No início de novembro, o secretário da Fazenda Heron Arzua, desfilou pelo Centro Cívico todo pimpão com um estudo da Federação das Indústria dos Estado Paraná (FIEP), que apontava as "vantagens" da reforma tributária disfarçada de tarifaço que ele e sua equipe bolaram, a pedido do governador Requião.
Novembro ainda não terminou e da mesma Fiep saiu um parecer acachapante, mostrando que a dita reforma tributária de Requião não só não trará ganhos para indústria, como provocará perdas e atingirá alguns setores diretamente.
O petardo da Fiep é assinado pelo vice-presidente Evaldo Korstes e sem rodeios diz que "haverão setores diretamente prejudicados – porque não aproveitam os créditos tributários ou porque terão o ICMS dos seus produtos majorados -, setores quase neutros – devido à compensação dos créditos do ICMS sobre energia elétrica – e ainda setores indiretamente prejudicados, notadamente os exportadores que tem dificuldades de compensação financeira dos créditos acumulados."
Que tal, a franqueza do pessoal. E agora, o que diz o secretário Arzua?
Tem mais: "Não encontramos setores industriais claramente beneficiados", prossegue o estudo da Fiep. "Também não percebemos no projeto benefícios competitivos para a indústria paranaense frente a outros Estados. De toda forma, a percepção do setor industrial é de que até aqui a única conta que - em tese – pode se beneficiar é a da arrecadação tributária."
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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