quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A CRISE JÁ AFETA O PARANÁ, MAS GOVERNO NÃO ACORDA

Não precisa fazer um seminário internacional, gastando os tubos e que será custeado pelo ParanáPrevidência, Copel e Sanepar, para tomar providências e amenizar os efeitos da crise financeira mundial, que já são evidentes no Paraná.

O governador Requião usa o evento como desculpa esfarrapada e assim faz pose de que está preocupado com a crise, mas na verdade só quer uma tribuna para desfilar suas teses furadas de estatização da economia. É o tipo de trololó que se equipara a um rádio de botequim, que ninguém presta atenção, ou a um Napoleão de hospício.

Se a equipe do governador ainda lê os jornais, a “imprensa canalha” registrou hoje que o Paraná gerou apenas 6 mil vagas em outubro, quase um terço do que foi criado no mês de setembro (17,4 mil) e menos que a metade do registrado em outubro do ano passado, quando foram criados 13.086 empregos. É o pior saldo para o mês desde 2003, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos – Dieese.

Que fenômeno é este que faz as empresas pararem de contratar, em época de festas de fim de ano, quando todos os setores ampliam atividades?
A “imprensa canalha” também registrou que outubro foi o mês em que houve o maior número de demissões no Paraná. Foram 43,8 mil desligamentos contra 39.522 registrados em setembro em Curitiba e região metropolitana.

E não é para menos. Só esta semana, a fábrica da Volvo, na CIC despachou 430. É um choque de realidade para um governante que vive num mundo de fantasia.

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