quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PISSETI ENROLADO COM O MP

“O fato do Pisseti ter devolvido o dinheiro gasto com passagens e telefonemas na campanha do Fernando Lugo, não isenta o ato de improbidade administrativa. Se a Assembleia não tivesse denunciado, o dinheiro não teria sido devolvido e Pisseti ainda estaria à frente da Secretaria de Comunicação”.

Do deputado Marcelo Rangel (PPS) sobre as investigações do Ministério Público (MP/PR) acerca da participação do ex-secretário de Comunicação de Requião, Airton Pisseti, na eleição presidencial paraguaia e uso da máquina pública do Paraná.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

IPVA EM SANTA CATARINA É MAIS BARATO QUE O DO PARANÁ

O líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM), desmentiu o mote do governador Requião, segundo o qual o Paraná tem IPVA mais barato do mundo. Tanto não é verdade, que não precisa nem sair da região Sul para desmontar a falácia do governador.

O vizinho estado de Santa Catarina, por exemplo, cobra taxas de IPVA bem mais comportadas que as do Paraná. Segundo Rusch, enquanto os paranaenses pagam 2,5% do imposto para carros de passeio, o estado vizinho cobra 2%.

A diferença fica maior quanto à cobrança da taxa sobre motos: 2,5% no Paraná e 1%, em Santa Catarina. Para traduzir os percentuais em cifras: os motoqueiros pagam R$ 50,60 de IPVA em Santa Catarina e aqui R$ 136,20, mais que o dobro. A matemática do governo do Paraná nunca favorece o povo.

REQUIÃO DEFENDE IPVA E CRITICA SEU PRÓPRIO DEPUTADO

O governador Requião saiu atirando, no que chamou da "Bancada da Caminhonete", com o intuito de atingir a Oposição. Disse que não vai revisar o IPVA de jeito nenhum.

Esqueceu que o primeiro a chiar com a mordida do imposto foi o deputado Antônio Anibelli, um requianista de quatro costados e que é dono, entre outros automotores, de uma vistosa caminhonete.

E o Romanelli saiu-se com um argumento caduco: "quem tem Hilux tem pagar mesmo..."

Fica a pergunta: e quem não tem então não precisa pagar? Que boa notícia para a maioria pro povão...

FALA JARBAS, QUE NÓS TE ESCUTAMOS!

O povo do Paraná quer saber o que o senador Jarbas Vasconcelos pensa sobre os escândalos do Governo Requião.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

JARBAS VASCONCELOS PEGOU NA VEIA!

O líder do governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), acusou o golpe. Ao ser indagado pela imprensa na Assembleia, sobre a entrevista bomba do senador do seu partido à revista Veja, Jarbas Vasconcelos, que disse com todas as letras que o PMDB é corrupto, Romanelli reagiu taxando o senador de "vagabundo".

Menos, Romanelli. Dentro do PMDB, pouquíssimos têm estatura moral para peitar Jarbas Vasconcelos e dentre estes, não se vê um do Paraná nestas condições. Teve gente que se apressou a dizer que o governador Requião, recentemente passou "uns dias" na casa de Vasconcelos, na tentativa de tirar o governador do balaio de corruptos que Vasconcelos juntou toda a turma do PMDB.

Podem poupar saliva. Os escândalos da administração estadual falam por si e estão lá carimbados com a marca do PMDB. E este governo tem se notabilizado em se locupletar nas coisas mais mesquinhas, seja dando empregos a parentes, ou em viagens e prebendas para o governador Requião, que finalmente revelou o seu gosto em se esbaldar com o dinheiro do erário, de tal forma que até a alfafa dos seus cavalos, quem paga é o contribuinte.

O governador deveria mesmopassar uns tempos com Jarbas Vasconcelos. Quem sabe assim ele aprende boas práticas, como honrar os votos que recebeu e respeitar o dinheiro público, por exemplo...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

FALTA DE PROFISSIONAIS PODE AFETAR HOSPITAL DO LITORAL

“Essa forma de contratação é ilegal. Teste seletivo é apenas para casos temporários e de emergência. Esse já é o terceiro teste seletivo consecutivo, o que demonstra que são medidas paliativas que têm construído o serviço público estadual”.

A afirmação é da presidente do SindSaúde, Elaine Rodella, comentando o problema que afeta o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá – com inauguração prevista para a próxima semana. Falta de profissionais de saúde pode prejudicar o atendimento no hospital já neste domingo.

Boa parte dos 290 funcionários do hospital vai participar de teste seletivo no domingo para tentar continuar nos cargos atuais. Segundo o SindSaúde, do total de funcionários do hospital, apenas 90 são servidores.

O restante é contratado via recibo de pagamento a autônomo (RPA) ou por teste seletivo, que tem validade de dois anos. Para garantir o atendimento no domingo, foram convocados servidores concursados que trabalhavam no Hospital Infantil Antônio Fontes, que foi incorporado ao Regional.

Para não ficar com o mico na mão, o SindSaúde enviou ofício para o secretário de Saúde, Gilberto Martin, reiterando que o número de profissionais é insuficiente para manter o serviço e para deixar claro que não aceitará que a responsabilidade recaia sobre os servidores em caso de algum problema.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

SEIS ANOS PARA DRAGAR UM PORTO... É O FIM DA PICADA!

“O governador Roberto Requião foi muito ágil. Levou apenas seis anos para fazer a dragagem e, por isso, teve que ser em regime de emergência, porque não havia mais condições para a navegação de navios de grande porte.”

A frase é do deputado Élio Rusch (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa, ao comentar o início da dragagem no Canal da Galheta, no Porto de Paranaguá.

O tucano Valdir Rossoni também questionou o comportamento do governo: "Estou satisfeito com o início da dragagem do Canal da Galheta, não estou satisfeito com a forma como foi feito o processo de contratação", disse.

O deputado do PSDB lembrou que a Oposição cobrou durante seis longos anos uma resposta do governo para a licitação da dragagem do porto, que nunca veio, a ponto de quase inviabilizar o terminal. Como não conseguiu fazer a obra pelas vias normais, o governo tirou da cartola a dragagem emergencial, dispensando licitação pagando um preço que possivelmente mais caro pelo serviço.

"Não posso admitir que após seis anos deste governo façam uma dragagem em caráter emergencial. Os alertas foram dados. Era o irmão do governador quem administrava o porto e ele não teve a competência para realizar um estudo ambiental e fazer um processo de licitação sem atropelos", declarou.
O governo sempre acha dezenas de culpados para justificar o sucateamento do Porto de Paranaguá, mas jamais assume que tudo isso é obra e fruto de barbeiragem dos irmãos Requião.

CUIDADO! NÃO ENTRE NA ÁGUA!

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgou que só existe dois pontos próprios para banho no litoral paranaense: Caieiras e Prainha, ambos em Guaratuba. O resto tem altos níveis de coliformes fecais (termo que dispensa explicação) e traz sérios à saúde dos corajosos e teimosos que frequentam as nossas praias.

E depois o governador Requião fica irritado quando o ministro Paulo Bernardo fala que as obras de saneamento do PAC estão atrasadas no Paraná. Fale o que quiser, mas se isso não é falta de saneamento básico no litoral, é o que então? Será que os peixes é que são os porcalhões?

OLHA A COHAPAR AÍ DE NOVO...

A Oposição não desistiu de olhar com lupa a Cohapar. No ano passado, rumores davam conta de que a companhia estava endividada, inclusive atrasando pagamento de fornecedores.

Enquanto isso, seu diretor-presidente, o ex-deputado Rafael Greca, se esbaldava em banquetes nos restaurantes mais caros da cidade, tudo pago pelos cofres da companhia.

A nova denúncia que surgiu agora é a de que algumas prefeituras doaram terrenos à Cohapar para construção de conjuntos habitacionais e até o momento não tiveram as obras iniciadas.


Seriam os efeitos da crise econômica mundial, que pegou a companhia numa situação especialmente frágil, devido à desordem em suas finanças?. Um requerimento está cobrando informações da Cohapar. De uma coisa podem ter certeza: a Cohapar inspira cuidados...

FALTA LUZ NAS OPERAÇÕES DA COPEL!

Está faltando luz nas negociações da Copel de venda de energia. A denúncia é da Bancada de Oposição na Assembléia, que apresentou ontem um pedido de informações sobre as transações, a partir de 2006, de compra e venda de energia pela estatal paranaense, segundo noticiou o Jornal do Estado.

O líder da bancada, deputado Élio Rusch (DEM), afirmou ter sido informado de que ocorreram algumas negociações cujos valores não foram divulgados, o que impede a fiscalização.

Rusch lembrou que a Copel participou de uma concorrência promovida pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em 2008, para entrega de energia a partir de 2013. Segundo as informações recebidas pelo deputado, a Cemig queria comprar energia e abriu uma licitação. A Copel vendeu pelo preço que a empresa mineira se propôs a pagar.


A dúvida é de que se havia a projeção de um excedente de energia no Paraná, por que a Copel não abriu uma licitação para alcançar um preço mais alto. Outra preocupação levantada é o comprometimento para o início do fornecimento de energia em tão longo prazo.

No requerimento, Rusch pede ainda as projeções para a geração de energia pela Copel e da demanda em sua rede de distribuição até o ano de 2017, além de um comparativo, a partir de 2006, entre o custo da energia gerada, preços de venda para terceiros e preços de venda para os clientes de sua rede de distribuição.



O líder do governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli foi rápido pediu para adiar a votação para semana que vem. Será que tem curto-circuito?

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Muitos crimes, quase nenhuma prisão


Raquel Genofre: crime bárbaro sem resposta da polícia.
*O texto a seguir é uma reprodução da coluna de Celso Nascimento, da Gazeta do Povo
Dois rapazes foram mortos nesta semana quando defendiam suas namoradas do ataque de estupradores. A opinião pública está abalada. Em Caiobá, foi assassinado o estudante Osíris Del Corso, 22 anos; a namorada, com um tiro na medula, corre o risco de ficar paraplégica. Em Foz do Iguaçu, Tiago Wette, 21 anos, levou um tiro na cabeça; a namorada, de 13 anos, conseguiu fugir após ser violentada.

A polícia chegará aos criminosos? À luz de outros casos, essa é a grande dúvida, que coloca em xeque a competência do aparato de segurança do Paraná. Vejam só:

• No dia 27 de outubro de 2007, a jovem Amanda Rossi, 22 anos, foi morta no câmpus da Universidade Norte do Paraná, em Londrina. Transcorridos 15 meses, a polícia ainda não sabe quem a matou.

• No dia 5 de novembro de 2008, o corpo da garota Rachel Genofre, 9 anos, foi encontrado numa mala deixada na Rodoferroviária de Curitiba com sinais de violência sexual. O crime completa hoje exatos três meses. A polícia ainda não sabe quem é o autor do assassinato.

Uma página inteira de jornal seria insuficiente para lembrar todos os crimes de grande repercussão ocorridos no Paraná nos últimos meses ainda não solucionados. As famílias das vítimas ficam angustiadas, o medo da violência se generaliza e cresce a sensação de impunidade.

Falta segurança no Paraná, é a acusação que mais se ouve nas ruas. Mas o secretário Luiz Fernando Delazari certamente tem uma resposta na ponta da língua: é impossível prevenir esse tipo de crime. Talvez até sentisse a tentação de imitar o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que na semana passada, reagindo às críticas à ineficiência policial diante da onda de estupros que assola Roma, afirmou: “Para acabar com os estupros, teríamos de ter tantos policiais quantas meninas bonitas”, disse ele.

“Vale a pena matar em Curitiba?”

(continuação da coluna de Celso Nascimento, da Gazeta do Povo)

Cinismo à parte, conceda-se uma benevolente compreensão quanto à alegação de que, ao contrário do que ocorre no âmbito do crime organizado, casos fortuitos como os citados são de fato difíceis de evitar. Mas o problema é outro: além de não evitá-los, a polícia também não consegue identificar e prender os autores.

A ineficácia policial se comprova com números oficiais. O balanço de 2007 divulgado pela Secretaria da Segurança e publicado por esta coluna em abril de 2008 com o título “Vale a pena matar em Curitiba”, revelou o seguinte quadro:

“Em 2007, ocorreram 589 homicídios em Curitiba, dos quais apenas 40% tiveram seus autores identificados e só 30 deles foram presos. Interprete os números:

• A polícia sabe quem cometeu 235 assassinatos dos 589 registrados no estado. Mas não sabe quem são os autores da maioria, isto é, de 354.

• Dos 235 homicidas conhecidos, apenas 30 foram presos.

• Assim, 205 assassinos conhecidos continuam nas ruas, além dos 354 desconhecidos.

• A relação entre o número de assassinatos e o de prisões é de 19,6 por 1. Uma só prisão para cada grupo de quase 20 crimes.

Daí, pode-se perguntar: vale a pena matar em Curitiba? Para 95% vale, pois a polícia prende apenas 5% dos matadores!”

A INFLAÇÃO NO PARANÁ VAI SUBIR QUANTO COM O TARIFAÇO DO REQUIÃO?

“Nova tarifa de ônibus eleva inflação em Curitiba para 0,46% em janeiro.”

Este foi o título do release da Agência Estadual de Notícias, com claro objetivo de deixar o prefeito Beto Richa mal na fita com os curitibanos.

Não há como negar: o aumento da tarifa de ônibus tem sim impacto no custo de vida. Ninguém está dizendo o contrário. Mas, cabe a pergunta. Qual será o impacto no custo de vida dos paranaenses quando entrar em vigor o tarifaço do governo Requião, que elevou as alíquotas do ICMS para luz, telefone, combustíveis, bebidas e cigarros?

A Agência Estadual de Notícias terá a mesma presteza de apurar esta informação e levar até o distinto público? Ou vai agir como de costume, maquiando a verdade, mentindo em favor do governador, dizendo que não houve impacto no bolso do trabalhador.

Pior: fará o cúmulo de dizer que houve ganho de escala, com a redução do ICMS na outra ponta. É claro que a segunda alternativa ganha de lavada, porque a turma ali está muito acostumada com a lógica do “o que é bom a gente fatura e o ruim a gente esconde”. É tão previsível que chega a ser enfadonho!

PRO RESTO DA VIDA!

A infância não, a infância dura pouco. A juventude não, a juventude também é passageira. A velhice, sim. Quando um cara fica velho é pro resto da vida. E cada dia fica mais velho.

Do genial Millôr Fernandes