Requião colocou Maurício na marra no TC. Para isso, mobilizou a ampla maioria que tem na Assembléia na base do chicote para garantir o empregão do irmão. O que fez o governador a mover céus e terra para dar uma aposentadoria dourada para o irmão foi Súmula Vinculante nº 13 do STF, que veda a prática do nepotismo. Maurício era secretário de Educação e estava no fio da navalha. E curiosamente foi justamente pela mesma súmula que o empregão de Maurício ruiu.
Tudo porque, o advogado Cid Campelo, arquiinimigo do governador, moveu uma ação, expondo que esta nomeação afronta a súmula 13. A decisão é liminar e foi unânime.
O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, a princípio não viu ilegalidade no decreto do governador do Paraná por entender que o Maurício fora eleito pela Assembleia Legislativa do Paraná, por unanimidade, para o cargo.
O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, a princípio não viu ilegalidade no decreto do governador do Paraná por entender que o Maurício fora eleito pela Assembleia Legislativa do Paraná, por unanimidade, para o cargo.
Mas reviu sua decisão após concluir que houve açodamento no processo, pelo fato de Maurício ser irmão do governador, pela queima de etapas que não permitiu que demais candidaturas fossem devidamente postas, pela falta de transparência na escolha, que contou com a conivência da Presidência da Assembleia e por aí vai... Até que se julgue o recurso, que o batalhão de advogados do governo já está bolando, Maurício tem que tirar o time o TC, ao menos provisoriamente.
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