Nenhuma surpresa que o Tribunal de Contas tenha aprovado ontem com três ressalvas e três pedidos para instauração de auditorias, a prestação de contas de 2007 do governo Requião, conforme estampa hoje, matéria do Jornal do Estado.
Mesmo assim, o Tribunal mostra que não está cego e que os problemas existem e são graves. Só não toma uma providência porque não quer exercer a função de fiscalizador. Prefere ser amigo do poder.
Mas estão anotadas lá uma série de irregularidades, entre elas os gastos de mais de R$ 6,6 milhões com publicidade sem autorização formal, repetindo ilegalidade já apontada no ano passado pelo próprio tribunal no julgamento das contas de Requião de 2006.
Uma das principais razões para o rombo no ParanáPrevidência também surgiu no exame do TC nas contas do governo: desde que assumiu em 2003, Requião cortou os repasses obrigatórios de recursos para capitalizar o fundo previdenciário do Estado, o que teria gerado, até 31 de dezembro do ano passado, dívida de R$ 1,4 bilhão.
O que confirma as denúncias do ex-diretor jurídico da Paraná Previdência, Francisco Alpendre e desmente a versão fantasiosa do governador de que tudo vai bem. Só se for no Cangüiri.
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