Um requerimento da bancada da Oposição, proposto pelo deputado Edgar Bueno (PDT), que não chegou a ser votado porque os governistas voltaram a esvaziar a sessão desta quarta-feira (23) na Assembléia Legislativa, indica que a liderança da Oposição vai concentrar as investigações no setor de Comunicação do governo.
Os deputados pedem ao diretor-presidente da Rádio e TV Educativa, Marcos Baptista, e à secretária de Cultura, Vera Mussi, cuja pasta é responsável pelas emissoras de TV e rádio, informações sobre os investimentos realizados no período de 2003-2006. O requerimento especifica a compra de equipamentos, as reformas e a folha de pagamento dos servidores comissionados, concursados e terceirizados.
Há quatro anos, o governo Requião remunera uma parte dos servidores da Rádio e TV Educativa com o chamado "cachê", que infringe a legislação estadual. Na prática, os funcionários não tem vínculo com o governo, seja por nomeação ou concurso, e são pagos mediante recibo.
Em 2005, o governo tentou "legalizar" cerca de 120 cargos da Rádio e TV Educativa promovendo um concurso na Fundação Universidade Federal do Paraná, com flagrante vício de origem. As regras do exame beneficiavam diretamente profissionais que já tinham vínculo com o governo. Uma ação civil, contudo, interrompeu o processo de seleção.
O vice-líder da Oposição, Élio Rusch (DEM), fez um comparativo entre as televisões públicas no país e disse lamentar que, diante de exemplos bem sucedidos como a TV Cultura de São Paulo, o governo do Paraná venha a fugir da finalidade para a qual as emissoras foram criadas, tornando a TV Educativa do Paraná "uma trincheira do governador para agredir e denegrir seus oponentes".
"Parece que o governador exercita na TV Educativa a sua capacidade de comunicador, frustrada em sua juventude. O que é revoltante, contudo, é a exclusividade que ele se atribui, na utilização desse veículo", afirmou Rusch
Já o líder da Oposição, Valdir Rossoni (PSDB), ironizou a esquerda paranaense, do qual Requião se diz um representante. "Que péssimo exemplo que a esquerda do Paraná dá hoje. Ser esquerda é lotar um avião a jato para o Japão às custas do erário público? Ser esquerda é ter uma TV Educativa voltada para o interesse pessoal do governador?", indagou.
Pisseti
O tema foi também abordado pelo deputado do PPS, Marcelo Rangel, cujo relato sobre os gastos do governo com publicidade oficial nos anos de 2005 e 2006 já provocou a convocação, transformada depois em convite, do secretário de Comunicação Social do estado, Airton Pissetti, na Comissão de Comunicação da Assembléia.
Rangel informou que devido à falta de justificativa convincente para a recusa do convite, por parte do secretário, vai propor uma Comissão Especial de Investigação. "O secretário Pisseti demonstra que está fugindo. Assim, aumentam as desconfianças e a necessidade de ampliar as investigações", afirmou.
Os deputados pedem ao diretor-presidente da Rádio e TV Educativa, Marcos Baptista, e à secretária de Cultura, Vera Mussi, cuja pasta é responsável pelas emissoras de TV e rádio, informações sobre os investimentos realizados no período de 2003-2006. O requerimento especifica a compra de equipamentos, as reformas e a folha de pagamento dos servidores comissionados, concursados e terceirizados.
Há quatro anos, o governo Requião remunera uma parte dos servidores da Rádio e TV Educativa com o chamado "cachê", que infringe a legislação estadual. Na prática, os funcionários não tem vínculo com o governo, seja por nomeação ou concurso, e são pagos mediante recibo.
Em 2005, o governo tentou "legalizar" cerca de 120 cargos da Rádio e TV Educativa promovendo um concurso na Fundação Universidade Federal do Paraná, com flagrante vício de origem. As regras do exame beneficiavam diretamente profissionais que já tinham vínculo com o governo. Uma ação civil, contudo, interrompeu o processo de seleção.
O vice-líder da Oposição, Élio Rusch (DEM), fez um comparativo entre as televisões públicas no país e disse lamentar que, diante de exemplos bem sucedidos como a TV Cultura de São Paulo, o governo do Paraná venha a fugir da finalidade para a qual as emissoras foram criadas, tornando a TV Educativa do Paraná "uma trincheira do governador para agredir e denegrir seus oponentes".
"Parece que o governador exercita na TV Educativa a sua capacidade de comunicador, frustrada em sua juventude. O que é revoltante, contudo, é a exclusividade que ele se atribui, na utilização desse veículo", afirmou Rusch
Já o líder da Oposição, Valdir Rossoni (PSDB), ironizou a esquerda paranaense, do qual Requião se diz um representante. "Que péssimo exemplo que a esquerda do Paraná dá hoje. Ser esquerda é lotar um avião a jato para o Japão às custas do erário público? Ser esquerda é ter uma TV Educativa voltada para o interesse pessoal do governador?", indagou.
Pisseti
O tema foi também abordado pelo deputado do PPS, Marcelo Rangel, cujo relato sobre os gastos do governo com publicidade oficial nos anos de 2005 e 2006 já provocou a convocação, transformada depois em convite, do secretário de Comunicação Social do estado, Airton Pissetti, na Comissão de Comunicação da Assembléia.
Rangel informou que devido à falta de justificativa convincente para a recusa do convite, por parte do secretário, vai propor uma Comissão Especial de Investigação. "O secretário Pisseti demonstra que está fugindo. Assim, aumentam as desconfianças e a necessidade de ampliar as investigações", afirmou.
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