De acordo com a reportagem, delegados de cidades maiores são obrigados a acumular a titularidade em cidades menores, não atendendo direito nenhuma ou outra. Por exemplo, o delegado de Fazenda Rio Grande, atende também Mandirituba e Agudos do Sul. As celas estão transbordando de presos e o ambiente é insalubre até para os policiais.
Na região, foram contabilizadas 518 assassinatos, no período de janeiro a setembro, o que por si deveria merecer atenção maior da Secretaria de Segurança e do tal do “geoprocessamento”, mas que nada.
Nem Piraquara, uma das principais penitenciárias do estado, escapa do desleixo do Governo Requião. Existe apenas uma delegada lotada lá e ela não dá expediente diário desde o mês passado e não vai aparecer pelos próximos quatro meses seguintes. A responsável é a delegada Margareth Alferes Motta, titular em Campina Grande do Sul e que também trabalha em Quatro Barras.
O governo brinca com fogo. O Presídio de Piraquara abriga cerca de 5 mil presidiários, alguns deles de facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC). É falta de responsabilidade deixar este pessoal por conta, porque ao contrário do governo, eles são organizados e tem alto grau de eficiência em suas ações. Não é torcer pelo pior. É o governo Requião que vacila e dá mole para o azar!
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