quinta-feira, 18 de setembro de 2008

AUMENTO DO EFETIVO NA PM NÃO RESOLVE FALTA DE SEGURANÇA

Não tem mágica. Boa parte da contribuição para índices de violência alarmantes nas cidades, vem da falta de policiamento. Ontem, os deputados de oposição na Assembléia voltaram a criticar que o efetivo da Polícia Militar é deficitário em relação ao que determina a lei e alertaram que o número de policiais não atende o mínimo necessário para reduzir os altos índices de violência no Paraná.

“De que adianta aumentar o efetivo da PM no papel se na prática não há contratações?”, questionou o líder da Oposição, deputado Élio Rusch (DEM). “Hoje o Paraná tem um déficit de quatro mil policiais. O total de policiais na ativa é de 17.276 policiais”, completou.

O assunto foi levantado a propósito de da aprovação de uma proposta do Executivo para aumentar em 256 o número de policiais. A mensagem pede que o efetivo da PM passe de 21.342, (lei 15.746) para 21.598 militares.

De acordo com Rusch, além de o efetivo não ser compatível com o que manda a lei, pelo projeto, 113 dessas novas vagas serão preenchidas por meio de promoção. “Nesse caso, o policial será promovido para uma nova vaga criada. Em compensação, a vaga que foi deixada não será preenchida”, destacou Rusch.

O deputado Marcelo Rangel ressaltou que o Paraná tem hoje um dos mais baixos efetivos do país. O Paraná possui pouco mais de 10 milhões de habitantes. Calculando pelo efetivo atual, há uma média um policial para cada 595 habitantes.


E além de tudo isso, a PM tem de ceder os poucos soldados que ainda tem para cuidar de cavalos na Granja do Cangüiri a fazer a segurança do Museu Oscar Niemeyer. E povo que se vire!

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