quarta-feira, 14 de novembro de 2007

MAIS CORRETO SERIA OUVIR OS PREFEITOS SOBRE O ASSUNTO, DIZ RUSCH

Rusch questionou ainda a maneira como se dará a participação do Estado. "Não sabemos se o Estado injetará dinheiro, fornecerá mão-de-obra ou equipamentos. Até agora ninguém explicou e querem acionar o rolo compressor para votar no atropelo esse projeto", completou.Ele sugeriu a realização de uma audiência com os prefeitos para debater o assunto. "São os municípios que vivem diariamente o problema do lixo. Temos que discutir com os prefeitos, vereadores e a população. Com o aval deles teremos condições de votar o projeto na Assembléia. O deputado Dobrandino já foi prefeito e quer que a cidade de Foz do Iguaçu seja excluída do projeto. Outras cidades podem quere questionar e não estão sendo ouvidas", relatou Rusch.Para o deputado Augustinho Zucchi (PDT), o substitutivo foi feito "sem critérios, de maneira aleatória como se fosse um show do Silvio Santos. O projeto é importante, mas precisa de organização".O líder do PDT, deputado Luiz Carlos Martins, estranhou a ansiedade para aprovar o projeto, principalmente por considerar que a maioria dos deputados não sabe o que está sendo votado. "Votamos a criação das regiões metropolitanas no estado e até agora elas não foram criadas. Criaram somente os cargos. Tinham tanta urgência na votação para nada. Por que a pressa nessa votação? Tem algo que ainda não foi esclarecido. Nunca vi o lixo valer tanto. Estão tratando o lixo como se fosse ouro", ironizou Martins.

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