Se a crise financeira dos Estados Unidos ainda não começou a doer no bolso do governador Requião, as peripécias na TV Educativa, que o transformaram em alvo preferencial da Justiça Federal, começam a pesar no orçamento do governo.
Ontem, a Justiça Federal rejeitou o recurso para que fosse suspensa a penhora de suas contas bancárias, determinada no último dia 21 de agosto, pelo desembargador Edgard Lippmann Júnior, para honrar o pagamento de parte das multas impostas ao governador por conta do uso político da Rádio e Televisão Educativa (RTVE).
O juiz federal substituto Marcus Holz, manteve penhoradas as contas do governador no Banco Itaú e na Caixa Econômica Federal, liberando apenas a conta corrente mantida no Banco do Brasil para que Requião possa receber seus vencimentos. Porém, Holz determinou que os valores já retidos no Banco do Brasil, ou seja, R$ 12 mil, sejam transferidos para a Justiça.
Este valor é efetivamente a primeira parcela que Requião paga, na marra, dos R$ 650 mil acumulados de multas que levou. É possível que o montante suba. Ninguém espera que o governador leve uma tungada dessas e fique quieto. Só que se chutar o balde, o prejuízo será maior.
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