terça-feira, 10 de março de 2009

Blog em manutenção

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quinta-feira, 5 de março de 2009

EDUARDO REQUIÃO É O PRÓXIMO PARA SER GUILHOTINADO

Só para lembrar: a família Requião continua na alça de mira do Supremo Tribunal Federal (STF). A corte mais alta da Justiça, julga nos próximos dias, uma reclamação proposta pelo advogado Cid Campêllo (ele de novo!) contra a nomeação de Eduardo Requião – irmão do governador – para ocupar o cargo de chefe do Escritório de Representação do Paraná em Brasília.

Campello entrou com ação popular na 1ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba questionando a “manobra”, mas teve um pedido de liminar negado pelo juiz Jederson Suzin.
O advogado então recorreu ao Supremo, onde a relatora do processo, ministra Ellen Gracie, pediu que Jederson se manifeste antes de julgar o pedido de liminar.

Sem que fosse intimado pelo STF, Eduardo apresentou seus argumentos pedindo que seja mantida a decisão do juiz da 1ª Vara.

A ida de Eduardo a Brasília, foi mais uma artimanha do governador para driblar os efeitos da súmula vinculante do próprio Supremo que proíbe o nepotismo. Antes, o governador deu a Secretaria dos Transportes para Eduardo, o Vovó Naná, que havia sido ejetado da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) - mas este não quis saber.

Mostrando uma paciência bovina que só tem com seus familiares, o governador “arrumou” a representação do Paraná em Brasília, que agradou a Eduardo. O único problema é que eles esqueceram de combinar com o Supremo, que, pelo que tudo indica vai mandar Eduardo deixar o cargo. Vai ser aquela choradeira no clã Requião, além dos protestos do bando de puxa-sacos remunerados, que cada vez aumenta mais.

LIMPE AS GAVETAS, MAURÍCIO REQUIÃO!

“A decisão não respeitou a Constituição Federal e isso nos levou, junto com demais companheiros da bancada oposicionista, a não legitimar a indicação de Requião para o cargo de Conselheiro”.
Do deputado Marcelo Rangel, líder do PPS na Assembléia, um dos parlamentares que se absteve de votar para não legitimar a eleição de Maurício no TC.

“Essa decisão vai valer. Teremos que fazer outra eleição para indicação do novo conselheiro do Tribunal de Contas. Aí, com o voto secreto vamos ver se o Maurício Requião leva o cargo do TC”.
Do deputado Valdir Rossoni (PSDB), lançando um desafio ao governador. Ontem mesmo, deputados do PMDB já discutiam nos bastidores quem iria ocupar a vaga de Maurício, fazendo valer o velho ditado e a maneira, digamos “prática”, que o PMDB tem de encarar as coisas: “rei morto, rei posto”.

“O processo de nomeação de Maurício Requião, ao menos numa primeira análise dos autos, sugere a ocorrência de vícios que maculam a sua escolha por parte da Assembleia Legislativa do estado”.
Do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo, sobre a eleição do irmão do governador para exercer a função de conselheiro do Tribunal de Contas.

quarta-feira, 4 de março de 2009

MAURÍCIO REQUIÃO FORA DO TRIBUNAL DE CONTAS!

Bem que se diz: a Justiça tarda mas não falha. No nosso caso, até falha. Mas esta é outra discussão. O fato é que os críticos do governador Requião e da sua mania em empregar a família em altos cargos públicos, soltam fogos hoje por causa da decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a retirada de Maurício Requião do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, segundo divulgou o site do jornalista Fábio Campana (http://www.fabiocampana.com.br/)

Requião colocou Maurício na marra no TC. Para isso, mobilizou a ampla maioria que tem na Assembléia na base do chicote para garantir o empregão do irmão. O que fez o governador a mover céus e terra para dar uma aposentadoria dourada para o irmão foi Súmula Vinculante nº 13 do STF, que veda a prática do nepotismo. Maurício era secretário de Educação e estava no fio da navalha. E curiosamente foi justamente pela mesma súmula que o empregão de Maurício ruiu.

Tudo porque, o advogado Cid Campelo, arquiinimigo do governador, moveu uma ação, expondo que esta nomeação afronta a súmula 13. A decisão é liminar e foi unânime.
O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, a princípio não viu ilegalidade no decreto do governador do Paraná por entender que o Maurício fora eleito pela Assembleia Legislativa do Paraná, por unanimidade, para o cargo.

Mas reviu sua decisão após concluir que houve açodamento no processo, pelo fato de Maurício ser irmão do governador, pela queima de etapas que não permitiu que demais candidaturas fossem devidamente postas, pela falta de transparência na escolha, que contou com a conivência da Presidência da Assembleia e por aí vai... Até que se julgue o recurso, que o batalhão de advogados do governo já está bolando, Maurício tem que tirar o time o TC, ao menos provisoriamente.

terça-feira, 3 de março de 2009

REQUIÃO MANDA PREFEITOS BOICOTAREM A FOLHA DE LONDRINA

O governador Requião não gostou de ver o jornal Folha de Londrina colocar a esposa, dona Maristela Requião em papos de aranha. Hoje, na Escolinha tomou uma providência de peso: ordenou aos prefeitos do interior do Paraná, que lá estavam para não anunciarem mais no rotativo. Assim, o governador abertamente tenta encorajar um boicote ao jornal para se ver livre das denúncias.

O governador já teve comportamento igual com a Gazeta do Povo e com os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, quando estes apontaram escândalos em sua administração. O governador diz que a imprensa é canalha e que seu governo é sério, embora os fatos mostrem exatamente ao contrário.

A reportagem da Folha de Londrina, apontou que Maristela Requião acumula um cargo de secretária especial no governo do Paraná com o de presidente do Conselho de Administração e diretora executiva da Sociedade dos Amigos do MON - Museu Oscar Niemeyer. Para o Ministério da Justiça, a presença de um servidor público em cargo de administração de uma entidade torna ilegal a obtenção do título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

NEM O LULA PRESTIGIA A EMBRAER

O presidente Lula está montando uma reserva de mercado para Embraer. Quer que as aéreas nacionais comprem aviões da companhia. Tudo começou com as demissões de 4.270 funcionários na Embraer. Lula criticou os empresários brasileiros do setor aéreo por não prestigiar a Embraer. Mas nem o presidente o fez. Uma prova é que o Aerolula foi comprado da Airbus, concorrente da Embraer e custou uma fábula, algo em torno de US$ 56 milhões. É o tal do faça o que digo e não faça o que eu faço...