quarta-feira, 5 de novembro de 2008

TARIFAÇO, FÉRIAS COLETIVAS E AS FÉRIAS DO GOVERNADOR

O governador continua a sua viagem de turismo, agora pelo Japão e enquanto isso orientou a base aliada para que amacie a opinião pública e garanta a aprovação do seu tarifaço de impostos, disfarçado de “reforma tributária”.

Nesse meio tempo, pelo menos 35 empresas do setor metal-mecânico de Curitiba e região metropolitana já decidiram que vão dar férias coletivas para seus cerca de 30 mil funcionários em dezembro, um reflexo direto da crise econômica, a qual já provocou paradas em várias montadoras de veículos do Brasil. As férias coletivas, explicou hoje Roberto Karam, presidente do Sindimetal, é uma alternativa para evitar a demissão em massa.


Mas, se o quadro não mudar, o Sindimetal estima que entre 5 a 6 mil pessoas perderão os empregos. Segundo Karam, boa parte das empresas investiu pesado em treinamento destes funcionários e não pretende mandá-los embora, só em ultimo caso. Já se fala, inclusive em negociar com o governo a dilação de prazos de impostos, como ICMS, INSS e outros, que assim daria um fôlego a mais para os empresários, até que osetor engrene novamente numa marcha crescimento.


Estamos citando isso, apenas para ilustrar como a crise financeira, que começou nos Estados Unidos e Europa, está atingindo fortemente o Brasil, inclusive aqui no nosso quintal e que não é hora de aumentar alíquota de impostos, como tenciona a “brilhante” equipe econômica do governador Requião. Elevar as tarifas de luz,gasolina, telefone neste momento de fragilidade das indústrias além de temerário é praticamente dizer para as empresas que demitam funcionários. Ou será que ninguém do governo percebeu isso até agora?

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