É bom lembrar que num passado recente o mesmo Supremo Tribunal Federal deu sobrevida aos mensaleiros, principalmente ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu e ao deputado Sandro Mabel. Quem dirigia a corte na época era o atual ministro da Defesa, Nelson Jobim.
As manobras jurídicas obervadas nestes casos foram evidentes e só não foram mais proteladas porque interessava ao presidente Lula colocar logo uma pedra na crise política que já ameaçava arranhar a sua imagem diante do eleitorado. Jobim também impediu a quebra do sigilo bancário do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, pela CPI dos Bingos.
É o mesmo Supremo que liberou as pesquisas com células-tronco, um grande passo para ciência e a medicina no País.
Não se vive só de bons momentos, mas uma instituição importante como esta deveria se precaver de certos personalismos, cujos excessos só mancham a sua imagem. Ao premiar a má conduta de alguns com foro privilegiado, o Supremo faz aumentar a sensação de impunidade no País e provoca dúvidas na cabeça do cidadão comum, do tipo: vale a pena ser honesto?
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