sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CHUVA NÃO É DESCULPA PARA INCOMPETÊNCIA DA APPA

“Não podemos acreditar que estejam usando como desculpa o mau tempo que tem atingido a região sul do Brasil para a nova suspensão da navegação noturna no Canal da Galheta. As restrições noturnas em Paranaguá têm sido uma constante. Os problemas ocorrem desde 2006 e neste ano já foram três portarias da Capitania dos Portos que proibiram a navegação por problemas nas bóias”.

Do líder da Oposição Élio Rusch (DEM), contestando as explicações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), que contradizem a Capitania dos Portos, órgão da Marinha do Brasil. A Appa alega que houve problemas em apenas duas bóias, de números 4 e 5, que se deslocaram em decorrência das chuvas do último final de semana.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

GOVERNO REQUIÃO PODERIA CORTAR CUSTOS PARA NÃO PRECISAR AUMENTAR LUZ, TELEFONE E GASOLINA

Onde está a contribuição do governo Requião para ajudar a baixar os preços dos produtos para os pobres, além de propor um tarifaço, disfarçado de reforma tributária, que só vai avançar no bolso alheio? Esta é a pergunta que não quer calar.

Se a tunga vai correr solta para empresários pequenos, médios e grandes, cabe indagar porque o governo não corta custos, enxugando os incontáveis cargos em comissão, por exemplo? Com a economia poderia reduzir o aumento das alíquotas do ICMS: ao invés de 26 para 28%, poderia pular para 26,5%, sensível diferença. Porque o governo não quer dar a sua cota de sacrifício, evitando viagens desnecessárias a lugares longínquos e caros, como Dubai e Tóquio?

Ontem, por ocasião da última audiência pública sobre o tema, promovida pela Assembléia Legislativa, na Associação Comercial do Paraná (ACP), o governador Requião saiu-se com o argumento óbvio de que é uma pequena elevação para os mais ricos como forma de compensação, para que os pobres tenham acesso a 95 mil produtos mais baratos.

Mas não é justo que só a sociedade pague por isso. O governador Requião inchou a máquina pública, deliberadamente com a criação de secretarias fictícias e cargos em comissão para abrigar parentes e apaniguados com altos salários no governo. Chegou a brigar no STF para não demitir o irmão, Eduardo, uma prova do quanto a família e amigos se agarram com unhas e dentes nos cargos públicos.

Pelas contas dos deputados de Oposição, o governador Requião já criou 688 cargos em comissão. Por isso tem que ficar inventando tarifaços maquiados de reforma para cobrir rombos de caixa, porque assim não há cofre que agüente!

BLOG CONQUISTA PÚBLICO E COLUNISTAS

Este blog tem sido muito prestigiado pelo público em geral e, principalmente, por colunistas políticos. Agradecemos pela divulgação dos nossos pontos de vistas e por nos ajudar a fazer um contraponto ao governo Requião.
Vamos em frente!

FIEP DIZ QUE MINIREFORMA SÓ BENEFICIA O GOVERNO REQUIÃO

No início de novembro, o secretário da Fazenda Heron Arzua, desfilou pelo Centro Cívico todo pimpão com um estudo da Federação das Indústria dos Estado Paraná (FIEP), que apontava as "vantagens" da reforma tributária disfarçada de tarifaço que ele e sua equipe bolaram, a pedido do governador Requião.

Novembro ainda não terminou e da mesma Fiep saiu um parecer acachapante, mostrando que a dita reforma tributária de Requião não só não trará ganhos para indústria, como provocará perdas e atingirá alguns setores diretamente.

O petardo da Fiep é assinado pelo vice-presidente Evaldo Korstes e sem rodeios diz que "haverão setores diretamente prejudicados – porque não aproveitam os créditos tributários ou porque terão o ICMS dos seus produtos majorados -, setores quase neutros – devido à compensação dos créditos do ICMS sobre energia elétrica – e ainda setores indiretamente prejudicados, notadamente os exportadores que tem dificuldades de compensação financeira dos créditos acumulados."

Que tal, a franqueza do pessoal. E agora, o que diz o secretário Arzua?

Tem mais: "Não encontramos setores industriais claramente beneficiados", prossegue o estudo da Fiep. "Também não percebemos no projeto benefícios competitivos para a indústria paranaense frente a outros Estados. De toda forma, a percepção do setor industrial é de que até aqui a única conta que - em tese – pode se beneficiar é a da arrecadação tributária."

FEDERAÇÃO COBRA MEDIDAS PARA ENFRENTAR A CRISE

A Fiep também toca na ferida da ignorância do governo com respeito à crise financeira global, que já atinge o setor produtivo do Paraná. A única medida do governador Requião até agora foi propor a realização de um seminário, que terá a participação de pensadores obscuros, somados aos seus conceitos equivocados sobre a economia.

Mas a Fiep dá a letra e mostra que o buraco é mais embaixo:

“Todavia, é imperativo levar em conta a nova conjuntura econômica que está em gestação devido à crise financeira global. Isso vai alterar a formação de preços dos produtos e serviços, que sofrerão impactos no curto prazo em virtude de novos custos, notadamente pela alta no custo do dinheiro, redução da confiança do consumidor, volatilidade do câmbio e dificuldades para financiar a safra e as exportações. "

"Desta forma, seria desejável e recomendável que a proposta de alteração do ICMS fosse melhor detalhada, expondo os possíveis impactos esperados dentro de cada categoria de produtos enquadrados, tanto na redução de alíquotas quando no aumento. "

"Entendemos a necessidade desta medida como forma de proteger a economia paranaense de possíveis perdas de competitividade que, em última análise, redundaria em queda da arrecadação para o Estado. "


"Por fim, defendemos que, em caso de aprovação da nova legislação do ICMS, ela precisa contemplar uma clausula de salvaguarda, de forma que setores produtivos que vierem a perder competitividade frente aos seus concorrentes nacionais e estrangeiros possam ter seus negócios protegidos, assegurando assim a manutenção das empresas, dos empregos e do recolhimento de impostos. "

"A salvaguarda também deverá garantir que em caso de desequilíbrio no resultado proposto neste projeto os tributos majorados sejam imediatamente reduzidos. Alertamos, ainda que esta cláusula de salvaguarda deve ser tangível, contemplar métricas e objetivos, e ser de rápida aplicação.”

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

LULA: FAÍSCA ATRASADA COM CATARINENSES

Há dias estamos vendo Santa Catarina se debater com os horrores de uma inundação sem medida, que ceifou quase uma centena de vidas até agora e causou estragos sem precedentes. Só hoje o presidente Lula deu o ar da graça na região devastada, onde existe fome e sede, saques em supermercados e pânico que tomou conta dos moradores.

Lula perdeu a eleição aqui no Sul e talvez por isso tenha resolvido imitar seu colega George Bush, que demorou uma semana para visitar Nova Orleans, devastada pelo furacão Katrina em agosto de 2005. Será que se fosse em outra região do País, Lula ia bancar o faísca atrasada também?

INCOMPETÊNCIA INVIABILIZA O PORTO DE PARANAGUÁ

“A seqüência de erros envolvendo o Porto de Paranaguá já passou do limite de compreensão. E persistir no erro é incompetência. Será que é preciso acontecer uma tragédia no Porto para que algo seja feito por esse governo?”.

Do líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), comentando decisão da Capitania dos Portos, que proibiu novamente a navegação noturna no canal que dá acesso ao porto.

CELSO NASCIMENTO DESTRINCHA A FARSA DA REFORMA TRIBUTÁRIA DE REQUIÃO

O colunista da Gazeta do Povo mostra que os ganhos dos pobres na redução do ICMS será menor que os aumentos na luz e na gasolina. Acompanhe

Um 1.º de abril no futuro da reforma tributária de Requião

Digamos que você seja um daqueles pobres da Carta de Puebla. Ganhou um dinheirinho extra e decidiu dar a geladeira nova para a patroa. Entretanto, como assiste à “escolinha” na TV Educativa, ficou sabendo que o governo quer reduzir o ICMS de 18% para 12%, o que vai fazer o preço da geladeira cair de R$ 1.000,00 para R$ 931,80. Diante disso, prefere esperar que Requião sancione a lei para economizar R$ 68,20.


Como a próxima geladeira você só vai comprar daqui a dez anos (120 meses), a economia média que você fará será de 56 centavos por mês. Certo?


Pois bem: você tem uma Brasília amarela e com ela gasta 80 litros de gasolina por mês. Como o ICMS da gasolina vai subir, os postos já calcularam que o litro ficará 10 centavos mais caro. Logo, você gastará R$ 8,00 a mais por mês para encher o tanque.


Sua conta de luz também sofrerá aumento de ICMS, de 25% para 27%. Atualmente, sem esse aumento, você paga para a Copel R$ 100,00 por mês. Com o imposto maior, R$ 102,81.
Somando os dois aumentos, dá R$ 10,81 de acréscimo no tributo que, sem escapatória, você recolherá para os cofres de Requião todos os meses. Você ainda está feliz com a economia de 56 centavos mensais da compra da geladeira?


Ainda assim, você continuará aplaudindo a “reforma tributária” do governador, pois ele prometeu que vai baixar o ICMS de 95 mil produtos comprados pelos assalariados. Logo, o preço desses produtos vai cair e aí sim você – homem de muita fé – vai compensar com sobra o aumento da luz e da gasolina.


Então, quando a lei for aprovada, você volta ao supermercado e nota que o arroz, o feijão, a farinha e todos os demais produtos da cesta básica estão com os mesmos preços. Por quê? Porque esses produtos já não pagam ICMS. Logo, nesse quesito, a reforma não fará a menor diferença no seu bolso.


E quanto aos produtos que estão fora da cesta básica, mas que também terão ICMS diminuído? Bem, aí depende do supermercado. Ele pode repassar a diferença para você, mas também pode não repassar. O governo não tem como obrigá-lo. Quem vai lucrar com isso? Você?

Isso talvez explique o grande lobby que os supermercadistas fazem para que os deputados aprovem a “reforma” – como se verá na audiência pública de hoje à tarde em Curitiba, última da série que a Assembléia promoveu para debater o projeto com a “sociedade”.

EMPRESARIADO NÃO APÓIA REFORMA "TARIFAÇO" TRIBUTÁRIA

“Com exceção da audiência realizada em Maringá, grande parte das entidades se manifestou pela rejeição do projeto. Nossa opinião é que caso este projeto de lei seja aprovado, a única certeza é que após a noventena, o consumidor paranaense receberá as faturas telefônicas e de energia elétrica majoradas”.

Do líder da oposição, deputado Élio Rusch (DEM), comentando o resultado das seis audiências públicas realizadas no Paraná para discutir a minirreforma tributária, nas quais a maioria do empresariado se posicionou contrária à proposta.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

DRAGAGEM SIM, MAS DENTRO DA LEI!

“Não adianta o governo tentar dar outra interpretação à minha ação somente para se esquivar da responsabilidade de fazer a dragagem corretamente”.

Do deputado Valdir Rossoni (PSDB), autor da ação popular que paralisou o processo de licitação da dragagem do Canal da Galheta, respondendo insinuações do deputado Luiz Cláudio Romanelli, líder do governo de que se o trabalho não sair, terá de responder pelas conseqüências. Para Rossoni, a obra é indispensável, mas o governo tem que seguir o rito legal para realizá-la.

DOM REQUIÃO QUER FECHAR O PORTO

Diante do bombardeio que o Porto de Paranaguá vem sofrendo, o governador Requião disse que só tem uma saída: fechar o porto. A ameaça de Dom Requião foi feita em entrevista à CBN.

O governador não falou em implantar uma gestão profissional no porto, ou criar uma força-tarefa que tivesse a responsabilidade de sanar todas pendências do terminal, que por sinal foram criadas com esmero pelo seu irmão, sem seis longos anos de desatinos no porto.

Fechar o porto não resolve seus problemas. Eles continuam lá e vão se avolumando. Não será assim que o Terminal de Álcool, por exemplo, será viabilizado. Ele foi construído a poucos metros de área residencial por decisão sua, governador e do seu irmão, e por isso foi impedido de funcionar pela Justiça, até que as famílias sejam relocadas.

A ausência de licenças ambientais e técnicas, que resultaram na suspensão da licitação de dragagem, também foi incompetência da equipe da Appa e do governo em juntar os documentos necessários para este processo. Isso explica porque o juiz federal, Roger Raupp Rios, atendeu ação popular proposta pelo deputado Valdir Rossoni (PSDB).

E hoje à tarde, a Capitania dos Portos proibiu a navegação no Canal da Galheta à noite, devido ao assoreamento, que pode causar um acidente de grandes proporções e aí o porto fecha mesmo, não pela vontade do governador, mas acabará interditado pelo governo federal. A Capitania fez isso por maldade? Ou por falta de dragagem, que em seis anos de seu governo o senhor não conseguiu fazer?

Governador, se para a sua família e apaniguados é muito difícil dirigir um porto de forma eficiente, devolva para União. Certamente, um interventor federal saberá o que fazer para que o Porto de Paranaguá volte a ser orgulho dos paranaenses, porque na atual conjuntura é de dar vergonha e o senhor e seus comandados tem todo o crédito por isso.

MEDIDA DE REQUIÃO DEIXA ANTONINA ÀS MOSCAS

Uma medida equivocada do governador Requião e seu irmão Eduardo, há pouco tempo quando este último ainda era o todo o poderoso da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), está custando caro para a cidade de Antonina.

Tudo por conta da decisão que restringiu a movimentação do terminal do porto de Antonina, desde abril que só permite embarcar frigorificados. O resultado é que o Porto de Antonina anda às moscas e o Sindicato dos Estivadores local vem relatando sucessivas demissões.

Na época do anúncio, os irmãos disseram que a medida era para criar o corredor de congelados no Paraná. Criaram mesmo: colocaram Antonina numa gelada. A baixa movimentação do porto e as demissões afetam sobremaneira a economia da cidade, a ponto de os comerciantes desistirem de encomendar mercadorias natalinas, com medo que tudo fique encalhado. Tremenda burrada do governador e seu irmão.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Estivadores de Antonina, Aroldo Cezar da Costa, já foram demitidos mais de 30 trabalhadores. “Há três meses não atraca um navio no terminal. Nossos trabalhadores já estão procurando emprego em outros portos”, comenta.Este é o efeito Requião!

OUTRO "NOVIS FORA" DA TURMA DE REQUIÃO

Até parece piada de mau gosto. Embora todo mundo esteja fazendo as contas em quanto vai cair a atividade enconômica em 2009, a "brilhante" equipe econômica do governo Requião, prevê a arrecadação deve crescer 6% em 2009. Incrível não é.

Pelo jeito eles não lêem os jornais. Ou não entendem o que estão lendo. Além das montadoras de automóveis e metalúrgicas, outros setores estão dando férias coletivas aos funcionários, devido à queda de pedidos. É uma prova cabal que a crise esntre nós e as primeiras demissões já começam a acontecer.

Mas nada disso assusta o intrépido timoneiro do Palácio das Araucárias. Ele já tem a carta na manga para resolver tudo isso. Fará um seminário internacional que vai por fim à crise financeira.
Vai queimar mais dinheiro do ParanáPrevidência, Copel e outras estatais para trazer aquela gente de pensamento rançoso, guardiões do asilo de idéias que se transformou a América Latina. São ideólogos de Hugo Chávez, Rafael Corrêa, Evo Morales, mandatários estatólatras ultrapassados, cujas medidas mais impactantes é de rasgar contratos com o Brasil.

ORÇAMENTO DO PARANÁ É PURA FICÇÃO

Se orçamento público já é uma peça de ficção, o do governo do Paraná, então é praticamente uma minissérie, tipo Lost, com final imprevisível e sempre com possibilidades de reviravoltas dramáticas. O governador Requião se recusa a cortar o Orçamento de R$ 22 bilhões, mesmo sabendo que certamente a arrecadação cairá dramaticamente em 2009, por conta da redução da atividade econômica.

Dias destes, o deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse que o governador pensa que o Paraná está numa ilha e não será atingido por uma crise. Só se for a ilha de Lost (cuja tradução é "Perdidos").
Interessante é que os deputados da base do governador, como o relator Nereu Moura (PMDB), admitem que esta previsão de arrecadação de fato é irreal, levando-se em conta todas as projeções de crescimento de 2009, que apontam para resultados mais magros, mas preferem não contrariar o chefe.

Ou seja, vão deixar para estourar na hora em que o governo for buscar o dinheiro para custear as despesas e ele não estará lá, porque não existe mágica. Daí o corte o virá na marra, no pior momento, em que todos precisam do dinheiro. É o jeito Lost de administrar: um susto a cada esquina, ou a cada moita, como queiram.

Ou isso ou inventa outro tarifaço para aumentar impostos e cobrir o rombo, dá uma maquiada e tenta passar na Assembléia, com a promessa que serão liberados recursos para projetos de deputados. Só não vão prometer demais. Lembrem-se, o Orçamento está curto!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

TCU PEDE QUE GOVERNO REQUIÃO DEVOLVA OS R$ 56 MILHÕES DO PEDÁGIO

Cantamos a bola aqui sobre a fortuna do governo Requião recebe do pedágio e fica quietinho,como se nada tivesse acontecido. Pois bem! Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU), quer que o governo devolva os R$ 56 milhões que recebeu das concessionárias de pedágio, como verbas de fiscalização (nunca nada foi fiscalizado).

Receber uma importância deste vulto e não aplicá-la para os devidos fins é como se fosse uma apropriação indébita e demonstra mais uma vez a vocação deste governo para negócios suspeitos.

Mesmo que o governo não quisesse fazer a fiscalização, poderia tranquilamente abrir mão dos R$ 56 milhões, em troca de uma redução nas tarifas do pedágio, já que se diz tão cioso dos direitos dos usuários. Como se viu, tudo conversa mole. O importante é faturar e não importa se por meios éticos e por ausência deles.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

TVE NÃO É PROPRIEDADE DO GOVERNADOR

“A Justiça tarda mas não falha. A RTVE deve ser usada para fins culturais, jamais para agredir oponentes políticos do governador ou veículos de comunicação. Para quem fala em liberdade de comunicação, como o governador, usar o canal do povo para agredir pessoas é injustificável. E a Justiça está no caminho para barrar esses desmandos do governador Requião. A RTVE é do povo e não do governador”.

Do líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), comemorando decisão da Justiça de cobrar explicações da TV estatal sobre ataques a adversários do “rei”.

PROFESSORA MARLEI DÁ AULA NO GOVERNO

“Se a intenção do governo era estabelecer um salário mínimo teria que ter impacto na carreira. Além disso, pelo menos, 90% dos professores já recebe R$ 1,3 mil e não vemos nesse momento necessidade nenhuma desse projeto. O governador deveria é desistir da Adin e apoiar o piso nacional, que é uma lei justa do ponto de vista político e ideológico.”

Da presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes de Carvalho, criticando o projeto de Requião, fixa um salário mínimo para os professores em início de carreira e não beneficia o restante da categoria.

NOVA AÇÃO ENQUADRA A TV EDUCATIVA

Os ataques que Requião tem dirigido a adversários políticos na TV Educativa, subvertendo o uso de um meio de comunicação estatal, continuam rendendo ações judiciais.

O juiz Jederson Suzin, da 1.ª Vara da Fazenda Pública, determinou que RTVE aponte com ordem de quem estas inserções foram para o ar. A ordem judicial foi dada no último dia 7 de novembro, e faz parte da ação popular que tramita na 1.ª Vara, de autoria do deputadoValdir Rossoni (PSDB).

O Objetivo é óbvio: ver se a RTVE avoca para si a responsabilidade por estes ataques, e neste caso haveriam sanções a serem propostas ao diretor da emissora. Ou se reafirma o que todo mundo já se sabe: que age de acordo com o que determina o governador, fato que deverá engrossar o corolário de ações judiciais contra o titular do cargo, bem como as multas por reincidência, que já estão na casa do R$ 650 mil. Na verdade, o ideal é que as duas coisas aconteçam.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

GOVERNO GANHA GRANA PRETA COM O PEDÁGIO

Mais uma prova de que o governo Requião não faz o seu papel, quando se trata de pedágio, e por isso tem que se esmerar numa gritaria inútil para tentar iludir alguns incautos com a sua cruzada contra as concessionárias.

O líder da Oposição na Assembléia, deputado Élio Rusch divulgou que entre 2003 e 2007, o Governo Requião faturou R$ 56 milhões com as taxas repassadas. O dinheiro deveria ser usado pelo DER para fiscalizar o trecho pedagiado das estradas, mas o governo jamais deu o ar da graça para ver o trabalho.

Interessante que o governo Requião nunca cogitou em devolver os valores. Embolsou tudo quietinho e não diz que destino deu ao montante. Já que Requião diz se incomodar com o alto custo das tarifas, poderia propor às empresas que ao invés de repassar estas altas somas ao governo, deveriam reter o montante e reverter em favor do usuário, baixando o custo das tarifas.

Mas que nada. O negócio é ficar com a grana e ainda sair dando pedrada nas concessionárias. E o usuário que se lixe. Siga em frente, Requião!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PROFESSORES DESMASCARAM REQUIÃO

Quem ainda está achando que o governador teve uma recaída de bondade, ao propor o piso de R$ 1.392,00 aos professores do Paraná, trate de rever seus conceitos. A Associação dos Professores do Paraná (APP), fez um levantamento e constatou que 80% dos professores já ganham valores até superiores a este.

A APP briga pelo piso nacional porque além de regulamentar o valor dos vencimentos, este estabelece percentuais de reajuste, defende direitos dos inativos e prevê o aumento da hora-atividade em 10%. Por este último quesito, Requião se virá obrigado a contratar mais de seis mil novos professores.

Mas não é o governador que se gaba que o Paraná disponibiliza 30% do orçamento para gastos com educação? Olha a oportunidade aí...

QUEM ESTÁ MENTINDO SOBRE AS OBRAS PARALISADAS?

Alguém está mentindo no caso das obras públicas paralisadas por problemas no Estado. O secretário de Estado de Obras Públicas, Júlio Cesar Souza Araújo Filho, disse na Comissão de Obras públicas da Assembléia, para quem quisesse ouvir que são 800 obras com problemas no Estado.

O governador Requião ficou fulo, dirigiu impropérios à Gazeta do Povo e disse que não são apenas dez obras nesta condição.

O governador é useiro e vezeiro e aumentar ou diminuir números, conforme a ocasião. Esta seria só mais uma vez. Quanto à Gazeta, os jornalistas festejam. A Redação só ficará preocupada quando receber um elogio do governador...

GOVERNO ENROLA POLICIAIS COM PCCS

Policiais civis do Paraná cansaram de ser enrolados. Há mais de três anos eles esperam que o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), que o governo neste tempo todo diz que está em fase final, mas este dia nunca chega.

Os policiais foram até o Centro Cívico para protestar. É difícil cobrar uma política de segurança pública de quem não está satisfeito com o salário e pior de tudo, é deixado para segundo plano.
Os policiais também cobram uma solução para a aposentadoria especial. Atualmente, o Tribunal de Contas exige a idade de 60 anos e não mais de 53 anos para um policial civil se aposentar.

Eles nem tocaram nas péssimas condições de trabalho, falta de pessoal para suprir as investigações, de ter que bancar os carcereiros de xadrez de delegacias lotados, etc, etc...

EM ROTA DE COLISÃO!

“Continuamos indignados com os governadores. A aprovação do projeto foi unânime no Senado, passou nas comissões das duas casas e o piso de R$ 950 para 40 horas não é um valor astronômico. É um anseio justo dos professores e uma questão de dignidade. Além disso, o piso será escalonado com a diferença coberta pelo governo. Por isso que é inadmissível a Adin”, afirmou.

Da senadora do PT, Ideli Salvati, líder da base aliada no Senado, criticando a atitude de cinco governadores (entre eles Requião), de tentar derrubar o piso nacional de servidores.

GOVERNADOR ENGANOU A POPULAÇÃO NO CASO DO PEDÁGIO

“Em 2002 o então candidato Requião foi à televisão e disse que baixaria ou acabaria com o pedágio. Não conseguiu cumprir e em 2006 decidiu então criar as ‘Estradas da Liberdade’ para dar alternativa aos motoristas. Não fez uma coisa nem outra e venceu as eleições. Agora vem o líder do governo com um discurso teatral dizer que os aumentos são abusivos. Podem até ser, mas o governador sabia o que dizia os contratos. Ele enganou a população”.

Do deputado Valdir Rossoni (PSDB), desancando o líder do Governo Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), que insiste em tentar limpar a barra do governador Requião no imbróglio do pedágio. O governador prometeu que resolveria o problema e nunca chegou nem perto.

PROTÓGENES PEGA NO PÉ DE STEPHANES

Olha o delegado Protógenes Queiroz de novo na área. Fábio Campana (www.fabio campana.com.br), divulgou que o delegado da Operação Satiagraha, que tentou colocar o banqueiro Daniel Dantas na cadeia, fez uma acusação pesada contra o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

De acordo com o policial federal, Stephanes pagou a fiança de um “laranja” paraguaio detido com R$ 5 milhões. A reveleção ocorreu durante uma palestra a alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, esta semana.

De acordo com Protógenes, o ministro teria pago uma fiança de R$ 500 mil, estipulada para a libertação de um “laranja” paraguaio, de nome Nunes Soza, detido com uma mala com R$ 5 milhões que seriam depositados numa conta CC-5 em Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná. As CC-5 eram contas bancárias nas quais depósitos em reais eram convertidos em dólares e, depois, transferidos para paraísos fiscais. Stephanes negou.

Protógenes faria uma acusação grave desta impunemente? Não percam os próximos capítulos...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A CULPA É DO PROTÓGENES?

Só falta agora prenderem o delegado Protógenes por ter recusado R$ 1 milhão de dólares de Daniel Dantas para esquecer tudo. “Sujeito mais ingrato, meu!”

Frase pinçada da coluna da Ruth Bolognese, publicada em O Estado do Paraná.

COHAPAR GERA INSEGURANÇA NA BANCADA ALIADA

Que mistérios envolvem os contratos de seguros firmados pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). É o que quer saber o líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), que apresentou requerimento com este teor, ontem na Assembléia.

A bancada do governo foi rapidinha e pediu o adiamento da votação, o que deixou todo mundo de orelha em pé, principalmente levando-se em consideração os rumores de problemas administrativos e financeiros da Cohapar, que o governo até hoje não esclareceu.
O que o bloco de oposição na Assembléia se pergunta é se vem mais bomba por aí?

NEM POR HIPÓTESE!

“Se o Osmar considera esta possibilidade, deve estar sonhando. Vejo com um pouquinho de espanto. Não existe nenhuma hipótese de estarmos na mesma chapa que o PT. Nem hoje e muito menos em 2010”.

Do presidente do PSDB do Paraná, deputado Valdir Rossoni, descartando qualquer possibilidade de os tucanos formarem uma frente com o PDT de Osmar Dias, no caso deste se alinhar ao PT.

GOVERNO REQUIÃO DEVE EXPLICAÇÕES

O governo é rápido para propor tarifaços e outros projetos que lhe interessam na Assembléia, mas quando se trata de responder questionamentos da Bancada de Oposição, aí a má vontade e a falta de transparência imperam.

Até agosto, a liderança da oposição apresentou 17 requerimentos pedindo informações ao governo Requião. Deste total, nove não foram respondidos, quatro esclarecidos, um rejeitado em votação no plenário e outros três retirados por acordo de lideranças.

Os deputados vão continuar cobrando explicações do governo, que deve satisfação aos podres constituídos e acima de tudo ao povo que o elegeu.

PROFESSORES, CUIDADO COM O BOTE!

O governador Requião tenta dar a volta por cima no caso da polêmica dos professores. Enviou um projeto para Assembléia, propondo salário de R$ 1.392,00 para a categoria, bem acima do piso nacional de R$ 950,00, que está sendo proposto, contra o qual o governador ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin).

Antes de os professores soltarem fogos, é preciso ler as cláusulas minúsculas deste projeto, porque em se tratando do governador nunca se sabe. Todos se lembram do projeto antinepotismo que o governador enviou para a Assembléia, que depois foi arquivado com o único objetivo de invalidar a proposta do deputado Tadeu Veneri (PT), que não poderia ser apresentada, já que o regimento interno proíbe que dois projetos versem sobre o mesmo tema no mesmo ano legislativo.

Nesse caso, o governador pode enviar o projeto e usar de manobras legislativas (elas existem aos montes), para que o projeto tenha tramitação lenta na Casa. Ou simplesmente orientar a sua base para detonar a matéria e jogar a culpa de tudo isso nas costas dos deputados.

O certo é que tem coisa aí. Se o governador tivesse mesmo intenção de beneficiar os professores, porque não o fez já que teve seis anos para isso? Tinha seu irmão favorito como secretário, poderia ter tratado os professores a pão de ló, até como objetivo político futuro do titular da pasta, mas nada disso aconteceu. E agora num passe de mágica, desembarca na Assembléia este "salarião" de R$ 1.392,00... Dá para desconfiar.

Se este for o caminho, os PMs já se mobilizam para criar um piso nacional, só para ver o governador levantar para seis! Será?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

GAZETA CONFIRMA QUE TC PISOU NA BOLA

Matéria da Gazeta do Povo publicada hoje, confirma que o Tribunal de Contas pisou na bola ao contrariar pareceres técnicos de auditores do próprio TC e do Ministério Público de Contas, permitindo que vários políticos saíssem da lista de inelegíveis e que disputassem a eleição. O resultado é que mais de 20 cidades paranaenses permanecem sem saber quem assumirá a prefeitura em 2009.

Há poucos dias, registramos nesse espaço uma crítica dura do deputado Valdir Rossoni (PSDB), condenando este comportamento do TC. O pronunciamento causou alvoroço na Assembléia, principalmente entre parentes de conselheiros.

Ao todo o TC, deu sinal verde para que 34 candidatos, que tinham suas contas questionadas pudessem concorrer. O único problema é que os conselheiros não combinaram nada com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou várias candidaturas. E o impasse permanece: fazer nova eleição ou homologar o segundo colocado e encerrar o assunto?

Nos dois casos o povo fica com cara de palhaço, já que fazer nova eleição arderá no bolso do contribuinte para variar, além de ter que enfrentar filas de novo nas seções eleitorais. Na segunda hipótese de homologar o segundo colocado é passar por cima da democracia, uma vez que por este conceito a vontade da maioria não foi respeitada. Põe na conta do TC!

PARANÁ NA CONTRAMÃO, SÓ PARA VARIAR!

“Enquanto São Paulo discute socorro para a sua economia, o Paraná segue na contramão dos acontecimentos. Aqui no nosso Estado se discute aumentar imposto para o povo paranaense. O Brasil já sente os reflexos dessa crise e muitos governantes procuram diminuir esses efeitos. Enquanto que o governo federal toma medidas para socorrer a economia devido à crise mundial, o que acontece com o nosso Estado? No Paraná, o governador acha que vivemos em uma ilha e que ficaremos isolados dos problemas do mundo”.

Desabafo do deputado Valdir Rossoni (PSDB) criticando o tarifaço que o governo insiste em impor no Paraná, com a elevação alíquotas do ICMS em insumos básicos da produção, como luz, telefone e combustíveis.

GOVERNO REQUIÃO COMETE CRIME AO PERMITIR FARRA DE EMPREITEIRAS

Trágico o relato do secretário de Estado de Obras Públicas, Júlio Cezar de Araújo Filho,ontem na Comissão de Fiscalização da Assembléia Legislativa. Ele revelou que o Paraná tem atualmente 595 obras irregulares, sendo que 64 estão paralisadas, 160 tiveram o prazo expirado e outras 371 tiveram o contrato rescindido.

O secretário admitiu que o governo não tem um controle centralizado sobre as empreiteiras que depois de contratadas, abandonam as obras, ou descumprem os termos dos contratos.

Acobertadas pelo manto do descontrole, empreiteiras consideradas inadimplentes pela Secretaria de Obras podem ser contratadas logo depois por outra secretaria, uma vez que não é exigido que estas empresas apresentem garantias e provas da qualidade do serviço.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

SERVIÇO MAL FEITO, CARO E PELA METADE

O mea culpa do secretário de Obras não isenta o governo de crime de lesa patrimônio neste caso. Deixar que empresas inidôneas rapinem o Estado como se fosse a casa da Mãe Joana é ser conivente com o desperdício do dinheiro público.

Este tipo de comportamento não é o aconselhado pela Carta de Puebla. Pobre do contribuinte que fica sem as benfeitorias e ainda tem que arcar com todo o prejuízo de obras pela metade, feitas por empreiteiras inescrupulosas e ineficientes. E mais tarde tudo isso terá que ser refeito, consumindo somas enormes de dinheiro público, que deixa de ser investido na saúde, educação, habitação e no resgate social.

Daí o governador reclama que não dá para bancar o piso nacional de professores de R$ 950,00. Dá sim, governador! Selecione melhor as empreiteiras e pare de viajar um pouco que sobra dinheiro!

AMIGOS DE ONTEM, INIMIGOS DE HOJE

Gleisi Hoffmann, presidente estadual do PT, subiu nas tamancas quando soube das críticas de Requião à condução da política econômica do governo Lula, com relação à crise financeira global.

“Se fossemos seguir a visão do governador, o Brasil já teria quebrado há muito tempo”, fuzilou a loura. O PT percebeu que o governador é um aliado incômodo, mal agradecido e traidor. Muita gente já passou por isso.

Deve ser duro para os petistas buscar se descolar agora do governador, depois de lhe ter dado guarida por muito tempo e receber em troca apenas migalhas. O governador deve sua eleição em 2003 unicamente ao presidente Lula.

Até o nepotismo, o PT teve que engolir. O autor do projeto que pretendia extirpar a prática, deputado Tadeu Veneri, ajudou a conduzir Maurício Requião ao Tribunal de Contas com seu voto, tudo em nome da dita aliança e o que o PT ganhou com isso? Algumas secretarias e desaforos de Requião. É a paga por tamanha negligência.

DÁ PARA REFORÇAR O CAIXA E SEM TARIFAÇO

Se o problema do governo Requião é aumentar a arrecadação para cobrir os rombos de caixa, o líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), dá a solução. Sugere o governo do Estado que trabalhe para mudar a cobrança do ICMS da energia vendida para outros estados.

Segundo Rusch, o Paraná “exporta” 106,5 milhões de megawatts e deixa de arrecadar R$ 2,5 bilhões. Citou que na negociação com São Paulo, por exemplo, o imposto cobrado aqui é de 12%, enquanto que para o consumidor do Estado vizinho o ICMS chega a 27%.

“O Paraná é o maior exportador de energia para outros estados e é prejudicado porque o imposto não é cobrado integralmente na origem”, afirmou.

VIAGENS A BRASÍLIA E NÃO A DUBAI

Como mudar isso? O governador teria que vestir um terno e ir até Brasília (não, Dubai!) para mobilizar a bancada federal e propor alterações no projeto de reforma tributária que está sendo discutido no Congresso Nacional. E é aí que mora o perigo.

Primeiro porque o governador tem resistência em aceitar uma boa idéia de outra pessoa, porque ele considera que só existe um luminar na face da terra: ele próprio. Segundo porque o homem não gosta de por terno, trabalhar, estas coisas...

Essas idiossincrasias fazem o Paraná perder o bonde da história.
“É nesse momento que o governo do Estado tem que acionar os técnicos da Secretaria da Fazenda e acampar em Brasília para tentar reverter esse quadro onde o Paraná é injustiçado”. Os outros estados faturam R$ 2,5 bilhões de ICMS nas nossas costas e não repassam um centavo para o Paraná que é o produtor da energia elétrica”, cobrou Élio Rusch.

CARTA DE PUEBLA E EDUCAÇÃO

“Quem é defensor da Carta de Puebla tem de ter a educação como prioridade.”

Da presidente do PT estadual, Gleisi Hoffmann, mandando um direto no governador Requião.

ESTADO TERÁ QUE PAGAR PELOS DESATINOS DO MST

O governo perdeu mais uma no STF. Terá que indenizar o extinto Banco de Desenvolvimento do Paraná (Badep), por não ter acionado a Polícia Militar para desocupar um imóvel de sua propriedade, invadido pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). A decisão unânime da 2ª Turma do STF foi justificada porque o Estado possuía a guarda do imóvel, que era do Badep.

O Estado bem que tentou se livrar do processo e entrou com um recurso em maio deste ano. Esta decisão do STF é justamente uma resposta a esse recurso: o Estado terá que arcar com os danos causados pelo MST na propriedade. Custa caro ser amigo do MST.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

DINHEIRO DO CONTRIBUINTE JOGADO FORA

Adivinhem quem vai bancar o seminário internacional que o Requião bolou para dar uma resposta à crise econômica? Copel, Sanepar e ParanáPrevidência. Isso mesmo, o fundo previdenciário que já tem um rombo de R$ 3 bilhões vai receber outra tunga do governador.

Pior de tudo é que Requião quer, no frigir dos ovos, detonar a política do Banco Central de distribuir dinheiro para o setor financeiro, sem muito critério.

Se o BC joga dinheiro fora, salvando os rombos do setor financeiro, Requião vai jogar dinheiro do contribuinte no ralo pregando no deserto uma revisão do status quo, escudado por pensadores ultrapassados, que representam uma esquerda que monta suas cartilhas inspirada num asilo de idéias.

O tal seminário será igual rádio de botequim: faz um barulho danado, mas no fundo ninguém está prestando atenção.

DE REQUIÃO, DÁ ESPERAR TUDO...

O colunista Luiz Geraldo Mazza, da Folha de Londrina e CBN, não perdoou os arroubos do governador Requião, de tentar resolver a crise mundial, com um seminário. Se a reunião do G 20 deu em nada, mas Requião acredita que tem a solucionática para a crise mundial, escreveu o colunista.
Fábio Campana, que escreve nos jornais O Estado e Tribuna do Paraná, também desancou o "Duce", como ele chama o governador. "Tudo bem, de Requião podemos esperar tudo, inclusive a promessa de cura do câncer, a vacina contra a aids e, por que não, o moto-perpétuo", criticou.

QUANTO DE PRECATÓRIO FOI COMPENSADO?

“Precisamos saber do montante compensado nos vários setores econômicos e analisar, de modo específico, aqueles que mais utilizam essa forma de quitação dos débitos e seus efeitos em relação à proposta de Reforma Tributária do Governo”.

Do deputado Reni Pereira (PSB), solicitando informações da Secretaria de Estado da Fazenda sobre os débitos de ICMS quitados através da compensação de precatórios.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

FIEP ENDOSSA O TARIFAÇO PARA COBRIR ROMBO DO GOVERNO

A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), fez as contas e concluiu que o tarifaço, disfarçado de reforma tributária do governo Requião trará benefício para os mais pobres.

Segundo a Fiep, a redução de 18% para 12% nas alíquotas de ICMS para 95 mil itens de consumo pode aumentar R$ 315 milhões por ano a renda de consumidores que recebem até sete salários-mínimos por mês. Isso representaria um aumento de 0,89% na renda de 3,8 milhões de paranaenses.

De acordo com a Fiep, a tendência para o ano que vem é que empresas procurem reduzir os preços, tanto pela lei da concorrência quanto pela necessidade de manter as vendas, devido à crise financeira que contamina produção.Tudo muito bom, mas a Fiep não fala uma linha sobre o aumento de alíquota de 26% para 28% da luz, combustíveis, telefonia, bebidas e cigarros, que virá na mesma canetada da redução.

Não precisa ser economista para deduzir que pelos menos três destes insumos impactam a produção em toda a escala.Seria mais honesto da parte do governo e da Fiep admitir publicamente que o governo tem um rombo de caixa de R$ de 500 milhões e que para cobri-lo é necessário por a mão no bolso dos cidadãos.

Dizer que os assalariados terão ganhos mirabolantes na base de redução de ICMS é uma falácia, cujo objetivo é única exclusivamente de iludir o povo, uma vez que não se tem garantias que os preços dos produtos caíam e segundo porque a elevação das alíquotas na outra ponta vai onerar a produção.

SECRETÁRIO É CHEGADO NOS MAIS RICOS

E o secretário da Fazenda, Heron Arzua, ficou muito irritado com as contestações que seu tarifaço vem sofrendo por parte da sociedade paranaense e dos deputados de oposição. Usou o estudo da Fiep para atacar os deputados:

“É natural que deputados comprometidos com as classes mais ricas sejam contra a proposta, que beneficia os mais pobres”, esbravejou.

É a velha manobra diversionista de tentar jogar a população contra os deputados, toda vez se questiona medidas equivocadas do governo. Mas é preciso que se esclareça que o secretário não tem nada a ver com o povo.

Sua família já flertou até com a monarquia, regime que historicamente privilegia poucos: só os amigos os rei. Talvez isso explique o fato de Heron Arzua ser tri-secretário de Rei...quião!

SECRETÁRIO CONFESSOU TEMOR PELOS EFEITOS DA “REFORMA”

Além disso, só agora o secretário Heron Arzua mostra ímpeto e destemor em defender a “reforma tributária. Há poucos dias falou que temia seus efeitos na economia do Estado, devido à crise econômica. Vamos reproduzir a declaração para refrescar as memórias:

“Eu, como secretário, temo pelas medidas. Não há muita certeza de como o mercado pode se comportar, em virtude da crise norte-americana. Desde que a economia brasileira continue se comportando como está, haverá um equilíbrio no Paraná”.

Notaram a diferença?


E quem não lembra de um titubeante Heron Arzua na prestação de contas, no 1º quadrimestre de 2007. A exposição do secretário confirmou a “maquiagem” apontada pela Oposição no balanço das contas de 2006. Na ocasião foram embutidos possíveis créditos a receber, por conta dos precatórios do Banestado, para que o período encerrasse com superávit.

Arzua admitiu, após uma consulta ao Tribunal de Contas, que o lançamento desses créditos era indevido. Com a retirada dos créditos a receber, no valor de R$ 195 milhões, o balanço de 2006 fecharia no“vermelho”.

Conclusão: não dá para sentir firmeza nas contas deste governo!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

POR DENTRO DA MENTE CRIMINOSA

Ilana Casoy é sobrinha do famoso jornalista Boris Casoy. Ela mora em São Paulo e é especialista em mentes de serial killers. Já escreveu três livros sobre o assunto e ajudou a desvendar inúmeros casos em SP.

Ilana é oque a polícia americana denomina de offender profile, estudioso do comportamento dos criminosos. Esse tipo de profissional é chamado toda a vez que as autoridades se deparam com assassinatos em série.

Antes que outra vida inocente seja ceifada, o melhor que a polícia do Paraná pode fazer é buscar ajuda que leve àsolução do caso. Se se tratar de uma mesma pessoa que está por trás das mortes das meninas, é sinal que há um serial killer,(matador em série), solto por aí. Isso não é coisa somente de Hollywood, não.

ELA AJUDOU A PRENDER O MONSTRO DA CEASA

Um dos trabalhos recentes de Ilana Casoy para a Polícia do Pará, levou a prisão de um assassino em série de meninos, no caso que ficou conhecido como do Monstro da Ceasa. O criminoso matava meninos no meio do mato depois de violentá-los. Ilana analisou os laudos das cenas dos crimes e convenceu os investigadores de que, ao contrário do que pensavam, o assassino era heterossexual. De posse deste novo perfil, o rol de suspeitos começou a se afunilar.

Ilana fez outras observações que ajudarama polícia. Deduziu que o culpado era organizado, selecionava as vítimas perto de casa e as levava para local seguro, onde agia sem testemunhas, usando um “kit crime”, composto de uma corda com que esganava os meninos e era amarrada de um jeito que, segundo um coronel do Exército que ela consultou, só se aprende no serviço militar.

Com estas informações, a polícia prendeu o criminoso. E vejam só: a investigação foi premiada pelo FBI, apolícia federal americana, durante um encontro internacional de análise de cenas de crime, realizado emCuritiba (isso mesmo) em novembro de 2007, o que mostra que nossos policiais já conhecem o trabalho de Ilana.

MATANÇA NO FINAL DE SEMANA E OUTRA GAROTINHA MORTA!

O secretário de (In) Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, vai reunir os comandantes da PM porque a quer dar uma resposta à escalada de violência que a sua secretaria e o governo tanto se esmeram em negar.

A polícia de uma forma geral anda com a pulga atrás da orelha, porque além do assassinato brutal da pequena Raquel Genofre, de 9 anos, o final de semana em Curitiba e região metropolitana foi de amargar.

Foram contadas 30 mortes violentas, neste final de semana, a partir da noite de sexta-feira. É muita coisa e o estoque de desculpas está acabando, até para o cinismo do secretário.

Para piorar, hoje pela manhã foi encontrado um corpo de outra garotinha, Alessandra Subtil Betim, de 8 anos, na cidade de Castro. A criança estava desaparecida desde domingo e foi encontrada morta, com sinais de violência sexual. É o segundo caso e isso indica que há maníaco à solta e que a prisão do suspeito Jorge Luiz Pedroso Cunha, tão festejada na Secretaria de (In) Segurança, possa não levar a nada. A polícia terá que partir da estaca zero para solucionar estes dois casos rumorosos.

A opinião pública cobra respostas e até agora a polícia não está conseguindo fornecê-las. Ninguém mais dorme tranqüilo sabendo que existe um monstro espreitando os pequenos nos locais mais improváveis. Diante de tantos desafios para polícia, não adianta ficar inventando nomes pomposos como Operação Samurai. Mais segurança, já!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A INDIGNAÇÃO DO MENSALEIRO

O ex-ministro José Dirceu, do PT, que foi apontado pelo procurador da República, Antônio Fernando de Souza, como o chefe do Mensalão, esquema de corrupção que movimentou R$ 2,6 bilhões, atacou o prefeito Beto Richa em seu blog. Se disse pasmo com os gastos de campanha do prefeito.

O prefeito gastou R$ 6,8 milhões em sua campanha, mas isso é troco perto das cifras do mensalão. Mais: Gleisi Hoffmann, que é do seu partido, também teve despesas altas, fixadas em R$ 6,5 milhões, uma pequena diferença do gastou Richa. O PT e Dirceu só enxergam aquilo que querem e ainda assim, a ótica é sestrosa.

GOVERNO SÓ GANHA COM O TARIFAÇO DISFARÇADO DE “REFORMA TRIBUTÁRIA"

O tarifaço, maquiado como “reforma tributária” pelo governo Requião acaba de sofrer mais um duro golpe. E ele foi desferido por ninguém menos que o deputado estadual Reni Pereira (PSB), um experiente profissional da área fazendária.

Reni disse ter recebido informações de que a maioria das empresas do setor supermercadista – principal beneficiado direto pelo projeto de mudança nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços estaria quitando débitos de ICMS inscritos em dívida ativa através da compensação de precatórios.

Se isso estiver ocorrendo, o Estado já vem arrecadando menos e, na prática, não haverá a redução de receita como corte das alíquotas para bens de consumo anunciada pelo governo. A proposta de Requião prevê a redução de 18%para 12% das alíquotas cobradas sobre a comercialização de bens de consumo, em um total de mais de 90 mil itens.

Então, se não haverá redução receita, prevalece apenas o aumento da arrecadação, que o governo defende como uma medida “compensatória”. Por ele o governo amealharia R$ 409 milhões a mais de arrecadação ao ano, através do aumento de 27% para 29% no imposto cobrado sobre energia elétrica, comunicação, bebidas e cigarros, e de 26%para 28% para combustíveis. Tá aí: caiu a máscara da “reforma tributária”.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

“REFORMA” SÓ VAI BENEFICIAR OS GRANDES

“Os empresários dos grandes supermercados e lojas de eletrônicos estão felizes. Ganham na hora da compra pelaquantidade adquirida e agora irão ganhar também na hora da venda, pois dificilmente a diminuição da alíquotaserá repassada ao consumidor, prejudicando ainda mais os pequenos empresários. A grande verdade é que essareforma tributária irá privilegiar os grandes empresários e aumentar ainda mais a arrecadação do Estado”.

Deputado Valdir Rossoni, comentando o tarifaço disfarçado de reforma tributária do governo demonstrando queestá em plena forma para reassumir a Liderança da Oposição na próxima segunda-feira.

AS SIMILARIDADES ENTRE REQUIÃO E BUSH

"Requião perdeu a dignidade e o respeito da população. Exatamente como Bush, ele virou objeto de deboche, deescárnio, de avacalhação. Aliás, o americano é considerado por muitos o pior presidente da história dos EstadosUnidos. Aqui, a coisa vai pelo mesmo caminho. Sua excelência, por tudo o que fez e faz no exercício do cargo, mostra-se inferior, inclusive, a Haroldo Leon Peres, o ex-governador nomeado e deposto apenas sete meses após a posse."

Da coluna Bastidores, publicada pela Tribuna do Paraná.

A FATURA DA “REFORMA TRIBUTÁRIA” E O ROMBO DE CAIXA DE R$ 500 MILHÕES

“O momento não é oportuno. Dizem os antigos que caldo de galinha e cautela não fazem mal. E o paranaense deve ficar alerta, porque pode ser ele quem pague a fatura desta reforma tributária”.

Do deputado Élio Rusch (DEM), criticando a “reforma tributária” de Requião. Estima-se que a medida foi feita sob medida cobrir um furo de caixa de R$ 500 milhões do governo. A conferir.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

TARIFAÇO, FÉRIAS COLETIVAS E AS FÉRIAS DO GOVERNADOR

O governador continua a sua viagem de turismo, agora pelo Japão e enquanto isso orientou a base aliada para que amacie a opinião pública e garanta a aprovação do seu tarifaço de impostos, disfarçado de “reforma tributária”.

Nesse meio tempo, pelo menos 35 empresas do setor metal-mecânico de Curitiba e região metropolitana já decidiram que vão dar férias coletivas para seus cerca de 30 mil funcionários em dezembro, um reflexo direto da crise econômica, a qual já provocou paradas em várias montadoras de veículos do Brasil. As férias coletivas, explicou hoje Roberto Karam, presidente do Sindimetal, é uma alternativa para evitar a demissão em massa.


Mas, se o quadro não mudar, o Sindimetal estima que entre 5 a 6 mil pessoas perderão os empregos. Segundo Karam, boa parte das empresas investiu pesado em treinamento destes funcionários e não pretende mandá-los embora, só em ultimo caso. Já se fala, inclusive em negociar com o governo a dilação de prazos de impostos, como ICMS, INSS e outros, que assim daria um fôlego a mais para os empresários, até que osetor engrene novamente numa marcha crescimento.


Estamos citando isso, apenas para ilustrar como a crise financeira, que começou nos Estados Unidos e Europa, está atingindo fortemente o Brasil, inclusive aqui no nosso quintal e que não é hora de aumentar alíquota de impostos, como tenciona a “brilhante” equipe econômica do governador Requião. Elevar as tarifas de luz,gasolina, telefone neste momento de fragilidade das indústrias além de temerário é praticamente dizer para as empresas que demitam funcionários. Ou será que ninguém do governo percebeu isso até agora?

TARIFAÇO PODE PROVOCAR RECESSÃO

O deputado Reni Pereira (PSB), um craque na área tributária - já trabalhou na área fazendária estadual -, recomenda que numa conjuntura complicada como a que o mundo está atravessando e que afeta a todos indiscriminadamente (o exemplo dos metalúrgicos é muito claro), não é prudente aumentar a carga tributária.
O raciocínio de Reni é evidente. Diante de um quadro que sinaliza recessão econômica, resultante da desaceleração da atividade econômica, subir as alíquotas pode prejudicar ainda mais o desempenho da economia,atingindo em efeito cascata a arrecadação tributária.

Reni observa ainda que a súbita valorização do dólar elevou as dívidas interna e externa do estado. De acordo com dados divulgados pelo colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, em abril, quando o dólar estava a R$ 1,60, a dívida do Paraná em moeda estrangeira somava R$ 988 milhões; hoje, com o dólar a R$ 2,10, a dívida já cresceu para cerca de R$ 1,3 bilhões.

A dívida interna, que estava em R$ 16,7 bilhões, também sofreu pesada alteração, pois é corrigida por indicadores que incluem a variação cambial. Está nesse bolo a dívida do estado junto à União, decorrente do saneamento do Banestado e que até hoje rende multas para o Paraná.

NÃO ESTÁ HORA DE CORTAR O ORÇAMENTO?

Ao invés de aplicar um tarifaço no setor produtivo do Paraná, o governador deve encarregar a sua equipe de promover um corte no Orçamento do Estado para 2009, para adequá-lo à nova realidade. Será que a proposta inicial de R$ 23, 6 bilhões, que já desembarcou na Assembléia é exequível?

É sabido que a peça orçamentária não levou em consideração o cenário da feroz crise econômica, que derreteu os mercados financeiros e afeta fortemente a produção. Haverá queda de arrecadação, certamente.

Não é só setor metal-mecânico, que está reduzindo a atividade econômica. A Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), relatou esta semana que 43% das indústrias paranaenses estão enfrentando problemas para obtercrédito, fruto da crise de confiança que se instalou no setor financeiro.

Outro sinal que situação é delicada foi a decisão do governo federal, anunciada ontem de cortar pelo menos R$ 8 bilhões do Orçamento de 2009, baseada em projeções de redução da atividade econômica, que devem encolher o PIB para algo em torno de 3,7%. Tá na hora do governo do Paraná cair na realidade, porque a crise não é só uma marolinha, como queria fazer crer o presidente Lula.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

REQUIÃO NÃO QUER QUE PROFESSORES GANHEM MAIS

Marlei Fernandes, presidente da APP Sindicato – órgão que representa os professores do Paraná – disse que não entendeu nada quando viu que o governador Requião foi um dos signatários da Adin, que tenta detonar o piso nacional dos professores.

Ela lembrou que a APP recebeu várias manifestações de apoio do governador, ao piso salarial nacional de R$ 950,00, inclusive com declarações de apoio à Lei na imprensa estadual e nacional.


“São mais de 180 anos de luta pelo piso dos professores e mais de um ano e meio de debates com prefeitos e governadores para a elaboração da Lei, que agora é contestada desta forma, como se ela tivesse sido imposta sem debates”, afirmou.

Incrível, não é Marlei. O governador também dá o nó na educação, quando se trata de aplicação dos recursos: diz que gasta 30% com a pasta, mas nunca chegou perto disso, mesmo relacionando como despesas coisas que nada tem a ver com o ensino. Tribunal de Contas que o diga...

E outra: na questão do salário mínimo, criou um piso regional que está entre os mais altos do País, só porque atinge somente a iniciativa privada. Quando se trata de valorizar uma categoria do serviço público, o governador pisa no freio, mas vive dando mal exemplo com o seu salário de R$ 25 mil, que é o mais alto entre os governadores do País, e os gastos desenfreados com mordomias e viagens, que estão na estratosfera. Aí não sobra dinheiro para quem trabalha e merece... Tanta incoerência do governador está fazendo até o PT saltar do barco do governo, pelo menos nesta questão.

EM BRASÍLIA, NINGUÉM AGUENTA REQUIÃO! AQUI TAMBÉM...


O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo deu algumas dicas das razões para o afastamento do presidente Lula do governador Requião. Em recente reunião no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Bernardo deu a entender que o governador ao invés de agir como um catalisador dos projetos federais para o Paraná, prefere o papel de complicador.

O ministro não deu exemplos práticos, mas disse que quando se mostra um esboço de projeto de obra grandiosa para o Estado, que seria bancada com recursos, o governador vai até Brasília e põe mil e um defeitos no empreendimento, até que o presidente Lula se enche e manda parar tudo.

Quem conhece o governador sabe que ele acha que Deus deve pedir conselhos a ele, tamanha a sua ausência de modéstia, mesmo em assuntos que não domina, por sinal governar é um deles.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

EMPREITEIROS FOGEM DE OBRAS OFICIAIS

O governador Requião já creditou na conta do presidente Lula, o fato de muitos prefeitos do Paraná, incluindo Beto Richa, terem sido reeleitos graças a boas administrações, facilitadas pelo bom momento que a economia do País atravessava.

Pois bem. Usando esta mesma lógica sestrosa, o governador também pode culpar Lula pelo fato de os empreiteiros paranaenses rejeitarem as obras oficiais. O motivo é o excelente momento que a construção civil atravessa, o que torna muito mais interessante e lucrativo erguer obras particulares do que as oficiais, que têm limite de gastos. O resultado é um esvaziamento de licitações do governo do Paraná.

E pelo que tudo indica, a predileção por obras particulares deve continuar, mesmo com o tsunami econômico que varre o mercado financeiro em todo o mundo. O presidente Lula ordenou que a equipe econômica irrigue o crédito do setor para mantê-lo a todo vapor.

Lula sabe que a construção é o motor da economia pelo fator multiplicador que exerce. Por isso, o governo vai despejar R$ 10 bilhões no setor antes do final do ano. Os empreiteiros do Paraná e do Brasil comemoram.

Os daqui duplamente: estão dando o troco de uma operação da Polícia Civil, feita há três anos por ordem de Requião, sob acusação de que os empreiteiros estavam esvaziando deliberadamente as licitações para subir o preço. Agora eles refugam porque têm serviço sobrando e que paga melhor que o governo. Ces't la vie!

SUPERLOTAÇÃO DAS CADEIAS, O RABO PRESO DO GOVERNO REQUIÃO

“Cada um que se vire com seus presos”. A frase é do secretário de (In) Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari e revela que o governo Requião está pouco se lixando para a superlotação das cadeias, estopim de rebeliões e fugas.

“Nos últimos anos tivemos avanços significativos em presídios, mas nenhum avanço em distritos policiais. Da forma como está não é possível”. O comentário é o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cleverson Marinho Teixeira.

O secretário jamais admite que a coisa está degringolando, prefere mascarar a realidade. Mas a OAB, prestou um grande serviço, fazendo um pente-fino nas carceragens das grandes cidades paranaenses. Os advogados ficaram de cabelo em pé com a situação encontrada. Os dados são do Jornal do Estado.

Na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DRFV), por exemplo, a situação é muito grave. A carceragem tem capacidade para 16 presos e abriga 130. É a cadeia com maior índice de presos por vaga, 8,25.

No 9º Distrito Policial para mulheres, 57 detentas ocupam celas com disponibilidade para 16. A Delegacia de Furtos e Roubos (DRF) tem 52 vagas e abriga 69 pessoas. O Centro de Triagem 1 comporta o número de mulheres equivalente às vagas ofertadas, 96. A proporção geral dos distritos policiais de Curitiba chega a 2,6 presos por vaga nas celas.

No total, são 650 pessoas que ocupam lugares com capacidade para 248. Durante as vistorias, a comissão conversou com presos e 75% disseram ser réus primários, 73% estão na faixa etária entre 18 e 23 anos e somente 14% disseram ter 1º grau completo. Cerca de 3% chegaram à conclusão do 2º grau.