$ 5 milhões mensais, imposta pela Secretaria do Tesouro Nacional, devido aos títulos podres do Banestado.
Enquanto isso, o governador Requião passeia pela Alemanha, curtindo a paisagem da belíssima região da Westphalia. Diz ele que a esticadinha está saindo do seu bolso, mas será que o governador desta vez abriu mesmo a carteira? Façam suas apostas!

PENTE-FINO NO CALHAMAÇO


Depois de uma longa espera, a Bancada de Oposição recebe hoje as informações sobre os gastos do governo estadual com cartões corporativos, que já chegam a R$ 270 milhões. Os dados foram enviados pela Secretaria de Administração em 120 volumes quase um mês após a decisão do desembargador Rosene Arão de Cristo Pereira que obrigou o Estado a prestar as informações. “Bastava atravessar a rua, mas o governo se perdeu no meio do caminho. Até que enfim conseguiram encontrar o endereço da Assembléia”, ironizou o deputado Valdir Rossoni (PSDB). Rossoni vai colocar técnicos para avaliar os dados. “Só espero que não seja um calhamaço com informações não solicitadas e sem critério de ordenamento, como fez a Sanepar recentemente no caso das desapropriações de terrenos em Piraquara”, completou. Quem também procedeu da mesma forma foi o Secretário de Educação, Maurício Requião, que enviou pilhas de caixas com informações sobre viagens, quando o a requisição dos deputados eram das despesas globais feitas com cartões corporativos da pasta. Sempre assim, o governo se faz de mal entendedor quando lhe convém.

GOVERNO FEDERAL VAI DRAGAR O PORTO


Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. O ditado serve para ilustrar o caso do Porto de Paranaguá e a luta da bancada de Oposição em cobrar, quase que diariamente dragagem e uma administração profissional para Paranaguá. Pelo menos um dos objetivos parece ter sido alcançado, na opinião do deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder do bloco.
De acordo com ele, as seguidas cobranças dos deputados em relação aos problemas da falta de dragagem no Canal da Galheta foram determinantes para a inclusão do Porto de Paranaguá no Plano Nacional de Dragagem. “Enfim, a Appa decidiu apresentar os estudos necessários. O superintendente Eduardo Requião foi vencido pelo cansaço e agora parece estar acordando para os graves problemas do Porto”. Aleluia!

terça-feira, 20 de maio de 2008

NEM UM PIO DO PREÇO DOS LARANJAS


O melhor secretário de Educação da família Requião, o Maurício disse que seus televisores laranjas estão funcionando, ao contrário do que a imprensa havia publicado de que um software estaria travando as traquitanas. Maurício criticou a imprensa, deitou e rolou... Toda a valentia do secretário cai por terra quando o assunto é o preço dos ditos televisores. Disso ele não deu um pio, uma única palavra. Até hoje ninguém do governo deu explicações convincentes que justificassem o preço absurdo dos televisores cobrado pela Cequipel e pago regiamente pelo governo sem nem contestar. É incrível que o governo do Estado tenha pago R$ 860,00 a unidade dos televisores, numa transação com custo de R$ 18,9 milhões, fora os racks que foram comprados depois e o custo de armazenagem. O líder da oposição adquiriu uma TV da mesma marca (CCE), com as mesmas especificações, e ainda melhor equipada (com DVD), ao preço de R$ 730. E olha que foi comprada no varejo, sem isenções de ICMS, benefício que o lote de 22 mil aparelhos adquirido pelo governo, certamente teve. Mas isso o secretário não explica, não sabe, não viu, muito pelo contrário...

RISCO DE NAVEGAÇÃO NO PORTO


Nada animadores os comentários do engenheiro naval Guert Prange, que foi à Assembléia Legislativa falar sobre a dragagem do Canal da Galheta no Porto de Paranaguá, atendendo convite do líder da Bancada de Oposição, deputado Valdir Rossoni. “Há risco de que por algum erro, azar, imperícia ou golpe fortuito um navio encalhe no canal da Galheta, o que trancaria a porta de entrada da ‘casa’. Se isso acontecer, a retirada do navio poderia ou não demorar. Se demorar, ficam fechados os Portos de Paranaguá e Antonina”, avisa.
Numa escala de zero a dez, o risco disso acontecer, na opinião de Guert Prange é de nove. O engenheiro não reza pela cartilha da oposição ou situação, trabalhou como draguista durante dez anos e já integrou a comissão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.
Mas o maior administrador de portos da família Requião, Eduardo não enxerga estes diagnósticos. Teve a coragem de dizer para o ministro dos Portos, Pedro Brito que pretende pagar não mais que R$ 7 pelo metro cúbico dragado, mas ouviu de assessores do ministro que o preço de mercado é de mínimo R$ 12,00, daí a sua dificuldade de encontrar uma empresa que dê um trato no Canal da Galheta. Aliás, é bem estranha esta estratégia maluca do governo de ficar regulando dinheiro para uma obra da maior prioridade que é a dragagem, enquanto deixa correr frouxo os gastos com viagens, que já estão na casa dos R$ 210 milhões. Alguém pode explicar isso?

COM INVASÕES, NÃO HAVERÁ PAZ NO CAMPO!


O deputado Élio Rusch (DEM) acompanhou o protesto dos agricultores em Cascavel e considera que a paz no campo, só virá quando “acabar com a invasão de terras. A máxima que diz que não se faz reforma agrária onde haja invasão deveria ser empregada”. De acordo com eles, ao contrário do que prega a retórica gasta do MST, os agricultores são favoráveis à reforma agrária, mas repudiam a baderna e a usurpação de direitos. “Todos são favoráveis à reforma agrária, mas demonstram preocupação com os rumos que a situação está tomando. São inúmeras áreas invadidas, com reintegração de posse já expedida pela Justiça, mas que o Governo do Estado não cumpre”, contou.

ENVERGONHADO, REQUIÃO VAI BANCAR PARTE DA VIAGEM


O governador Requião se sentiu melindrado com os gastos milionários com viagens e anunciou que vai pagar parte das despesas da atual turnê pela Alemanha. O governador disse que a participação do COP9 será paga com recursos do Estado e a habitual esticadinha que ele costuma dar em todos os périplos, sairá do seu bolso. Quem vai fiscalizar para garantir que o governador abriu a carteira?
Segundo dados da bancada de Oposição, entre 2003 e 2007 o governo Requião gastou R$ 210 milhões com diárias, passagens e hospedagem de viagens de servidores públicos. Somente a Governadoria – que atende diretamente a Requião e os assessores mais diretos, gastou, entre janeiro e novembro do ano passado, mais de R$ 1,5 milhão em viagens internacionais, incluindo passagens, diárias e gastos pessoais. Nem banda de rock tem um orçamento deste tamanho.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

PISCA-PISCA DÁ MULTA MILIONÁRIA À COPEL


A Copel, que já foi exemplo de eficiência e de orgulho paranaense acaba de tomar uma multa pesada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em razão de deficiências no fornecimento aos consumidores ao longo de 2007, informa o colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo. É o segundo ano consecutivo que a estatal leva um puxão de orelha da Aneel, que este ano veio acompanhado de uma sanção no valor de R$ 30,5 milhões. A tunga é a maior recebida pelas demais empresas que apresentaram maus serviços. Para se livrar da cacetada, a Copel foi obrigada a firmar um Termo de Ajuste e Conduta, onde se compromete a aplicar valor equivalente em obras de melhoria da qualidade do serviço nas regiões onde o vagalume (pisca-pisca), foi mais intenso. Os consumidores atingidos aplaudem.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

TRATORAÇO CONTRA A CONIVÊNCIA DO GOVERNO REQUIÃO COM O MST


Agricultores da região Oeste (aqueles que trabalham, bem entendido), fazem um tratoraço hoje, em Cascavel para protestar contra a conivência do governo Requião com o MST - Movimento Sem Terra. De acordo com as lideranças, o setor rural não aguenta mais ver o MST deitar e rolar e região, ocupando terras produtivas, usando até armas em suas ações enquanto o governo assiste de camarote.
Os ruralistas entendem que foram feitas pouquíssimas reintegrações de posse e que é muito cômodo para o governo deixar o pessoal nas terras dos outros. Os fazendeiros não são contra a reforma agrária, mas condenam a baderna que o MST promove, depredando propriedades, incitando a violência, sem sofrer as sanções legais.
Os produtores da região de Cascavel acham injusto este posicionamento do governo Requião e avaliam que não merecem serem relegados ao abandono. Lembram que quando chegaram na região, há 40 anos, tiveram que trabalhar para conseguir a terra e ninguém foi lhes perguntar se precisavam de alguma coisa, ninguém lhes entregou cesta básica ou lhes deu verbas públicas ou cobertura da polícia. Pelo contrário, nem hospital havia, era tudo estrada de chão, e que hoje a região se encontra desenvolvida graças à atividade agrícola.
Os proprietários de terra avaliam que agora que tudo está pronto é muito fácil chegar lá e montar acampamento e exigir terra. Este descaso com o setor alimenta sentimento revolta, que cria as milícias armadas na região. A tensão é muito grande por conta da omissão do governo do Estado, coisa que em passado recente já resultou em morte.

INTERVENÇÃO BRANCA PARA EVITAR CONFLITO NO CAMPO EM CASCAVEL


Deputados federais que visitaram a região Oeste para avaliar os níveis de tensão entre fazendeiros e MST saíram de lá alarmados. A idéia é pedir interferência da Polícia Federal, para tentar compensar a total omissão da polícia paranaense, por ordem do governador Requião. Os deputados perceberam que se deixar como está, uma tragédia pode acontecer a qualquer momento em Cascavel, porque o conflito no campo está deflagrado. É uma intervenção federal diante da falta de pulso e competência do governo Requião para fazer valer a lei e propor soluções.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

NEM PREFEITO, NEM REITOR


É isso mesmo. Se o professor Carlos Augusto Moreira Júnior insistir na aventura de se candidatar à Prefeitura de Curitiba pelo PMDB, como quer o seu guru o governador Requião, além do fracasso inevitável nas urnas, vai perder o cargo de reitor na UFPR – Universidade Federal do Paraná. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exige que o reitor renuncie ao cargo até dia 5 de junho se quiser se manter candidato.
Moreira tencionava se licenciar para cumprir tabela no pleito de Curitiba e depois reassumir suas atividades na UFPR como se nada tivesse acontecido, mas esqueceu de combinar com o TSE. Se o reitor desistir, tem muita gente de olho na vaga dele.

TCU CANETEIA CURSOS DE PÓS DA FEDERAL


E por falar em reitor, a Gazeta do Povo publica hoje extensa reportagem sobre irregularidades na UFPR, detectadas pelo Tribunal de Contas da União. O problema é sério a ponto de serem suspensas 40% das turmas de cursos de pós-graduação. O TCU encontrou uma série de problemas, dentre eles o mais grave trata da relação da UFPR com a Funpar – Fundação da Universidade Federal do Paraná, que mantém os convênios para a realização dos cursos de pós. Ali foi constatado que os mesmos professores e servidores ofertavam cursos sistematicamente, quando deveriam fazê-lo apenas esporadicamente como manda a lei. A suspensão das novas turmas pode causar rombo de R$ 500 mil no Fundo de Desenvolvimento Acadêmicos da UFPR, cita a Gazeta do Povo. O TCU determina que os cursos que a UFPR firmar coma Funpar tem de ser mediante contrato e não convênio. Caso isso seja desrespeitado, o TCU pode aplicar uma multa de até R$ 15 mil ao reitor Carlos Eduardo Moreira, fora as sanções legais.

FUROS NAS CONTRATAÇÕES DA FUNPAR


Além de exigir mudanças nos cursos de pós e vestibular da Federal, o TCU toca numa questão nevrálgica da Funpar, que é a contratação irregular de funcionários. Não é de hoje que a Bancada de Oposição vem apontando problemas neste quesito, principalmente no tocante à TV Educativa, também via convênio. O TCU diz que a UFPR nada fez para conter a contratação de terceirizados nos últimos seis anos. E diz que mesmo no caso do Hospital das Clínicas, onde foi aberto um precedente, devido à urgência da demanda, o procedimento era de que fosse feita a substituição gradual do terceirizados por pessoal graduado, coisa que não aconteceu.

TUDO CERTO, NADA RESOLVIDO

Desta vez a culpa não é dos televisores laranjas. O governo explicou que os ditos softwares que estão sendo encomendados pela Secretaria de Educação, serão disponibilizados aos professores para preparação aula. Citamos neste espaço que os programas seriam um requisito para o funcionamento dos televisores laranja, mas diz o governo que não é caso.
No entanto, os aparelhos ainda não estão funcionando, apesar de toda a gastança para torná-los aptos. E o governo ainda deixa a porta aberta, admitindo que a sua implantação "é um processo em movimento", o que para bom entendedor significa que ainda está longe o dia em os alunos poderão desfrutar deste caro benefício.

FARRA DE CARGOS NOS HOSPITAIS


Ao acionar o seu rolo compressor na Assembléia, primeiro para a aprovar a farra dos cargos na área da sáude, e em seguida para conceder um mísero de reajuste de apenas 5% para os servidores, sem data marcada para vigorar, o governo mostrou mais uma vez que o empreguismo continua a todo vapor e que só é bom em arbitrar aumentos salariais quando está fora da sua esfera.
No caso da farra dos cargos, os 182 criados na área de saúde, para colocar em funcionamento os hospitais regionais, a tendência é que eles sejam mais um instrumento político na mão do governador, já que a a base aliada derrubou a obrigatoriedade de concurso público, conforme estabelecia emenda do deputado Reni Pereira.
"Nós sabemos como o governador gosta de empregar parentes e compadres. Por que será diferente com os hospitais?", indaga o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni.

CORTESIA COM O CHAPÉU ALHEIO


No tocante aos reajuste dos servidores, a máscara caiu completamente. O governo chegou a detonar Mauro Moraes da Comissão de Constituição e Justiça, tudo porque ele estava propondo emendas que ampliassem o percentual ao funcionalismo público. O governo veio com o argumento furado que 5% era o limite do suportável para as finanças do Estado, caindo novamente em contradição. Há poucos dias gabavam-se de ter conseguido aumentar a arrecadação. Então, qual seria a razão para não dividir com os servidores? O bordão do governo não é opção preferencial pelos pobres? Ou servidor não é pobre? E outra: o índice proposto de 15% para o funcionalismo pela Oposição era exatamente igual ao reajuste aplicado no mínimo regional, que o governador Requião decidiu para a iniciativa privada e anunciou com pompa e circunstância junto a uma curriola de sindicalistas. "Cadê o ânimo do governador na hora de estender o mesmo benefício para os servidores? Agora ficou provado que Requião gosta mesmo é fazer cortesia com o chapéu dos outros", criticou Rossoni.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A DENGUE VEM AÍ?


Passou batido entre a diatribes da Escolinha um alerta sério feito pelo secretário de Saúde, Gilberto Martin. Nas palavras dele, se nada for feito, o Paraná enfrentará uma epidemia de dengue sem precedentes. Se o governo está admitindo que os esforços oficiais feitos podem não ter nenhum efeito prático para combater o mosquito é porque a situação é grave e já serve como salvo conduto para um eventual desastre que pode estar logo ali na frente.
Em 2007, ano do pico da incidência da doença, o Paraná teve mais de 25 mil casos confirmados e, nos primeiros meses deste ano, são 435 casos confirmados. Diante do tamanho do problema, até o governador Requião que normalmente escorraça os alarmistas de plantão, mesmo quando este têm razão (vide o caso do Porto de Paranaguá), ordenou que a Secretaria de Comunicação faça jornais para orientar a população a combater a dengue.
Mais uma medida puramente pontual para enfrentar um problema que precisa do envolvimento da vontade do poder público, da mudança da cultura da população, combate à pobreza e investimento alto em medicina comunitária, tarefas com envergadura grande demais para um governo que não consegue nem botar para funcionar os hospitais regionais.

PEDÁGIO E CALADO

DATA: Pinçada da coluna da Ruth Bolognose:

Da série 'Paródias Políticas'
Em Paranaguá o mote da campanha do governador Requião sobre o Pedágio ''ou abaixa ou acaba'' foi adaptado ao principal problema do Porto:

''Ou o calado abaixa ou o Porto acaba''.

COHAPAR PAGA BANQUETES EM RESTAURANTES DE LUXO


Diz o ditado que o peixe morre pela boca e parece ser este o caso do ex-deputado Rafael Greca, diretor-presidente da Cohapar. Matéria divulgada pelo Jornal do Estado aponta que a Cohapar gastou, entre fevereiro de 2007 e abril deste ano, mais de R$ 27 mil com despesas de alimentação de Greca. A Cohapar bancou jantares em restaurantes de luxo em Curitiba, como o Ille de France, especializado em cozinha internacional de alto padrão. Os banquetes não faziam parte de compromissos oficiais da companhia. A Cohapar explicou que além do salário de R$ 13.355,00 - Greca tem direito ainda a uma verba de representação no valor de R$ 8.806,00, na qual está incluído o vale alimentação. E pelo jeito ele não se fez de rogado. Além do Ille de France, Greca visitou o restaurante do Graciosa Country Club, Anarco Empório Restaurante, Ka Kiun Kim Cozinha Oriental, Estrela da Terra, La Pasta Gialla, Karbonel Frutos do Mar, Churrascaria Alto da Glória, Alma Lusa, Ponte Vecchio, Churrascaria do Erwin, entre outros. Nada contra o fato de Greca ser apreciador da boa mesa, contanto que não use dinheiro público. A Cohapar foi constituída para criar programas que facilitem o acesso das camadas de baixa renda à casa própria. E não para ficar pagando conta de restaurante bacana. Quando isso não acontece o surrado bordão da “opção preferencial pelos pobres” fica só no discurso.

DÍVIDAS GRAÚDAS E CABIDES DE EMPREGO AFUNDAM A COHAPAR


Não é só pelos hábitos alimentares que se mede a gestão na Cohapar. Há poucos dias, o deputado Élio Rusch, denunciou a grave crise financeira na companhia. Comenta-se na praça que é a pior crise financeira e administrativa da história da companhia. A situação teria se agravado a partir de fevereiro do ano passado, justamente quando Greca assumiu a presidência. A dívida com os fornecedores estaria na casa dos R$ 8 milhões.

Outra questão complicada é que Cohapar foi contaminada como as demais estruturas de governo pela praga do cabide de emprego. Consta que os cargos tercerizados, que eram 289 - antes da posse de Greca – já chegariam a 777. Além disso, o aumento de funcionários já teria feito dobrar o gastos mensais da empresa com pagamento de salários.
Já se fala em cortar a cabeça de pelo menos 200 funcionários para tentar equilibrar as finanças. A situação é tão delicada que até o governador Requião, admitiu o inchaço, ao comentar o assunto na Escolinha, no último dia 8. “A Cohapar tem 772 funcionários. São funcionários demais. E já fiz essa crítica em outra ocasião”. Pelo jeito, não deram ouvidos ao governador.

terça-feira, 13 de maio de 2008

CINCO ANOS SEM CURSO DE MEDICINA


O deputado Plauto Miró Guimarães (DEM) não esqueceu de pontuar que na última segunda-feira (12/05), fez cinco anos que o governador Requião barrou o curso de Medicina em Ponta Grossa. Curiosamente, deste período em diante eclodiu na cidade uma crise sem precedentes na área de saúde, culminando na morte de centenas de pacientes por falta de leitos de UTI. E por conseqüência, rendeu ao governo um empedernido opositor, o promotor Fuad Faraj, que só faltou tirar o escalpo do antigo secretário de Saúde, Cláudio Xavier. Tudo isso, somado ao atraso na entrega dos hospitais regionais, que até agora só ficaram no papo, rendeu um desgaste gigantesco ao governo. Tem remédio?

MAIS R$ 500 MIL PARA TENTAR FAZER OS TELEVISORES LARANJAS FUNCIONAREM


Os 22 mil televisores laranjas superfaturados, adquiridos pelo governo Requião vão custar mais uma fábula para o bolso do contribuinte, alerta reportagem do Jornal de Estado de hoje. A aquisição, permeada de vícios já custou R$ 18,9 milhões aos cofres públicos, mas este ainda não é o custo final. O melhor secretário de Educação da família Requião, descobriu que sem um programa de software, a traquitana não funciona.
Pior é que que os defensores do governo haviam argumentado que uma das razões para o custo mais elevado dos aparelhos era justamente o fato de ser dotado de tal diferencial: um programa de computador para gerenciar suas funções. Como mentira tem perna curta, agora se confirma o que todo mundo desconfiava: que os televisores vieram “pelados”, custando os olhos da cara e só nesta brincadeira do software vão consumir mais R$ 500 mil.

OPOSIÇÃO COMPROU TV MELHOR EQUIPADA E BEM MAIS BARATA


No ano passado, o líder da Oposição deputado Valdir Rossoni (PSDB), desmascarou o governo ao comprar um televisor nas mesma características dos “laranjas”, com o adicional de ter DVD embutido, por R$ 739,00. Os laranjados saíram R$ 830,00 a unidade, sem DVD, uma mágica que o governo e a Cequipel não conseguem justificar, porque as desculpas desmoronam como um castelo de carta. A última era esta do software, que acabou de cair por terra. O sistema é necessário para preparação e apresentação das vídeo aulas, justamente o que motivou a compra dos equipamentos. O melhor secretário de Educação da família Requião jogou o pepino para a Companhia de Informática do Paraná (Celepar) para desenvolver o software. E diz que não haverá custos adicionais porque a Celepar é do Estado. Errado de novo. Apesar de ser uma empresa de economia mista (parceria entre o poder público e a iniciativa privada), a Celepar recebe por todos os serviços prestados aos órgãos da administração direta ou indireta do Estado. Pode ir fazendo o cheque...

TVS LARANJA: UM POÇO SEM FUNDO

Para refrescar a memória, não custa dizer que:

  • os televisores laranjas foram superfaturados e saíram por um preço de R$ 18,9 milhões;

  • o governo Requião já teria gasto outro R$ 1,5 milhão no aluguel de um depósito para estocar os televisores e mais R$ 146 mil com o frete;

  • Em pregão eletrônico, realizado no último dia 14 de dezembro, foram adquiridos racks para colocação do equipamento nas salas de aula, resultando em nova despesa de R$ 2.355.349,08.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

BOMBA RELÓGIO DOS PRECATÓRIOS


A edição de hoje da Gazeta do Povo toca no que é o calcanhar de Aquiles do Paraná: a dívida de precatórios, que soma mais de R$ 3,7 bilhões a empresas e pessoas físicas e que pode quebrar o Estado. É um bomba relógio, que o governador Requião faz questão de jogar gasolina em cima, ao fomentar disputas litigiosas com empresas e entidades de classe, seja por rasgar contratos ou através de brigas infrutíferas na Justiça. De acordo com o jornal, são, ao todo, 3.003 precatórios. Por ano, o estado destina cerca de R$ 130 milhões para o pagamento dessas dívidas. São cerca de R$ 10 milhões por mês em precatórios alimentares, referentes a ações decorrentes de revisão salarial, de aposentadoria ou pensão. E o bolo está crescendo. As pendengas com as concessionárias do pedágio, que volta e meia têm suas instalações depredadas por integrantes do MST, está acrescentando alguns dígitos a estes números, coisa de fazer qualquer um que tem juízo arrepiar os cabelos. Não procurem ninguém com este perfil na atual formação deste governo.

PEC DE SIMON PODE TIRAR TC DE MAURÍCIO


Vem do senador Pedro Simon (PMDB), amigo do governador Requião, uma proposta que pode sepultar as intenções macabras de tornar Maurício Requião conselheiro do Tribunal de Contas, a partir da aposentadoria de Henrique Naigeboren. Trata-se da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/08), que está para ser votada na Câmara Federal. A PEC, de autoria do senador Pedro Simon, já foi aprovada no Senado e aumenta para 75 anos a idade para aposentadoria compulsória de membros do Judiciário, e por tabela, dos conselheiros dos tribunais de contas.
Atualmente, a Constituição federal proíbe que alguém com mais de 70 anos possa ser servidor público ou até mesmo nomeado para cargos magistrados.
Com a PEC, Naigeboren poderia permanecer até 2013 no TC paranaense, frustrando as intenções do governador – que deixa termina o mandato em 2010 - de indicar o irmão para o cargo. Mas tem um porém: para que isso ocorra, a matéria deve ser aprovada pelos senadores e sancionada pelo presidente Lula nos próximos 33 dias, já que o afastamento do conselheiro está previsto para o dia 14 de junho. As torcidas se mobilizam ...

RIO DA PLATA ESTAVA LEVINHO, LEVINHO...


O gigante dos mares Rio de La Plata atracou no Porto do Paranaguá neste final de semana, mas consta que saiu só com meia carga. O governador Requião desceu a serra para ver o gigante e falou fitas e bombas sobre o melhor porto do Sul da Galáxia. Ma a verdade é que o comandante Michael Zache, que não é bobo nem nada preferiu sair com pouca carga ao invés de arriscar se atolar no cada vez mais raso Canal da Galheta. Mas o governo só vê o que quer e esta informação crucial não consta no release distribuído pela Agência Estadual de Notícias. Só diz que "foram movimentos de carga e descarga de contêineres". Pelo visto, mais de descarga...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

PISSETI DE CANETA CHEIA!


Boa notícia para a mídia capacho, agências de propaganda amigas do rei, Revista Caros Amigos (putz!) e para o DCI – Diário de Comércio e Indústria, de propriedade do ex-governador Orestes Quércia. O governador Requião está liberando, através de decreto, R$ 10 milhões do orçamento 2008 para a Secretaria de Estado da Comunicação Social para propaganda. Com o repasse, a pasta comandada por Airton Pisseti terá mais de R$ 48 milhões para gastar em ano de eleições municipais.

A Lei Orçamentária Anual (LOA) 2008, encaminhada pelo governo para a Assembléia, reservava apenas R$ 8.292.660,00 para a SECS. Uma emenda apresentada pela bancada governista garantiu outros R$ 30 milhões para a área da comunicação.

E agora já está em quase R$ 50 milhões. Nada mal para quem jurou não gastar um tostão em propaganda, muito menos com a mídia canalha. O governador está preterindo os jornais diários de grande circulação, mas está enchendo os seus amigos picaretas de dinheiro público. E não está recebendo o retorno desejado. Veja o caso de Quércia, que embolsou quase R$ 5 milhões e na primeira oportunidade pulou no barco do PSDB, declarando amor eterno a José Serra.

PROPOSTA INTERDIÇÃO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO


Finalmente a Defesa Civil de Ponta Grossa tomou uma atitude e pediu a interdição total do Instituto de Educação Cézar Prieto Martinez, tradicional educandário da cidade que está caindo aos pedaços, literalmente. O estado da instituição foi amplamente mostrado em reportagens da RPC, mas o governo do Estado, através do Núcleo regional de Educação, disse que a reforma só vai acontecer em julho, e não vê a necessidade de retirar os alunos. O deputado Marcelo Rangel (PPS), já havia alertado para a precariedade do Instituto de Educação, documentando inclusive com fotos os tremendos estragos. Mas o governador e o melhor secretário de Educação da família Requião deram de ombros. Então, o único jeito é interditar o local. A decisão sobre o caso sai ainda hoje. Se fechar, os estudantes serão transferidos para o Campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa, que seriam as instalações mais adequadas para receber esta clientela.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

PORTO NA ESTACA ZERO


O superintendente da APPA, Eduardo Requião, fez adesivo dizendo que o porto dele é o de Paranaguá (pura redundância), mas fazer a dragagem que é bom e necessário para manter o porto funcionando e evitar a interdição, até agora nada. Pelo visto, a turma vai esperar a dragagem do PAC, aquela que o Ministério dos Portos já avisou que fará aqui, mas a questão são os prejuízos que o setor produtivo sofre até que esta obra se torne realidade: os navios tem que esperar até quatro dias na fila e não podem fazer carga total porque correm o risco de encalhar no cada vez mais raso Canal da Galheta.
“Não consigo entender onde o superintendente (Eduardo Requião) pretende chegar. Depois, se acontecer um desastre e o porto ficar paralisado, não venham dizer que ninguém avisou”, resumiu, ao falar de algumas fotos que recebeu e que comprovam a precariedade do porto. Ele sugeriu, ainda, que se forme uma comissão especial para vistoriar o porto, durante um dia inteiro. Rossoni assegurou que não há dinheiro para a dragagem, conforme afirmava o superintendente da APPA. mas como é possível que o melhor porto do sul do mundo esteja na lona? Algo há...

GOVERNADOR E SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO FOGEM DOS PROFESSORES


O governador Requião foi muito valente ao dar 15% de reajuste ao mínimo regional da iniciativa privada, porque o mesmo percentual não se aplica aos servidores estaduais. Para os funcionários públicos, Requião ofereceu minguados 5% e agora tenta enquadrar os deputados da base aliada que emendam a sua proposta na assembléia com o objetivo de corrigir a injustiça. Os professores, por exemplo, reivindicam um reajuste maior do que 5%. Nas contas da APP Sindicato, seriam 38,57%. Mas o governador e seu irmão, Maurício (melhor secretário de Educação da família Requião), correm léguas de um tete à tete com os professores. A segunda tentativa reunião entre a categoria e o governo foi cancelada. E está criado o impasse.
O governador e seu irmão gostam de se vangloriar que gastam 30% do orçamento com Educação. O Tribunal de Contas descobriu vários salamalaques que eles usam para atingir a cifra de gastos, jogando até obras de saneamento para engrossar o caldo. Já que tem tanta disposição para investir em educação eis uma chance de ouro: dar salário digno aos trabalhadores da educação.

NEM UM PUXADINHO!


O vice-líder da oposição, deputado Élio Rusch (DEM), disse ontem que é grave a situação da Cohapar. Segundo ele, de referência nacional a empresa acabou paralisada pela crise financeira. De acordo com Rusch, mais de 50 projetos não saem do papel por falta de recursos e os fornecedores estão há seis meses sem receber. O problema não é programa Casa da Família. Com a casa tudo bem, mas a família...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

MARINGÁ FICA SEM COMBATE ÀS DROGAS


"Temos claro que o narcotráfico é a fonte de geração de toda a violência que temos percebido. E única estrutura de combate na região, ao invés de ser incrementada e receber investimentos, foi desmontada. Isso leva a crer que a secretaria (de Segurança Pública do Estado), ou é conivente ou não tem noção do que é fazer segurança pública".

Everaldo Moreno, presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá, ao comentar o fim da nona Subsdivisão Policial de Maringá - Divisão de Narcóticos, por meio de decisão de Luiz Fernando Delazari. A desculpa do governo é que o setor foi unificado á Nurce (Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos).
O fato é que o corpo mole do governo com relação ao tráfico de drogas é evidente. Curitiba que registra diariamente crimes relacionados com drogas e que tem vários bairros controlados por traficantes, a Delegacia Antitóxicos tem apenas quatro policiais.
A situação é tão grave que a Prefeitura de Curitiba criou a Secretaria Especial Antidrogas, para tentar fazer frente ao narcotráfico, porque se for depender do Delazari...

DEPUTADO TENTA CARONA NA LINHA VERDE


O deputado Kleiton Kielse (PMDB) agora quer dar uma entendido em urbanização e tenta dar pitacos no projeto da Linha Verde. Na verdade, o deputado só quer pegar uma carona na discussão porque já demonstrou que não é do ramo, ao propor a implementação de viadutos e trincheiras além dos já contemplados ao longo dos 18 quilômetros iniciais da Linha Verde, a serem finalizados ainda este ano. O deputado Valdir Rossoni (PSDB) diz que é de desconfiar do interesse repentino de Kielse: “Como acreditar na pessoa que compõe a base do mesmo governo que negou recursos à prefeitura depois que o convênio (da Linha Verde) já estava assinado e que já revogou recursos firmados com Curitiba para outras obras?”, alfinetou, fazendo referência às verbas cortadas pelo governo Requião em 2006 sob alegação furada de dívidas da prefeitura junto ao Estado.

15% PARA OS SERVIDORES JÁ!


A Bancada de Oposição na Assembléia, liderada pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB), vai propor aumento de 15% para todo o funcionalismo público estadual, inclusive a Polícia Militar e a Polícia Civil. O índice é o mesmo aprovado pelo governo para o salário mínimo regional. Rossoni recebeu apelos de todo o funcionalismo público e considera justo que seja arbitrado este reajuste já que o percentual foi definido pelo próprio governador
Requião, que anunciou com pompa e circunstância o valor a ser pago pela iniciativa privada, antes do 1o de maio. Depois de fazer cortesia com chapéu alheio, o governador foi lá sorrateiro e propôs apenas 5% para o funcionalismo. O que é isso, companheiro? Os servidores não merecem 15%? A Bancada de Oposição acha que sim e não quer que o governador se faça de rogado.

terça-feira, 6 de maio de 2008

TÁ EXPLICADO!


Boato que circulava ontem à tarde na Boca Maldita, em Curitiba: A explicação para colocar o secretário Luiz Fernando Delazari, dentro da Sanepar, seria uma tacada de "gênio" do governador Requião, com objetivo de reprimir eventuais pagamentos de aditivos para obras que não foram realizadas, como aconteceu no caso da Pavibras. Delazari tem poder de polícia embora não use, nem quando deve, mas é um bom motivo para o pessoal ficar com as barbas de molho. Vai que um dia o homem acorda atravessado...

DELAZARI NA SANEPAR: A QUE PONTO CHEGAMOS!


O governador Requião acaba de dar mais uma demonstração da falta de seriedade no poder. Ele faz do exercício do cargo uma distribuição de benesses entre amigos apaniguados, sem se preocupar com as demandas da população. Acaba de nomear para o Conselho de Administração da Sanepar, o secretário da Segurança, Luiz Fernando Delazari e a servidora do Tribunal de Contas (TC) Tatiana Bove Iatauro, esposa do chefe da Casa Civil do governo estadual, Rafael Iatauro.
Sobre Tatiana Iatauro, há problemas sérios de conflito de interesses, coisa aliás inerente ao seu marido. Tatiana já era conselheira da Sanepar e no TC ocupa o cargo de chefe da 6ª Inspetoria de Controle Externo, responsável por analisar as contas de órgãos públicos, entre eles a Sanepar. Tudo em casa.
E o que dizer de Delazari? É incompetente para combater a criminalidade e agora vai definir políticas de saneamento? Será que vai ter uma pá à disposição do secretário? E a Pavibras não ganha nada?

NÃO TEM DESCULPA, ROMANELLI!

Esta saiu no Jornal do Estado, refutando os argumentos furados do líder do governo Luiz Cláudio Romanelli, que tentava justificar a sua postura de “quebrar” a multa aplicada pelo não pagamento de pedágio.
“O líder do governo esquece que os cidadãos comuns podem até considerar as tarifas injustas, nem por isso se vêem no direito de desrespeitar a lei, no caso o Código de Trânsito. Até porque, como não possuem imunidade parlamentar, nem são amigos do rei, não contarão com a conivência do Estado para sair impunes”. Falou e disse!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

ADESIVO DO EDUARDO

Circula pelas ruas, um adesivo curioso: "O meu porto é o Porto de Paranaguá". O adesivo traz a marca da Appa - Associação dos Portos de Paranaguá e Antonina.
Há um erro irreparável na "peça" publicitária, que do jeito que foi escrita só pode ser usada pelo superintendente Eduardo Requião, cuja mania é considerar o porto propriedade sua, muito embora ele seja um senhorio pra lá de relapso.

INVESTIMENTO GARANTIDO


O Jornal do Estado revela em sua edição de hoje, como foi um ótimo negócio doar dinheiro para a campanha do governador Requião. As empresas que entraram nesta jogada, estão tendo ganhos lucrativos em negócio com o Estado: já lucraram quase quarenta vezes o volume investido. Nem o mercado financeiro é capaz de proporcionar dividendos tão polpudos.
De acordo com o Jornal do Estado, somente nos últimos 16 meses do atual mandato, dez dos maiores colaboradores de Requião já contabilizam juntos uma receita de R$ 99.731.994,66 nas negociações com o governo. Valor quase 40 vezes maior do que a soma das doações (R$ 2.743.300,00) efetuadas pelas mesmas empresas.
A maior beneficiada é a norte-americana American Bank Note, que fornece carteiras de habilitação para o Detran e envelopes de faturas da Copel, entre outros produtos. A empresa doou sozinha R$ 500 mil para a campanha requianista e, entre janeiro do ano passado e abril de 2008, recebeu mais de R$ 25 milhões pelos contratos que mantém com o estado.

NEM FALÊNCIA IMPEDE CONTRATO DA CTO


Para fazer esta comparação, o JE fez o cruzamento de dados da prestação de contas entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com dados da página oficial do governo na internet (gestao-dodinheiropublico.pr.gov.br). Quem também está se dando bem, segundo o jornal é a Sial Construções, que já ganhou R$ 20 milhões com a atual administração do Paraná. Entre 2004 e 2006, o faturamento ultrapassou R$ 31 milhões. Os valores recebidos nos últimos anos (R$ 51 milhões) pela Sial são aproximadamente 250 vezes maiores que o montante doado na campanha (R$ 205 mil).
A Construtora Técnica de Obras Civis LTDA (CTO) não fica para trás. Antes da última eleição, a empresa já havia recebido R$ 20,4 milhões do governo. Apenas um dia depois da CTO ter dado entrada no pedido de falência, no último dia 5 de setembro, o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Eduardo Requião de Mello e Silva – irmão do governador – assinou autorização, no valor de R$ 36.869.701,30, para contratação da construtora para execução de obras no Porto de Paranaguá. Desde 2007, já foram repassados dos cofres públicos do Estado para a empreiteira outros R$ 17,6 milhões.

CEQUIPEL JÁ FATUROU R$ 21 MILHÕES


Também esta nesta lista, a maior doadora da campanha do governador , a Indústria de Móveis Cequipel Paraná. A empresa se notabilizou por vender os 22 mil televisores laranjas ao governo do Estado, transação esta que se mostrou superfaturada, já que um aparelho com as mesmas configurações custava em torno de R$ 700,00, (isso no varejo) enquanto os fornecidos pela Cequipel saíram R$ 830,00, apesar de terem sido adquiridos no atacado. A empresa já faturou R$ 21.370.597,90 em contratos com a administração direta e indireta do Paraná, desde que Requião foi reeleito. Antes disso, entre 2004 e 2006, os produtos comercializados com Requião renderam outros R$ 5,4 milhões para a Cequipel.