Vejam só que uma decisão tresloucada do governador fez com que a Sanepar tivesse seus papéis negociados em bolsa de valores rebaixados na classificação pela agência Modys. E de quebra trouxe sérias dificuldades para companhia contrair empréstimos para empreendimentos futuros.
O desastre está documentado hoje na coluna de Celso Nascimento, da Gazeta do Povo. E tudo aconteceu porque o governador exigiu que a Sanepar devolvesse aos cofres públicos R$ 760 milhões, soma que o governo investiu na companhia nos últimos anos. Requião queria constituir outra estatal de saneamento com este capital, sem a presença do Consórcio Dominó, que o governador tenta a todo custo expulsar da Sanepar, mas não consegue.
A Sanepar não pagou o exigido pelo governador simplesmente porque não tem este dinheiro em caixa. Este fato somado ao alto endividamento da empresa fez com que a Modys baixasse a sua classificação, o que deixou os investidores com as barbas de molho.
Ninguém quer empatar dinheiro num empreendimento com uma briga encarniçada dessas, principalmente na atual conjuntura de restrição de crédito mundial. Gestão temerária não atrai capital.
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