segunda-feira, 31 de março de 2008

SERVIDORES ESTADUAIS INICIAM BRIGA POR SALÁRIO SOLTANDO FOGOS

DATA: Fogos de artifício espoucaram hoje pela manhã no Palácio das Divisórias. Não era comemoração nas hostes governistas e sim a arrancada da campanha dos servidores públicos estaduais por melhores salários e condições de trabalho. Os funcionários da Saúde foram atrás do secretário Gilberto Martin, da pasta, e Maria Marta Lunardon, da Administração.
Eles querem reajuste dos salário e das gratificações que compõem os vencimentos, imediata realização de concurso público e elaboração (com a participação dos servidores) de um Plano de Carreira próprio para o quadro da saúde.
E vem mais por aí: os professsores das universidades estaduais já determinaram indicativo de greve até o dia 5 de maio. Chapa quente no Centro Cívico!

REPORTAGEM MOSTRA SUPERFATURAMENTO NA PRODUÇÃO DO JORNAL NOTÍCIAS DO PARANÁ


DATA:

Matéria publicada pelo Jornal do Estado ontem lembra que o Governo Requião não revelou os gastos de produção e distribuição do jornal “Notícias do Paraná”, criado para divulgar ações governamentais. O jornal já começou errado, porque não traz a assinatura de nenhum responsável pelos textos, muito menos a tiragem da edição e onde foi produzido.
Estas irregularidades já renderam uma denúncia ao Tribunal de Justiça por parte do presidente da Comissão de Comunicação da Assembléia, deputado Marcelo Rangel (PPS), que pediu a busca e apreensão do jornal.
Mas o melhor está pro vir. A reportagem mostrou que o governo torrou R$ 238 mil para produzir 271 mil jornais. Como já foram rodados 600 mil exemplares, quanto já foi gasto nesta brincadeira.
De antemão, sabe-se que o governo está gastando muito. O jornal do Estado orçou os 271 mil exemplares em gráficas da cidade, nos mesmo moldes do Notícias do Paraná. Encontrou preço bem abaixo: R$ 88,8 mil. Quando o número de páginas sobe para 28 – formato utilizado nos jornais distribuídos em Curitiba e região metropolitana — o valor sobe para R$ 91,8 mil.
Resumindo: o jornal Notícias do Paraná é apócrifo, chapa branca e ainda por cima é superfaturado!

sexta-feira, 28 de março de 2008

O PREÇO DA INCOMPETÊNCIA DA FAMÍLIA REQUIÃO


Essa foi pinçada da coluna de Celso Nascimento, da Gazeta do Povo. Vai na íntegra:

Perguntinhas de almanaque


Você sabia que existe um navio carregado de fertilizantes há 55 dias parado na Baía de Paranaguá esperando vaga para atracar? Quase dois meses de espera! E você sabia que esse navio, por estar parado, cobra do importador uma multa da ordem de 30 mil dólares por dia?
E você sabia que, se somar os dias de espera dos 33 navios que estão ao largo esperando para descarregar ou carregar produtos, já dá um total de 307 dias parados? Então, multiplique agora 307 dias por 30 mil dólares. O resultado é 9,2 milhões de dólares! Esse é o prejuízo que a ineficiência do Porto de Paranaguá impõe à cadeia do comércio que por lá opera – de importadores e exportadores a produtores rurais.
Uma última perguntinha de almanaque: você sabia, também, que apesar disso, o governador Roberto Requião continua afirmando que o Porto de Paranaguá é o melhor do mundo e que seu irmão, Eduardo, é o melhor administrador portuário do planeta?

AO DEFENDER SEVERINO PUBLICAMENTE, LULA DÁ AVAL À CORRUPÇÃO QUE ELE PRATICOU


DATA:

Em boca fechada não entra mosca, mas o presidente Lula não segue o conselho. Ao invés de se ocupar em conduzir um debate sério sobre o desmatamento criminoso na Amazônia, por exemplo, ou a vexatória situação da dengue no Rio de Janeiro, a grave crise econômica mundial, que já bate na porta do Brasil, prefere tentar salvar a pele dos seus apaniguados que foram apeados do poder, porque não contam com o imenso apoio popular que respalda o presidente.
Lula culpou a elite política do Paraná pela derrubada de Severino Cavalcanti, ex-presidente de Câmara dos Deputados,quando na verdade ele caiu porque foi pego com a boca na botija, cobrando propina do dono restaurante da Câmara dos Deputados. O presidente tem memória curta ou não enxerga defeitos em seus amigos, mesmo que eles sejam graves como a corrupção por exemplo.

LULA VIAJOU NA MAIONESE


DATA:

Para os integrantes da base federal da oposição, Lula viajou na maionese. “O que o presidente disse ficou ao vento. Porém, é duplamente grave. Primeiro, porque defende o Severino. Segundo, porque fez insinuações errôneas e graves. Lula deveria esclarecer melhor o que disse. O Paraná nunca teve essa força (para derrubar um presidente da Câmara)”, afirmou o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB). Para o também tucano Affonso Camargo, “Lula devia estar em um estado de muito entusiasmo” no discurso em Recife e acabou falando algo sem sentido.
Já o presidente do DEM no estado, deputado federal Abelardo Lupion, disse que Severino é ligado ao PT. “Era o pessoal do PT que o trazia ao Paraná. O Lula tem mesmo de arrumar um jeito de defendê-lo, pois é correligionário dele.” Por seu lado, o presidente do PTB estadual, deputado Alex Canziani, rechaçou qualquer relação entre Severino e o Paraná.

MÓDULOS SERVEM DE MOTEL IMPROVISADO


O nível do descaso da segurança Pública no Paraná: matéria da Gazeta do Povo sobre os antigos módulos policiais, mostra que as estruturas, que antes simbolizavam a presença da polícia nos bairros, hoje servem para usos diversos. Tem o caso do módulo na Boa Vista, que já funcionou temporariamente como banca de frutas, depois virou mercearia, mais tarde passou a ser mocó de usuários de drogas e atualmente abriga uma borracharia. Estas estruturas que foram abandonadas pela polícia, também fazem as vezes de motel improvisado, casinha de cachorro e por aí vai. Pelo menos estão servindo para alguma coisa...

MÓDULOS COLOCARIAM POLÍCIA MAIS PERTO DA COMUNIDADE

DATA:

É evidente que ao utilizar os módulos, a polícia tem muito mais presença nas ruas, desde que obedeça escalas de patrulhamento pela região. Atender ocorrências fica mais fácil e rápido, já que os chamados podem ser transferidos para as unidades mais próximas de onde ocorreu o problema. Fica mais fácil para a polícia fazer o seu trabalho e para sociedade fiscalizar o seu desempenho. Talvez o problema seja este.
O problema é que a PM vem renegando o seu papel de policiamento ostensivo e preventivo, suas funções principais. Há relatos de pessoas que ligaram à polícia denunciando a iminência de um crime e a resposta do atendente é que a corporação só poderia agir depois do crime consumado. Pra que polícia?

quinta-feira, 27 de março de 2008

MAURÍCIO REQUIÃO ENROLA E NÃO REVELA GASTOS COM CARTÃO CORPORATIVO


Pura enrolação! Depois de muito espernear, a Secretaria de Estado de Educação, respondeu um pedido de informação sobre o uso cartões corporativos, protocolados em 2006, pelo então deputado Scarpellini. Como sempre, o governo não quis esclarecer nada, apenas inundar os deputados opositores de papel: mandou 27 caixas com relatórios de viagens corriqueiras, cada uma pesando dez quilos, o que equivale a 270 quilos de papel.
Tudo isso para não responder o cerne da questão: quais são os gastos globais com cartão corporativo. Diante da empulhação, o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni disse que a resposta de Maurício Requião representa um descaso e além de tudo uma agressão ao meio-ambiente. "Por que não mandaram os dados num daqueles pen drives das Tvs laranjas, que estão juntando poeira nos galpões do governo?" A Oposição quer o restante das informações dos gastos com cartão corporativo.

O PREÇO DA INDICAÇÃO À PRESIDÊNCIA


Não se pode dizer que o ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia, seja mal agradecido. Ontem ele lançou em Brasília, durante reunião do Conselho Político Nacional PMDB, a candidatura do governador Requião à Presidência da República em 2010.
A atitude de Quércia ocorre seis dias depois que sua empresa, a Panorama Diário Comercial e Publicidade Ltda., que edita o jornal Diário Comércio e Indústria, ter vencido licitação promovida pelo governo Requião para divulgação de publicidade legal nacional.
Esta semana, o líder da Bancada de Oposição na Assembléia, deputado Valdir Rossoni (PSDB), denunciou que o jornal Diário Comércio Indústria já lucrou mais de R$ 4,7 milhões, desde 2003 ao vencer sistematicamente licitações no Paraná. Por isso, a bancada de oposição já aprovou na última terça-feira, um pedido de informações ao governo sobre o processo.

INIMIGOS ONTEM, DILETOS AMIGOS HOJE


O deputado Valdir Rossoni lembrou que Quércia e Requião, que hoje se portam como diletos amigos, num passado recente foram inimigos figadais. Basta dizer em 1994, Requião criou o Disk-Quércia para recolher denúncias de corrupção do governador paulista. Na época, Requião tentava se perfilar como uma alternativa nas prévias do partido, para disputar a Presidência da República.
O tempo passa, o tempo voa e os inimigos hoje estão num toma lá dá cá sem cerimônia. O processo é escandaloso, conforme faz notar o deputado Rossoni. Além do jornal de Quércia, o Diário Comércio e Indústria (DCI), ter sido o único participante da última licitação, há uma série de irregularidades no edital. O líder da oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), suspeita que a data da licitação tenha sido prorrogada para favorecer a vencedora. O tucano lembra que o leilão, que deveria ocorrer no dia 17 de março, foi adiado e depois antecipado. “Chama a atenção que exatamente no dia 14, quando foi anunciada a alteração das datas, o DCI obteve a Certidão Negativa de Débito junto ao INSS, documento obrigatório para participar do certame”.

LICITAÇÃO VICIADA É BARRADA PELO TC


Parem as máquinas! O Tribunal de Contas suspendeu a licitação que o governador Requião havia programado para hoje, com o objetivo de contratar “jornais de grande circulação” para divulgação das ações dos órgãos da administração direta e indireta do Estado. O corregedor geral em exercício do TC, conselheiro Artagão de Mattos Leão, acatou representação da Editora O Estado do Paraná S/A.


De acordo com Artagão há uma série de irregularidades no edital de licitação. “(...) colhe-se indícios de inobservância de certos princípios como da legalidade, da igualdade, do julgamento objetivo e da razoabilidade, o que por si só maculam o procedimento licitatório em marcha”, afirma.


Mattos Leão ainda listou que o processo não previu definição de local para entrega das propostas; comprovação das qualificações técnicas (tiragem e tempo mínimo de circulação do jornal) se deram através de declaração do próprio governo do estado, sem necessidade de apresentação de documento do Instituto Verificador de Circulação (IVC); ausência de prazo de validade das propostas; a possibilidade dos interessados formarem um consórcio ou associação para atender os requisitos da licitação; ausência de previsão de quantidade de publicações que serão realizadas; inexistência de indicação de valores orçamentários para atender aos serviços prestados; e prazo para apresentação de recurso não compatível com a modalidade de licitação escolhida. Ufa!

terça-feira, 25 de março de 2008

GOVERNO QUER CRIAR MAIS 182 CARGOS EM COMISSÃO


Governador Requião quer aprovar mais um trem da alegria na Assembléia. Trata-se da criação de 182 cargos em comissão – contratados sem concurso público – na Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Pagar toda esta gente implicará gasto anual de R$ 4.593.667,32 - fora encargos - ao bolso do contribuinte. A justificativa inicial é que este pessoal irá tocar os 24 novos hospitais que estão em construção há quase dois anos.

A oposição contesta a necessidade de criar estes cargos e alerta para o inchaço evidente da máquina pública. Principalmente depois de averiguar que o projeto do governo prevê que apenas cinco dos cargos seriam para os hospitais novos e o restante será para a malha de saúde já existente.

JÁ TEM GENTE DEMAIS NO GOVERNO, DIZ RUSCH

O deputado Élio Rusch diz que já tem gente suficiente no governo que poderia se remanejada para os postos. “Poderiam ser utilizados os cargos que foram transferidos para a Casa Civil a partir da extinção da Serlopar e Fundepar. Quer dizer, quando extinguem um órgão, os cargos permanecem, e quando é para colocar uma estrutura em funcionamento, novos comissionados são contratados”, diz.
O presidente da Comissão de Saúde Pública da Assembléia, deputado estaduais Ney Leprevost (PP), também não se convenceu e diz que vai cobrar explicações do secretário de Saúde, Gilberto Martins.

NÃO ADIANTA ENTREGAR OS PONTOS PARA O TRÁFICO

O deputado Dobrandino Silva saiu-se com essa ontem para tentar justificar o “esforço” infundado do governo, para conter a escalada da violência no Paraná. Segundo o deputado, o grande problema é que maioria dos crimes está ligada ao tráfico de drogas e aí fica difícil para polícia fazer frente a esta situação.
A confissão que admite que a capilaridade do tráfico nas cidades e regiões de fronteira é didática, porque tudo tem um começo. Se os traficantes hoje têm um poderio invejável é porque as autoridades e a polícia permitiram que a situação chegasse a este ponto.
A polícia sabe onde os traficantes estão, pelo menos a maioria deles. Basta que tenha um projeto bem definido para erradicar esta praga, com gente determinada e infra-estrutura. Consta que a Delegacia Antitóxicos de Curitiba tem apenas quatro pessoas. Aí não dá! Milagre só no departamento de cima.

quinta-feira, 20 de março de 2008

GOVERNO NÃO DÁ O BRAÇO A TORCER, MAS PROMETE MAIS POLICIAMENTO


De concreto da entrevista do secretário da (In)Segurança, Luiz Fernando Delazari, foi que ele prometeu mobilizar mais homens para o policiamento nos bairros, onde a violência é mais crítica e aumentar o efetivo da polícia militar e civil. Admitiu que apenas 40% dos homicídios são investigados em Curitiba. O resto é fumaça. O secretário negou a violência, foi econômico barbaridade declarando apenas 142 assassinatos de janeiro até 12 de março na capital. No momento em que o secretário brigava com números, traficantes executavam duas mulheres no Tatuquara e feriram à bala mais quatro pessoas. Que coisa, não? Faltou combinar com os bandidos. Os dados dos jornais parecem mais realistas: A Gazeta do Povo contabilizou 197 mortes no mesmo período. Os jornais O Estado e Tribuna do Paraná 234 mortes em Curitiba e região metropolitana, apenas nos meses de janeiro e fevereiro. Não é duvidar da polícia, mas repórter policial não é tonto: confere in loco os cadáveres, verifica os traumas que provocaram a fatalidade, etc. Portanto, são dados que não podem ser desprezados, por quem quer que seja!

quarta-feira, 19 de março de 2008

REQUIÃO NÃO QUIS FAZER O TESTE DO PAROLIN

O colunista Fábio Campana, que escreve nos jornais O Estado e Tribuna do Paraná, revelou porque Lula abortou a viagem a Curitiba. A culpa não é da turma da Gleisi. O problema foi uma saia justa com o governador Requião, que pretendia fazer um evento fechado, somente com a presença de áulicos, no Palácio das Divisórias para o lançamento das licitações do PAC.
Lula queria da forma como o prefeito Beto Richa havia bolado: um evento aberto, com participação popular, no bairro Parolin, em Curitiba. Requião correu léguas e propôs um evento no Centro Cívico, com uma lona, abrindo à participação aos moradores das imediações, mas Lula caiu fora porque queria ver o povão.
Para não criar mais embaraço, o presidente desistiu de passar pelo Paraná, o que causou tremendo mal estar nas hostes de Requião. Ninguém duvida que as relações com o PT daqui para frente só se deteriorem.

GOVERNADOR EM PURA CRISE EXISTENCIAL

Essa saiu da Escolinha, começo da fala do governador Requião, com um baita dilema existencial. E olha que tem psiquiatra na família:
''Eu fiquei pensando muito antes de abrir dessa forma a reunião. Pensei: sou um homem ou sou um rato. Rato não sou?”
E você, o que acha disso tudo? Ajude o governador a se definir...

UFPR TEM 64 CARTÕES CORPORATIVOS


A Universidade Federal do Paraná (UFPR) é a segunda do Brasil em cartões corporativos. Estão em poder de funcionários graduados da instituição 64 cartões, número inferior apenas ao da Universidade de Brasília, que virou notícia nacional após as denúncia sobre as mordomias do reitor. A quantidade de cartões da Federal do Paraná chamou a atenção da CPI dos Cartões, que pretende dar uma olhada nas faturas, só por desencargo.

TVS LARANJA FICAM MAIS UM POUCO DE MOLHO


Mais uma das Tvs laranjas. Na última terça-feira, as empresas Brasplast Indústria e Comércio de Móveis LTDA e Universal Office LTDA, vencedoras de outra licitação para fornecimento de 22 mil racks de suporte para os televisores, encaminharam ofício ao governo do estado pedindo prazo maior para que a mercadoria seja entregue. Será que as empresas deram o passo maior que a perna? O governo vai pagar R$ 2.355.349,08 pelos ditos racks. Sem eles, as Tvs laranjas continuam paradas. Os 22 mil televisores alaranjados, comprados pelo governo Requião tiveram custo de R$ 18,9 milhões, ou R$ 860 por unidade. Foi comprovado o superfaturamento na transação, já que o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni, comprou um aparelho com as mesmas características, com o diferencial de ser equipado com DVD e pagou R$ 739,00. O caso foi remetido ao Ministério Público.

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA E NADA DOS HOSPITAIS...


“Queremos saber se já tem data para inauguração. Se profissionais concursados já foram contratados. Se os equipamentos já foram comprados. E se há número suficiente de UTIs no Paraná. Pelas informações que temos do interior, os leitos são insuficientes”. O comentário é do presidente da Comissão de Saúde do Legislativo, deputado Ney Leprevost (PP), que quer ouvir as explicações do secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martins, que se comprometeu a comparecer na Assembléia, na próxima terça-feira às 11 horas. O deputado, bem como seus pares da Oposição, querem saber porque os 24 hospitais que estão em construção no Estado há quase dois anos e até hoje ainda não entraram em funcionamento.
Requião prometeu os hospitais na campanha de 2006. A garantia era que os estabelecimentos estariam funcionando ainda no ano passado, mas não foi o que aconteceu. Enquanto isso, o povo padece pela falta de atendimento em filas intermináveis.
Além do mais, muitas cidades do interior mandam pacientes para serem atendidos na rede de saúde de Curitiba, pela falta de hospitais do Estado na região. Esta dificuldade extra tem contribuído para piora do estado de saúde dos pacientes. A população tem que ser atendida nas cidades de origem. Mas incompetência do Estado superlota o sistema de saúde de Curitiba, que mesmo com todas as dificuldades, ainda consegue dar conta de toda esta demanda extra.

A FARSA DESCOMUNAL E A FALTA DE VERGONHA NA CARA

Rebelião em Foz no ano passado: presídio de primeiro-mundo?
Só pode ser piada. O governador Requião deu entrevista para a Rede Massa, a TV do Ratinho e não teve pudores ao dizer que os presídios do Paraná funcionam melhor que os dos Estados Unidos. Os nossos presídios são mesmo bons. Volta e meia estouram rebeliões. Tem mortes sendo encomendadas de dentro de deles, as cadeias dos distritos policiais estão superlotadas porque não há espaço para os condenados cumprirem penas nos ditos presídios. A única exceção é a unidade de Apucarana e tem que rezar para que não estrague. E segundo levantamento da Polícia Militar, há mais de 80 mil mandados de prisão que não foram cumpridos porque não tem onde colocar toda esta gente. E o apresentador ainda deu a razão ao governador. Já acertaram? Agora, vamos aos presídios americanos. Os EUA tem uma população carcerária de mais de 2 milhões de pessoas. Nunca se ouviu falar em rebelião por lá, nem de celular em mão de preso. Quando eles cometem este deslize, são punidos rigorosamente. Os ambientes são limpos e os programas de ressocialização funcionam. Para aqueles que cometeram crimes hediondos, o corredor da morte. Dura lex, sed lex. É, o que está faltando aqui no Paraná é vergonha na cara!

terça-feira, 18 de março de 2008

UMA NO CRAVO E OUTRA FERRADURA

A tentativa dos governistas de tirar o corpo fora do caos da segurança pública, produzido pelo governo Requião, irritou o deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da oposição na Assembléia. Ao ouvir sobre partidarização, mandou o verbo:
“Não me contive. Não me venha com esse papo de que não podemos partidarizar a segurança pública, porque isso é sinal de incompetência de quem está governando este Estado. A segurança virou um caos no Paraná e Curitiba já bateu todos os recordes de violência. Por isso, a segurança vai, sim, ser partidarizada, porque a insegurança só tem um responsável: aquele que um dia (governador Requião), disse que iria ser secretário de segurança, para mudar o perfil do setor no Estado.”
Tá dado o recado!

CHEGA DE CONVERSA: É HORA DE COMBATER O CRIME

Do deputado Valdir Rossoni (PSDB), sobre a pandemia de violência no paraná, especialmente na capital:
“Estamos todos cansados de ver o secretário da Segurança questionar as estatísticas enquanto Curitiba vai se tornando a capital mais violenta do Brasil. Por que ele não usa essa valentia que demonstra contra as estatísticas sobre mortes violentas para combater o crime?”, indagou.

PRIMEIRO IRMÃO LEVA UM SUSTO DE BANDIDOS

O governador Requião precisa tirar um coelho da cartola logo para fazer a polícia mostrar serviço e limpar as ruas do Paraná, porque do jeito que vai nem a família “real” está imune à violência. Dias destes, segundo a colunista Ruth Bolognese, até o primeiro-irmão, Maurício Requião passou apuros com bandidos. Acompanhe trecho da coluna:
“... Em seguida manda chamar o irmão, Maurício, secretário de Educação, com quem Pedro Franco trabalha. Não há resposta nenhuma e o Governador se lembra que Maurício havia escapado de um assalto na noite anterior porque fechou o portão e começou a gritar, espantando os ladrões.”

TERMINAL DE ÁLCOOL DE PARANAGUÁ ENTORTOU


O deputado Plauto Miró Guimarães (DEM), apontou uma série de problemas no recém-inaugurado Terminal de Álcool de Paranaguá, com pompa e circunstância pelo governador Requião e seu irmão. Pelo que diz o deputado, os problemas técnicos lá deixam qualquer um tonto. Confira:
“Os exportadores de álcool estão preocupados com o Terminal Público de Álcool de Paranaguá inaugurado recentemente. Segundo informações de engenheiros contratados pelos exportadores, a construção do terminal não levou em conta aspectos técnicos na construção dos depósitos do produto, desconsiderando os tipos de álcool, como também, os dutos Te de superfície e de PVC colocam em risco as operações. Existem graves preocupações com os sistemas de válvulas de pressão e de descarregamento do terminal para o navio já que o material usado não foi o tecnicamente adequado. Sem contar o fato da área não ter sido alfandegada, o que dificulta exportar”.

OSMAR DIAS: A VIOLÊNCIA CRESCE ASSUSTADORAMENTE EM CURITIBA!


Como o governador Requião faz ouvidos moucos às cobranças da Oposição na Assembléia, também quando o assunto é segurança e faz de conta que não ele com ele os protestos das ruas, acabou tomando uma espinafrada no Congresso Nacional. A escalada da violência foi o assunto principal do pronunciamento do senador Osmar Dias (PDT), em Brasília. Para não ficar apenas no discurso fácil, Osmar mostrou a escalada exponencial da violência em Curitiba e região metropolitana em números. Citou que em 2002 ocorreram em Curitiba 530 homicídios, em 2003, foram 612 mortes violentas; em 2004, 693; em 2005, 778 e em 2006, 874 assassinatos. Que pulo, hein? “A violência, medida pelo número de assassinatos ocorridos em Curitiba, cresceu, em média, 12% ao ano. É um índice seis vezes maior do que o do crescimento da população”, lembra. “Não dá mais para ficar assistindo ao que está acontecendo sem tomar uma providência. Já debati a questão de segurança pública durante a campanha eleitoral. O meu objetivo como agente público, como cidadão do Paraná, é tentar colaborar com sugestões para amenizar este drama que vive o meu Estado, a sua capital e a Região Metropolitana de Curitiba, onde os índices de violência crescem assustadoramente”, completa. Nunca é demais lembrar: o governo Requião esconde os números da violência e não age para combater a criminalidade. Estamos à mercê da sorte!

O TRÁFICO, A INFLUÊNCIA E A LERDEZA (PROPOSITAL?) DA POLÍCIA


Para continuar a falar do assunto do momento, que é a falta de segurança, principalmente em Curitiba e região metropolitana, vale registrar dois casos destes tempos emblemáticos que estamos vivendo.
Primeiro, a ousadia dos traficantes da região do Parolin e Rebouças que impediram uma manifestação dos moradores e comerciantes, pedindo mais segurança. Os traficantes simplesmente mandaram um recado de que se o protesto acontecesse e dele resultassem incursões da polícia na área, haveria vingança em cima do pessoal. Como seguro morreu de velho, os moradores acharam por bem suspender o protesto.
E outra: o noticiário policial contou uma história surreal, também ocorrida em Curitiba, dando conta que a polícia recebeu uma denúncia de que um assassinato estava sendo planejado. O denunciante foi específico e deu até o endereço onde os marginais estavam reunidos para planejar o crime e nada da polícia.
Resultado: os bandidos mataram a vítima e ainda tiveram tempo de atear fogo no corpo.

POLÍCIA SABE ONDE OS TRAFICANTES ESTÃO MAS NÃO VAI BUSCÁ-LOS


Diante do primeiro caso, sobre o poder dos traficantes, que já se equipara aqueles que dominam os morros cariocas, a polícia respondeu cinicamente, que atenderá todas as ocorrências que a população denunciar. Mas precisa denunciar para agir? Todo mundo sabe onde os traficantes estão, inclusive a polícia, mas não vai buscá-los.
Então passamos ao segundo caso em que a polícia foi avisada a tempo de evitar um assassinato e nada fez. Isso mostra o nível de prontidão da nossa segurança, mais preocupada em geoprocessamento do crime e outros salamalaques que não tem efeito prático no combate à criminalidade. Ponto para os pistoleiros, que podem agir à vontade por aqui, porque não dá para acreditar que todos os estes cadáveres encontrados diariamente boiando nos córregos sejam resultado de meras brigas paroquiais, como quer fazer crer a análise sestrosa do secretário de (In)Segurança, Luiz Fernando Delazari. Nem ele acredita nisso.

sexta-feira, 14 de março de 2008

DELAZARI NÃO VAI CONTAR O QUE TODO MUNDO JÁ SABE


Os deputados querem convocar o secretário de (In)Segurança Pública, Luiz Carlos Delazari para explicar porque a polícia não consegue combater a violência no Paraná. A medida é extemporânea. Todos sabem as razões do problema: a política de segurança do governo é um fracasso completo, nunca funcionou. Quando assumiu o mandato anterior, o próprio governador era o secretário de Segurança e nem por isso a bandidagem baixou a bola. De lá para cá pouca coisa mudou. A Polícia está desaparelhada, principalmente a Civil, há falta de pessoal, superlotação de cadeias, o tráfico de drogas se infiltrou em todas as regiões, há execuções diárias, enfim todos os ingredientes de que a coisa vai mal mesmo. Mas o secretário não fará uma admissão pública da sua incompetência.
Vai florear as estatísticas, falar de geoprocessamento e toda aquele discurso pronto, que no fim das contas dá em nada. A única tática que Requião e Delazari conhecem é a de bater o pé para ver se espantam os criminosos, mas estes perderam o medo faz tempo.

CLAQUE SERÁ CONVOCADA PARA BAGUNÇAR

Além do mais, a ida do secretário de (In)Segurança na Assembléia tem tudo para se transformar num circo. Claro que ele vai convocar toda a cúpula da área, oficiais, superintendentes e puxa-sacos, para acompanhá-lo até a Casa do Povo.
E é evidente que esta turma fará o papel de claque a cada intervenção do secretário. Ou seja: não vai esclarecer coisa alguma e ainda pode levantar a bola do cidadão.

MAGISTRADOS DIZEM QUE POLÍCIA DE REQUIÃO É FALHA


As falácias de Requião culpando o Judiciário, para tentar justificar a escalada vertiginosa da violência em Curitiba e região metropolitana, acabou de arrastar para este profícuo debate os magistrados, que resolveram botar os pingos nos “is”. Diz a nota da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) : “Culpar o Poder Judiciário pela lentidão da prestação jurisdicional penal é fechar os olhos à realidade, qual seja, a absoluta falta de estrutura e de ação da Polícia Judiciária do Estado, onde, morosamente, tramitam milhares de inquéritos policiais - e sem denúncia não há que se falar em processo penal ou condenação”. Sobre a desculpa dada pelo governador, de que não adianta a polícia prender que o Judiciário liberta os delinquentes em seguida, a Anamages dá a receita. “Se a legislação não atende aos anseios, busque ele, por meio de sua bancada legislativa, as alterações entendidas por pertinentes”, reagiu o presidente da Anamages, desembargador mineiro Elpídio Donizetti. Segundo ele, magistrados nada mais fazem do que aplicar a lei de execução penal, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Poder Executivo.

MENSALEIRO VEM DAR PALPITE EM CURITIBA


Do líder da oposição Valdir Rossoni (PSDB) sobre a visita o ex-ministro José Dirceu (PT) a Curitiba, quando criticou a segurança da capital.
“se for para discutir segurança pública, José Dirceu deve procurar o governador Roberto Requião, constitucionalmente responsável pela área e aliado de Dirceu e do PT. Quero saber quando os outros mensaleiros vão subir no palanque da Gleisi”.

PARANÁ CHEIO DA GRANA


Nem tudo é notícia ruim por estas plagas. A votação do Orçamento da União reservou uma boa surpresa para o Paraná, que vai receber uma fatia extra de R$ 17,5 milhões de recursos federais em 2008, graças a um acordo entre governistas e oposição para liberar a votação da matéria na Congresso. Com isso, a participação paranaense no Orçamento federal pode chegar a R$ 300 milhões este ano. É um bom dinheiro mas tem que fiscalizar a aplicação desta verba, porque é aí que mora o perigo. Se todo o recurso destinado para obra no Brasil fosse rigorosamente aplicado, sem desvios, isso aqui seria uma maravilha!

LULA PERDEU AQUI MAS NÃO DISCRIMINA O PARANÁ


E olha que o Lula não venceu a eleição aqui. Se ele fosse aplicar o mesmo critério de Requião, estaria inundando o Nordeste de obras, onde obteve um sufrágio esmagador e deixaria o Sul do País chupando o dedo. Felizmente, o presidente não reza pela cartilha do revanchismo, do ódio e da mesquinhez.
Lula até vai ajudar a construir o Hospital do Idoso, em parceria com Beto Richa, mesmo tendo como candidata a Gleisi Hoffman, do seu partido. É mesmo hospital que o Requião estava travando, com sua insistência de castigar Curitiba, só porque perdeu a eleição aqui.
Lula aprendeu muito desde que chegou ao poder. Algumas coisas boas e outras ruins. Já Requião...

quarta-feira, 12 de março de 2008

REQUIÃO E PISSETI ACIONADOS POR IMPROBIDADE


“Não é mais o caso de investigação, é caso de acionar o MP para que tome as medidas junto à Justiça”. A afirmação é do advogado Luis Fernando Pereira, da Liderança da Oposição, confirmando representação por improbidade administrativa contra o governador Requião e o secretário de Comunicação, Airton Pisseti.
Depois da confissão do secretário, dando conta que utilizou a estrutura do governo do Estado e que viajou ao Paraguai em dias úteis – com autorização do governador – para colaborar na campanha do candidato à Presidência Fernando Lugo, não restou outra alternativa à oposição, senão entregar o caso à Justiça, na esperança de que os responsáveis por esta farra na administração pública sejam punidos.

HOSPITAL DE MARINGÁ PEDE SOCORRO

A situação do Hospital Universitário de Maringá está preocupando o deputado estadual Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde da Assembléia. Ele fez um alerta à Secretaria do Estado de Saúde sobre a alarmante falta de profissionais e aparelhamento no local.
O problema ocasionou a morte de uma criança ontem, que esperava vaga na UTI pediátrica. “O governo pode ajudar a evitar outras mortes contratando mais funcionários qualificados”, defende o deputado.

VIAGENS AO PARAGUAI PAGAS COM CARTÃO CORPORATIVO


O cerco está se fechando para o secretário de Comunicação do Governo Requião, Airton Pisseti. Ontem, mais uma mentira do secretário veio à tona. Ele havia jurado e consagrado que está pagando suas viagens ao Paraguai para cuidar da campanha de Fernando Lugo do próprio bolso. Pois bem: ontem descobriu-se que Pisseti utilizou o cartão corporativo para cobrir estas despesas. Quem aponta é o presidente da Comissão de Comunicação da Assembléia, deputado Marcelo Rangel (PPS), tendo como base o cruzamento de informações fornecidas na manhã de ontem pelo próprio Pisseti, com dados da companhia aérea Gol.
Segundo o parlamentar, ao menos duas passagens aéreas de Foz do Iguaçu para Curitiba, em datas que coincidem com as viagens do secretário ao país vizinho, teriam sido pagas com o cartão corporativo. Pisseti confirmou aos deputados que esteve no Paraguai nos dias 16 e 17 de janeiro deste ano. Extrato da Gol revela emissão de bilhete em nome de Pisseti, no dia 15 de janeiro às 15 horas, com destino a Assunção, capital do Paraguai, pago com recursos particulares. Porém, o retorno, em 17 de janeiro a partir de Foz, foi pago com o cartão do governo. Não adianta, secretário. A mentira tem perna curta!

QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO E TELEFÔNICO


Para desmontar de vez a teia de mentiras do secretário Pisseti, a Oposição quer pedir a quebra de sigilo bancário e telefônico do secretário. O líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), também vai encaminhar novas denúncias ao Ministério Público.
“O crime está provado. Vou pedir para meus advogados estudarem quais são as medidas judiciais cabíveis em um caso com esse. Em qualquer lugar do mundo, quando um funcionário público admite um crime, a pena mínima é a demissão. Isso não acontece no governo Requião”.

terça-feira, 11 de março de 2008

PEGA NA MENTIRA!


A Oposição não desistiu de enquadrar o secretário de Comunicação, Airton Pisseti, mesmo com chilique do líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli, que se abespinhou quando o líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), pediu o número do cartão corporativo do secretário na Assembléia.
A Oposição sabe que Pisseti tem muito a esconder e se retirou da audiência hoje pela manhã porque sabia que o objetivo de Pisseti e Romanelli não era esclarecer nada sobre a Conexão Paraguai e sim confundir.
Os deputados pediram a sua demissão, mas como sabem que ele não irá sair vão apertar as investigações para que as mentiras de Pisseti caíam uma a uma, como já estão desmontando como um castelo de cartas.
Esta semana mesmo, o secretário confessou que usou a estrutura do governo - coisa que ele negava que tivesse acontecido - para fazer campanha para Fernando Lugo, candidato a presidente no Paraguai. Torrou R$ 4.440,52 em ligações de celular para o país vizinho e tava quietinho. Descoberto, disse que vai devolver aos cofres públicos. Quem garante? Já se sabe que não dá para confiar na palavra do homem.


AS MENTIRAS DE PISSETI


  • O secretário jurou de pé junto que só fazia campanha no Paraguai nos finais de semana, mas foi comprovado que ele estava lá em dias úteis também. Prometeu devolver parte do salário. Não se sabe se o fez;

  • O secretário garantiu que só viajava de ônibus. Mentira. Todas as viagens foram feitas em jatos da Gol;


  • Outra mentira do secretário: disse que jamais usou a estrutura do Governo do Paraná para fazer campanha. Foi pilhado gastando mais de R$ 4 mil em telefone celular, hablando com paraguaios. Flagrado, disse que vai devolver a importância aos cofres públicos;
  • Pisseti diz que paga todas as despesas do próprio bolso, mas não mostra o cartão corporativo do Governo, o que só reforça as suspeitas de que o contribuinte é quem está bancando esta aventura. Liberações de R$ 76 mil coincidem com o período da Conexão Paraguai. Outra mentira?



FALTARAM SUPORTES PARA AS TVS LARANJAS


A última das superfaturadas Tvs laranjas. Faltaram racks (suportes) para fixar os aparelhos na parede. Foram gastos R$ 2.355.349,08 para a compra de 21.692 de racks para televisores 29 polegadas, conta errada porque todo mundo está careca de saber que são 22 mil televisores. Se for para comprar os equipamentos que faltam, o valor das Tvs laranjas subiria mais R$ 33.443,09, considerando R$ 108,58 - preço médio do pregão. A não ser que os aparelhos que os 308 aparelhos não sejam usados nas salas de aula, sendo apenas sobressalentes. Tudo é possível, nada é provável!

CONSTRANGIDA, SANEPAR NEGA ADITIVO À PAVIBRÁS


Antes tarde do que nunca. O Conselho de Administração da Sanepar rejeitou ontem, por unanimidade, o pagamento de um novo aditivo contratual, no valor de R$ 42,6 milhões, para a empreiteira Pavibrás, que foi contratada para executar obras de saneamento no litoral, através do programa Paranasan.
A estatal se viu obrigada a rejeitar o proposto, constrangida com a divulgação do pagamento de aditivos milionários à Pavibrás, contratada para fazer obras de saneamento no litoral, largou tudo pela metade, recebeu o valor integral e ainda arrancou milhões dos cofres públicos.
E as praias do Paraná estão completamente contaminadas com fezes e a Sanepar abrindo os cofres.
Caso este pagamento fosse aprovado, a Pavibrás, inicialmente contratada por R$ 69 milhões, lucraria mais de R$ 153 milhões, uma vez que um primeiro aditivo de R$ 44 milhões já foi honrado.
Resumindo: o governo pagou caro por um serviço que não foi executado e faz de conta que não aconteceu nada.

O QUE OS OLHOS NÃO VÊEM O CORAÇÃO NÃO SENTE


E o secretário de (In)Segurança, Luiz Fernando Delazari faz coro com o chefe Requião. Disse que não divulga os dados da criminalidade do tal geoprocessamento da violência no Paraná e, principalmente Curitiba, porque teme afetar o mercado imobiliário. Quem iria querer um imóvel em uma área violenta? Quanto isso, não precisa se preocupar, secretário. A cidade inteira está violenta. Não existe mais oásis, graças ao seu "bom" trabalho. Outra coisa: ao esconder os dados da violência, o governo e o secretário agem de má fé, pois não estão alertando promitentes compradores de imóveis do risco que estão expondo suas famílias ao escolher (sem saber) morar em área com altos índices de criminalidade, uma realidade desconhecida pela falta de transparência. Crime de responsabilidade!

CINISMO SEM LIMITES PARA JUSTIFICAR A INCOMPETÊNCIA


Parece que o cinismo não tem limite por estas plagas. O governador Requião, falou há pouco na Escolinha, que a escalada de violência em Curitiba e região metropolitana não é culpa do seu governo, da Secretaria de (In)segurança ou da polícia. O governador não ficou nem vermelho para dizer que a culpa de tudo isso é do Judiciário. Na avaliação de Requião, a polícia faz o trabalho prendendo os criminosos, mas o sistema frouxo do Judiciário, os liberta por outra porta. É verdade que as leis não reprimem o crime do Brasil, mas isso não impede que os governantes promovam política públicas para reprimir a violência, o que aliás é seu dever. Combater o crime não é só comprar viaturas, fazer sirenaços e operações espanta bandidos que não dão em nada. Tem que ser um coisa permanente, paralelamente a programas sociais que funcionem. Só assim a população vai sentir a presença do Estado no combate deste problema que toma proporções endêmicas. Nada disso a gente vê por aqui. Só cinismo para justificar a incompetência.

segunda-feira, 10 de março de 2008

PAVIBRAS COBRA MAIS R$ 42,6 MILHÕES DA SANEPAR


Águas turvas na Sanepar. O colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, informa que o Conselho de Administração da estatal pode aprovar hoje um pagamento suplementar de R$ 42,6 milhões para a Pavibras, a mesma empreiteira que largou o serviço pela metade no litoral e ainda recebeu por isso. Este adicional seria liberado a título de reequilíbrio econômico-financeiro pelas obras de saneamento no litoral do estado do programa ParanaSan, financiado com recursos japoneses.
A Pavibras é uma empreiteira que tem se dado muito bem em negócios com o Governo Requião. Em 2002, foi contratada para fazer em dois anos a rede de esgotos de cinco municípios do litoral ao preço de R$ 69 milhões, recebeu R$ 113 milhões e deixou as obras inacabadas em 2006. Como se não bastasse ter conseguido dobrar o valor do contrato, sem terminar o serviço, a empresa pleiteou mais R$ 42,6 milhões na 3.ª Vara da Fazenda Pública e, pelo que tudo indica, vai levar o quinhão. Enquanto isso, quer for às praias do Paraná, não pode entrar no mar, tamanha é a contaminação com fezes. Literalmente, um mar de lama.

VAI DAR PANO PRA MANGA

“Se o governo não oferecer incentivos fiscais para o setor de confecções, veremos uma fuga em massa das indústrias de confecção do Paraná.”

Ademar Traiano, líder do PSDB na Assembléia Legislativa, defendendo incentivos fiscais para o setor.

PENTE-FINO NO PORTO DE PARANAGUÁ


Te cuida Eduardo Requião! O Tribunal de Contas da União vai olhar com lupa a instalações do Porto de Paranaguá. Os ministros estão convencidos que há claros sinais de o País sofrer um apagão portuário e pretendem agir antes que desgraça aconteça, só para variar. Por isso vão se ocupar do melhor porto do mundo, segundo delírios da família Requião.
Técnicos do TCU devem baixar por aqui até o final do abril. O fato de Paranaguá ocupar o primeiro lugar na lista não é mera coincidência. As notícias de que o porto está mal das pernas há muito ultrapassaram as fronteiras do Paraná, para a tristeza da “competente” família Requião. De uma forma geral, o TCU avalia que os portos brasileiros têm problemas com as relações trabalhistas singulares, o despreparo dos estivadores protegidos por sindicatos paternalistas, a mecanização desprovida de tecnologias atuais, os elevados custos de operação e as burocracias alfandegárias e sanitárias.
No caso de Paranaguá, some-se a isso a falta de dragagem (que pode culminar na interdição do terminal por falta de segurança) a sinalização ineficiente, só para citar os problemas mais aparentes. Segundo a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) os problemas de gestão em Paranaguá causaram, em 2007, um prejuízo de R$ 1,5 bilhão para o agronegócio.

ESCÂNDALOS GUARDADOS NO COFRE


Levantamento do Jornal do Estado mostra que a bancada de oposição na Assembléia já contabiliza 21 pedidos de informações, desde outubro de 2006, não respondidos pelo governo Requião. Deste total, dez tiveram requerimentos aprovados em plenário, seis receberam o compromisso da liderança do governo de prestar as informações e outros cinco acabaram sendo rejeitados mas protocolados pelos oposicionistas diretamente nas secretarias ou órgãos competentes. De acordo com a Constituição do Estado do Paraná, o Executivo tem prazo de 30 dias para responder aos questionamentos do Legislativo.

SUPERFATURAMENTO, CAIXA 2 E ADITIVOS SUSPEITOS


Entre os mais polêmicos estão pedidos encaminhados à Secretaria de Obras (SEOP) cobrando informações sobre licitações e aditivos contratuais, à Secretaria de Abastecimento que deveria se manifestar sobre a auditoria que revelou irregularidades nas Centrais de Abastecimento (Ceasa), cobrando cópia de relatório da comissão de sindicância da Sanepar sobre as investigações de supostas irregularidades no programa Paranasan, pedido de esclarecimentos à Secretaria de Educação (SEED) em relação a compra de 22 mil televisores alaranjados, à Casa Civil que deveria informar os gastos e objetivos da viagem de Requião ao Japão e à França e à Secretaria de Administração (SEAP) sobre os gastos efetuados através do cartão corporativo. Diante da recusa do governo, a oposição já recorreu a Justiça em dez oportunidades em busca de mandados de segurança. “Como não houve manifestação alguma, decidimos apelar à Justiça para ter essas informações. Além das informações serem públicas, os deputados têm o dever de fiscalizar a administração estadual, mas com esse governo, que parece gostar de operar na clandestinidade, só obtemos as informações por força de decisão judicial”, explica o líder dos oposicionistas, deputado Valdir Rossoni (PSDB). Pelo menos cinco casos obtiveram decisões judiciais favoráveis.

sexta-feira, 7 de março de 2008

SANEPAR PUNE OS PEQUENOS E PRESERVA OS GRANDÕES


Sobrou para os avaliadores da Sanepar, no escândalo do superfaturamento dos terrenos em Piraquara, que será usado para a construção do Complexo Piraquara II. Um dos técnicos, Epaminondas Rocha, foi suspenso por 15 dias e o outro, Marcelo Fortes, demitido. A punição parou por aí. Ninguém da diretoria foi responsabilizado pela operação.
Os técnicos fizeram três avaliações em um mesmo terreno, que tiveram variações que chegaram a mais de 400% de diferença. Uma avaliação inicial mostrou que um dos dois terrenos desapropriados na região custava R$ 1 milhão. Numa segunda avaliação, feita por Marcelo Fortes e Epaminondas Rocha, o laudo apresentou índices bem inferiores aos originais: R$ 593 mil. O terreno seria desapropriado por este valor, quando o proprietário apresentou judicialmente a primeira perícia.
Uma terceira perícia (nenhuma delas judicial) foi realizada e demonstrou que o terreno valeria R$ 2,3 milhões, valor que foi aprovado pelo Conselho de Administração (CAD) da Sanepar sem que fossem observadas as diferenças nos valores máximo e mínimo das perícias. Dia seguinte, o dinheiro foi depositado para garantir o início das obras.

OPOSIÇÃO TENTA ABRIR CAIXA-PRETA DOS CARTÕES CORPORATIVOS NA JUSTIÇA


Não restou outra saída à Oposição senão recorrer à Justiça para obter os dados sobre os gastos com cartão corporativo. O Governo Requião foge como diabo da cruz quando se fala em abrir esta caixa-preta. Afinal são R$ 76 milhões em 5 anos, o que não é brincadeira. Assim, a oposição protocolou ontem um mandado de segurança no Tribunal de Justiça para obter informações sobre gastos com cartões corporativos de algumas secretarias de Estado. Antes, os deputados haviam tentado requerer os dados diretamente na Secretaria de Estado de Administração sem obter resposta “Como não houve manifestação alguma, decidimos apelar à Justiça para ter essas informações, que são públicas", afirma o deputado Valdir Rossoni (PSDB).

quinta-feira, 6 de março de 2008

REQUIÃO TERIA DADO R$ 3 MILHÕES A LUGO, DIZ SENADOR


Esta é para azedar o humor bolivariano do governador Requião. O senador paraguaio Arsenio Ocampos, do Partido Pátria Querida, disse ter informações de que a candidatura de Fernando Lugo recebeu um aporte de US$ 3 milhões de Requião, “o que para o Paraguai é muito dinheiro e pode ser decisivo numa campanha em que até o espaço na televisão tem de ser comprado”, comentou.
Ocampos visitou ontem o empresário Paulo Pimentel, que não perdeu a oportunidade e abriu espaço nos jornais O Estado e Tribuna do Paraná ao parlamentar, Este não se fez de rogado. “A grande pergunta é: que interesse tem Requião na eleição de Lugo? Político, eu não acredito que seja. Talvez seja econômico, para aproveitar-se da inexperiência de um ex-bispo e fortalecer seus negócios e de seus aliados no Paraguai”, disse o senador, que também citou a exportação de soja pelo Porto de Paranaguá como um “negócio” de Requião.

BRIGAR COM ITAIPU NÃO É A SOLUÇÃO


Partidário do candidato Lino Oviedo, Ocampos disse a melhor solução para o acordo com Itaipu não é o confronto. “Enquanto Lugo defende um confronto, Oviedo promete ser um embaixador verde e amarelo no Paraguai. Nossa política para o Tratado de Itaipu é bem mais realista e passa por um ‘mea culpa’. Antes de querer renegociar o valor da energia, temos de consumir mais energia, usar o que produzimos para aumentar o ingresso de capital e o número de postos de trabalho”, disse. “Lugo mente quando diz que vai recuperar a soberania do país por Itaipu. Temos é que investir em linhas de transmissão e oferecer energia barata para atrair grandes empresas, até do Brasil”, destacou.

HOSPITAIS ATÉ AGORA FICARAM NA CONVERSA


“A comissão quer saber como estão os hospitais que tanto ajudaram na campanha da reeleição. Até o final do mês vamos trazer o secretário de saúde aqui na Assembléia. Pelas informações que temos, os hospitais não estão concluídos, não tem equipamentos e nem profissionais capacitados para o trabalho”.
Do deputado Ney Leprevost, presidente da Comissão de Saúde Pública da Assembléia Legislativa, garantindo que vai cobrar explicações do secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martins, sobre os 24 hospitais que estão em construção ou reforma há quase dois anos e até hoje não estão funcionando.

OPOSIÇÃO ESPERA NÚMERO DO CARTÃO CORPORATIVO DE PISSETI


O líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli roeu a corda mais uma vez. Prometeu ontem entregar o número do cartão corporativo do secretário de Comunicação, Airton Pisseti, mas deu para trás. O pedido foi feito pelo líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), para checar se Pisseti está mesmo as despesas do próprio bolso de sua aventura no Paraguai, trabalhando na campanha do ex-bispo Fernando Lugo. As suspeitas foram levantadas pelo próprio comportamento do secretário, que mentiu ao dizer que só ia ao país vizinho nos finais de semana e depois que viajava apenas de ônibus. Pêgo em flagrante, o secretário terá que devolver parte do salário, já que recebeu integralmente mas passou vários dias úteis no Paraguai. Rossoni acha que se olhar o cartão corporativo encontrará outras coisas. Ninguém duvida dele...

PROJETO DE RUSCH REDUZ TARIFA DO PEDÁGIO EM 20%


Já que o pedágio não baixa nem acaba, uma das muitas promessas não cumpridas pelo governador Requião, o vice-líder da bancada de oposição, deputado estadual Élio Rusch (DEM), resolveu agir e apresentou ontem um projeto de lei para reduzir em até 20% as tarifas de pedágio, sem a necessidade de alterar os contratos de concessão ou os lucros das empresas que administram rodovias federais no Paraná. A idéia é fazer com que o governo do Estado abra mão do recebimento de taxas que hoje incidem sobre as tarifas. Se projeto for aprovado, as concessionárias ficariam isentas do pagamento das verbas de fiscalização destinadas ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) e das verbas de reaparelhamento das polícias rodoviárias federal e estadual. O parlamentar acredita que estas duas medidas gerem uma redução de até 5% no preço do pedágio.

“VAMOS VER SE REQUIÃO QUER MESMO BAIXAR O PEDÁGIO”

A proposta prevê ainda que as concessionárias não terão mais responsabilidade sobre estradas, rodovias e vicinais, que não compõem o anel de integração, retornando para a tutela do Estado. Para Rusch, este item poderia garantir um abatimento de até 15% nas tarifas. Para o parlamentar, este projeto vai revelar se o governo Requião tem de fato vontade de reduzir os valores ou se o pedágio vem sendo usado apenas como um instrumento político.
“O governo tem totais condições de abrir mão destas tarifas. Seria um benefício imediato para os usuários. Se o Requião é tão contra os preços abusivos, que abra mão então. Se derrubarem o projeto ou se for vetado pelo governador fica confirmado que a redução do pedágio é apenas uma bravata política.”
E aí, Requião?

quarta-feira, 5 de março de 2008

TRAIANO CULPA REQUIÃO PELA DEBANDADA DO SETOR TÊXTIL


A debandada de empresas do setor têxtil do Paraná para estados vizinhos é culpa do governador Requião. Quem garante é o líder do PSDB na Assembléia, deputado Ademar Traiano, que vetou, em 2007, um projeto de lei que concederia redução de ICMS para o setor têxtil. "O Paraná caminha no sentido contrário. Enquanto os outros concedem benefícios fiscais para atrair empresas, aqui nós estamos perdendo postos de trabalho", atesta. Até agora, quinze fábricas já transferiram suas unidades de produção. De acordo com Trainao, à época em que o projeto foi apresentado, o objetivo era equiparar os benefícios com o Rio de Janeiro. Agora a concorrência é muito maior: Mato Grosso do Sul e Mato Grosso querem um fati do quinhão paranaense. Além da redução de 85% do ICMS, eles oferecem galpão, redução do IPTU e até isenção do ISS. Com este incentivo tentador, tem muita gente fazendo as malas.

GOVERNO ESCONDE NÚMEROS DA VIOLÊNCIA

Do líder do PDT na Assembléia, deputado Luiz Carlos Martins, sobre o fato de o governo do estado de estar escondendo os números da violência em Curitiba:
“Não é com viatura da polícia e soldados com metralhadora que o governo vai conseguir esconder os verdadeiros números da violência em Curitiba e Região Metropolitana. O nosso governador não quer que a população saiba o que acontece no IML. Quer coibir que a imprensa tenha acesso aos verdadeiros números de mortes violentas na região”.

PEDIDA INTERVENÇÃO NO PORTO DE PARANAGUÁ


O Porto de Paranaguá dominou as atenções ontem no Senado Federal. Mas não foi pelo dito prêmio que o governo disse que ganhou. O porto levou é chumbo grosso da senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Sem meias palavras, parlamentar disse que o Porto de Paranaguá é o mais ineficiente do mundo. O também senador Osmar Dias (PDT) pediu ao ministro da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pedro Brito Nascimento, uma intervenção para resolver a ineficiência da gestão do Porto de Paranaguá. Segundo Osmar, além de gerar prejuízo, as falhas da administração causam uma perda inestimável de credibilidade, comprometendo a movimentação de cargas. O senador alegou que muitos produtores do Paraná estão mandando cargas para Santa Catarina.
Levantamento da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) os problemas de gestão em Paranaguá causaram, em 2007, um prejuízo de R$ 1,5 bilhão para agronegócio, cifra parecida com a indenização que o superintendente da Appa, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, tem pedido de indenização à imprensa, quando esta aponta os problemas do terminal.