segunda-feira, 10 de março de 2008

PENTE-FINO NO PORTO DE PARANAGUÁ


Te cuida Eduardo Requião! O Tribunal de Contas da União vai olhar com lupa a instalações do Porto de Paranaguá. Os ministros estão convencidos que há claros sinais de o País sofrer um apagão portuário e pretendem agir antes que desgraça aconteça, só para variar. Por isso vão se ocupar do melhor porto do mundo, segundo delírios da família Requião.
Técnicos do TCU devem baixar por aqui até o final do abril. O fato de Paranaguá ocupar o primeiro lugar na lista não é mera coincidência. As notícias de que o porto está mal das pernas há muito ultrapassaram as fronteiras do Paraná, para a tristeza da “competente” família Requião. De uma forma geral, o TCU avalia que os portos brasileiros têm problemas com as relações trabalhistas singulares, o despreparo dos estivadores protegidos por sindicatos paternalistas, a mecanização desprovida de tecnologias atuais, os elevados custos de operação e as burocracias alfandegárias e sanitárias.
No caso de Paranaguá, some-se a isso a falta de dragagem (que pode culminar na interdição do terminal por falta de segurança) a sinalização ineficiente, só para citar os problemas mais aparentes. Segundo a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) os problemas de gestão em Paranaguá causaram, em 2007, um prejuízo de R$ 1,5 bilhão para o agronegócio.

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