
Que situação, hein? Nem o secretário da Fazenda, Heron Arzua, um nome respeitado no setor econômico, aposta na dita “reforma tributária” que o governo mandará para a Assembléia na semana que vem. A confissão está estampada no Jornal do Estado de hoje.
Arzua diz com todas as letras que teme que as mudanças propostas sofram com influências negativas da crise econômica dos Estados Unidos e acabem gerando a retratação do consumo e do crescimento do Paraná.
“Eu, como secretário, temo pelas medidas. Não há muita certeza de como o mercado pode se comportar, em virtude da crise norte-americana. Desde que a economia brasileira continue se comportando como está, haverá um equilíbrio no Paraná”, revela Arzua.
O projeto prevê redução de 6% na alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre bens de consumo popular e reajuste de 2% para combustíveis, energia elétrica, cigarros, bebidas e telecomunicações. E como já alertamos aqui acarretará em aumento da carga tributária.
Escaldados, empresários já estão se mobilizando em busca de uma vacina para o mais novo rompante do governador. A Associação Comercial do Paraná (ACP), quer que o governo assine um termo se comprometendo a modificar as alíquotas caso o projeto não seja bem-sucedido.
A idéia está sendo bem aceita no governo, sinal que de fato existe o risco de as medidas desestabilizarem a economia do Estado.
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