Não falamos? O “pacote de bondades” do Governo Requião, que pretende reduzir a alíquota de ICMS de 18% para 12% nos bens de consumo, vai significar aumento da carga tributária.
Há poucos dias fizemos esta constatação neste espaço e agora empresários e especialistas também são da mesma opinião que isso vai acontecer, conforme estampa o Jornal do Estado de hoje.
Isso vai ocorrer porque para “amenizar” os efeitos da redução da alíquota de 18% para 12% em alguns produtos, o governo teve a “brilhante” idéia de elevar em 2% o ICMS sobre combustíveis, luz, telecomunicações, cigarros e bebidas, que são justamente os grupos responsáveis pela maior arrecadação do imposto.
Os produtos que serão contemplados com a redução: alimentos, fármacos e medicamentos, calçados, vestuário, tecidos e seus artefatos, itens de higiene pessoal e de uso doméstico, além de eletrodomésticos como fogão, forno de microondas, geladeira, máquina de lavar roupa, secador de roupa, máquina de costura, ferro de passar roupa, aspirador de pó e chuveiro.
Tudo isso para ser produzido demanda energia elétrica, combustível, telecomunicações em quase todas as fases, justamente os insumos que sofrerão, na outra ponta aumento das alíquotas. Para quem o empresário vai repassar este custo extra? Ganha doce quem acertar...
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