Mas a Fiep dá a letra e mostra que o buraco é mais embaixo:
“Todavia, é imperativo levar em conta a nova conjuntura econômica que está em gestação devido à crise financeira global. Isso vai alterar a formação de preços dos produtos e serviços, que sofrerão impactos no curto prazo em virtude de novos custos, notadamente pela alta no custo do dinheiro, redução da confiança do consumidor, volatilidade do câmbio e dificuldades para financiar a safra e as exportações. "
"Desta forma, seria desejável e recomendável que a proposta de alteração do ICMS fosse melhor detalhada, expondo os possíveis impactos esperados dentro de cada categoria de produtos enquadrados, tanto na redução de alíquotas quando no aumento. "
"Entendemos a necessidade desta medida como forma de proteger a economia paranaense de possíveis perdas de competitividade que, em última análise, redundaria em queda da arrecadação para o Estado. "
"Por fim, defendemos que, em caso de aprovação da nova legislação do ICMS, ela precisa contemplar uma clausula de salvaguarda, de forma que setores produtivos que vierem a perder competitividade frente aos seus concorrentes nacionais e estrangeiros possam ter seus negócios protegidos, assegurando assim a manutenção das empresas, dos empregos e do recolhimento de impostos. "
"A salvaguarda também deverá garantir que em caso de desequilíbrio no resultado proposto neste projeto os tributos majorados sejam imediatamente reduzidos. Alertamos, ainda que esta cláusula de salvaguarda deve ser tangível, contemplar métricas e objetivos, e ser de rápida aplicação.”
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