terça-feira, 20 de maio de 2008

RISCO DE NAVEGAÇÃO NO PORTO


Nada animadores os comentários do engenheiro naval Guert Prange, que foi à Assembléia Legislativa falar sobre a dragagem do Canal da Galheta no Porto de Paranaguá, atendendo convite do líder da Bancada de Oposição, deputado Valdir Rossoni. “Há risco de que por algum erro, azar, imperícia ou golpe fortuito um navio encalhe no canal da Galheta, o que trancaria a porta de entrada da ‘casa’. Se isso acontecer, a retirada do navio poderia ou não demorar. Se demorar, ficam fechados os Portos de Paranaguá e Antonina”, avisa.
Numa escala de zero a dez, o risco disso acontecer, na opinião de Guert Prange é de nove. O engenheiro não reza pela cartilha da oposição ou situação, trabalhou como draguista durante dez anos e já integrou a comissão da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.
Mas o maior administrador de portos da família Requião, Eduardo não enxerga estes diagnósticos. Teve a coragem de dizer para o ministro dos Portos, Pedro Brito que pretende pagar não mais que R$ 7 pelo metro cúbico dragado, mas ouviu de assessores do ministro que o preço de mercado é de mínimo R$ 12,00, daí a sua dificuldade de encontrar uma empresa que dê um trato no Canal da Galheta. Aliás, é bem estranha esta estratégia maluca do governo de ficar regulando dinheiro para uma obra da maior prioridade que é a dragagem, enquanto deixa correr frouxo os gastos com viagens, que já estão na casa dos R$ 210 milhões. Alguém pode explicar isso?

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