quinta-feira, 27 de novembro de 2008

GOVERNO REQUIÃO PODERIA CORTAR CUSTOS PARA NÃO PRECISAR AUMENTAR LUZ, TELEFONE E GASOLINA

Onde está a contribuição do governo Requião para ajudar a baixar os preços dos produtos para os pobres, além de propor um tarifaço, disfarçado de reforma tributária, que só vai avançar no bolso alheio? Esta é a pergunta que não quer calar.

Se a tunga vai correr solta para empresários pequenos, médios e grandes, cabe indagar porque o governo não corta custos, enxugando os incontáveis cargos em comissão, por exemplo? Com a economia poderia reduzir o aumento das alíquotas do ICMS: ao invés de 26 para 28%, poderia pular para 26,5%, sensível diferença. Porque o governo não quer dar a sua cota de sacrifício, evitando viagens desnecessárias a lugares longínquos e caros, como Dubai e Tóquio?

Ontem, por ocasião da última audiência pública sobre o tema, promovida pela Assembléia Legislativa, na Associação Comercial do Paraná (ACP), o governador Requião saiu-se com o argumento óbvio de que é uma pequena elevação para os mais ricos como forma de compensação, para que os pobres tenham acesso a 95 mil produtos mais baratos.

Mas não é justo que só a sociedade pague por isso. O governador Requião inchou a máquina pública, deliberadamente com a criação de secretarias fictícias e cargos em comissão para abrigar parentes e apaniguados com altos salários no governo. Chegou a brigar no STF para não demitir o irmão, Eduardo, uma prova do quanto a família e amigos se agarram com unhas e dentes nos cargos públicos.

Pelas contas dos deputados de Oposição, o governador Requião já criou 688 cargos em comissão. Por isso tem que ficar inventando tarifaços maquiados de reforma para cobrir rombos de caixa, porque assim não há cofre que agüente!

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