sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

EMPREGO EM BRASÍLIA PODE RENDER AÇÃO NO STF

No afã de arrumar uma boquinha para os irmãos, o governador derrapa perigosamente na tortuosa estrada da lei e fornece munição preciosa aos seus adversários. O advogado Cid Campêlo Filho, autor de dois petardos jurídicos que fizeram balançar a indicação de Maurício Requião ao Tribunal de Contas, avisa que o governador não pode colocar parentes no escritório da representação do Paraná em Brasília.

O governador ofertou o mimo ao irmão Eduardo, que não estava satisfeito com o cargo de secretário dos Transportes. Campêlo cita a súmula anti-nepotismo para detonar as pretensões do governador.

“Ministros ou secretários especiais não são cargos políticos e por isso não podem ser ocupados por parentes (dos chefes do Executivo)”, afirmou. Quem conhece Cid Campêlo Filho garante que ele não ficará de braços cruzados, caso o governador leve adiante a sua idéia de empregar o mano Eduardo em Brasília. O caso tem tudo parar no STF e desta vez as chances de que a lei seja cumprida é grande. Vamos aguardar!

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