Uma prova de que o assunto provoca urticárias no governador Requião é que ele vetou texto aprovado pela Assembléia que previa a publicação em Diário Oficial, dos gastos dos secretários de Estado com viagens.
Na justificativa para o veto, o governador afirmou que a proposta “não tem interesse público”. Na verdade não é do interesse dele que estas informações venham à tona.
Como represália, em maio deste ano, o governador encaminhou para a Assembléia uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a obrigatoriedade da divulgação mensal, na internet, dos gastos do Executivo, Legislativo e Judiciário com verbas de gabinete e viagens.
Nada disso elimina a farra de viagens que o governador e seus assessores mais graduados promovem na administração pública. Entre janeiro e novembro do ano passado, o Governo do Paraná gastou mais de R$ 1,5 milhão em viagens internacionais, incluindo passagens, diárias e gastos pessoais. Deste total, aproximadamente R$ 867 mil foram pagos com cartão corporativo.
Nesta marcha, os custos entre 2003 e 2006, chegariam a R$ 210 milhões em diárias, passagens e locomoção. Uma média de R$ 52 milhões por ano, ou R$ 142 mil por dia.
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