
Novembro ainda não terminou e da mesma Fiep saiu um parecer acachapante, mostrando que a dita reforma tributária de Requião não só não trará ganhos para indústria, como provocará perdas e atingirá alguns setores diretamente.
O petardo da Fiep é assinado pelo vice-presidente Evaldo Korstes e sem rodeios diz que "haverão setores diretamente prejudicados – porque não aproveitam os créditos tributários ou porque terão o ICMS dos seus produtos majorados -, setores quase neutros – devido à compensação dos créditos do ICMS sobre energia elétrica – e ainda setores indiretamente prejudicados, notadamente os exportadores que tem dificuldades de compensação financeira dos créditos acumulados."
Que tal, a franqueza do pessoal. E agora, o que diz o secretário Arzua?
Tem mais: "Não encontramos setores industriais claramente beneficiados", prossegue o estudo da Fiep. "Também não percebemos no projeto benefícios competitivos para a indústria paranaense frente a outros Estados. De toda forma, a percepção do setor industrial é de que até aqui a única conta que - em tese – pode se beneficiar é a da arrecadação tributária."
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