Raquel Genofre: crime bárbaro sem resposta da polícia.
*O texto a seguir é uma reprodução da coluna de Celso Nascimento, da Gazeta do Povo
Dois rapazes foram mortos nesta semana quando defendiam suas namoradas do ataque de estupradores. A opinião pública está abalada. Em Caiobá, foi assassinado o estudante Osíris Del Corso, 22 anos; a namorada, com um tiro na medula, corre o risco de ficar paraplégica. Em Foz do Iguaçu, Tiago Wette, 21 anos, levou um tiro na cabeça; a namorada, de 13 anos, conseguiu fugir após ser violentada.
A polícia chegará aos criminosos? À luz de outros casos, essa é a grande dúvida, que coloca em xeque a competência do aparato de segurança do Paraná. Vejam só:
• No dia 27 de outubro de 2007, a jovem Amanda Rossi, 22 anos, foi morta no câmpus da Universidade Norte do Paraná, em Londrina. Transcorridos 15 meses, a polícia ainda não sabe quem a matou.
• No dia 5 de novembro de 2008, o corpo da garota Rachel Genofre, 9 anos, foi encontrado numa mala deixada na Rodoferroviária de Curitiba com sinais de violência sexual. O crime completa hoje exatos três meses. A polícia ainda não sabe quem é o autor do assassinato.
Uma página inteira de jornal seria insuficiente para lembrar todos os crimes de grande repercussão ocorridos no Paraná nos últimos meses ainda não solucionados. As famílias das vítimas ficam angustiadas, o medo da violência se generaliza e cresce a sensação de impunidade.
Falta segurança no Paraná, é a acusação que mais se ouve nas ruas. Mas o secretário Luiz Fernando Delazari certamente tem uma resposta na ponta da língua: é impossível prevenir esse tipo de crime. Talvez até sentisse a tentação de imitar o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que na semana passada, reagindo às críticas à ineficiência policial diante da onda de estupros que assola Roma, afirmou: “Para acabar com os estupros, teríamos de ter tantos policiais quantas meninas bonitas”, disse ele.
A polícia chegará aos criminosos? À luz de outros casos, essa é a grande dúvida, que coloca em xeque a competência do aparato de segurança do Paraná. Vejam só:
• No dia 27 de outubro de 2007, a jovem Amanda Rossi, 22 anos, foi morta no câmpus da Universidade Norte do Paraná, em Londrina. Transcorridos 15 meses, a polícia ainda não sabe quem a matou.
• No dia 5 de novembro de 2008, o corpo da garota Rachel Genofre, 9 anos, foi encontrado numa mala deixada na Rodoferroviária de Curitiba com sinais de violência sexual. O crime completa hoje exatos três meses. A polícia ainda não sabe quem é o autor do assassinato.
Uma página inteira de jornal seria insuficiente para lembrar todos os crimes de grande repercussão ocorridos no Paraná nos últimos meses ainda não solucionados. As famílias das vítimas ficam angustiadas, o medo da violência se generaliza e cresce a sensação de impunidade.
Falta segurança no Paraná, é a acusação que mais se ouve nas ruas. Mas o secretário Luiz Fernando Delazari certamente tem uma resposta na ponta da língua: é impossível prevenir esse tipo de crime. Talvez até sentisse a tentação de imitar o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, que na semana passada, reagindo às críticas à ineficiência policial diante da onda de estupros que assola Roma, afirmou: “Para acabar com os estupros, teríamos de ter tantos policiais quantas meninas bonitas”, disse ele.
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