Sobrou para os avaliadores da Sanepar, no escândalo do superfaturamento dos terrenos em Piraquara, que será usado para a construção do Complexo Piraquara II. Um dos técnicos, Epaminondas Rocha, foi suspenso por 15 dias e o outro, Marcelo Fortes, demitido. A punição parou por aí. Ninguém da diretoria foi responsabilizado pela operação.
Os técnicos fizeram três avaliações em um mesmo terreno, que tiveram variações que chegaram a mais de 400% de diferença. Uma avaliação inicial mostrou que um dos dois terrenos desapropriados na região custava R$ 1 milhão. Numa segunda avaliação, feita por Marcelo Fortes e Epaminondas Rocha, o laudo apresentou índices bem inferiores aos originais: R$ 593 mil. O terreno seria desapropriado por este valor, quando o proprietário apresentou judicialmente a primeira perícia.
Uma terceira perícia (nenhuma delas judicial) foi realizada e demonstrou que o terreno valeria R$ 2,3 milhões, valor que foi aprovado pelo Conselho de Administração (CAD) da Sanepar sem que fossem observadas as diferenças nos valores máximo e mínimo das perícias. Dia seguinte, o dinheiro foi depositado para garantir o início das obras.
sexta-feira, 7 de março de 2008
SANEPAR PUNE OS PEQUENOS E PRESERVA OS GRANDÕES
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