O raciocínio de Reni é evidente. Diante de um quadro que sinaliza recessão econômica, resultante da desaceleração da atividade econômica, subir as alíquotas pode prejudicar ainda mais o desempenho da economia,atingindo em efeito cascata a arrecadação tributária.
Reni observa ainda que a súbita valorização do dólar elevou as dívidas interna e externa do estado. De acordo com dados divulgados pelo colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, em abril, quando o dólar estava a R$ 1,60, a dívida do Paraná em moeda estrangeira somava R$ 988 milhões; hoje, com o dólar a R$ 2,10, a dívida já cresceu para cerca de R$ 1,3 bilhões.
A dívida interna, que estava em R$ 16,7 bilhões, também sofreu pesada alteração, pois é corrigida por indicadores que incluem a variação cambial. Está nesse bolo a dívida do estado junto à União, decorrente do saneamento do Banestado e que até hoje rende multas para o Paraná.
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