sexta-feira, 1 de agosto de 2008
O EFEITO MAUÁ
Quem esperou que os inúmeros problemas dos portos paranaenses fossem dissecados pela série de reportagens da Rádio BandNews, deve ter se frustrado.
O foco da matéria ficou em cima dos acidentes marítimos e a dificuldade dos pescadores em conseguirem embarcações decentes para trabalhar. O tema é válido, sem dúvida.
Mas, não se compara aos caos logístico que o Estado enfrenta pela trapalhadas do governador Requião e seu irmão Eduardo, imposto no comando da Appa.
Não houve menção às sucessivas reduções de calado em Paranaguá e ao prejuízo provocado no agronegócio, que não tem como escoar a produção, sem contar as interdições para navegação noturna, as tentativas vãs em dragar o Canal do Galheta, tarefa que o Governo Lula tomou para si antes que o terminal fosse interditado.
E o que dizer dos problemas criados pela Appa, inviabilizando a venda do Terminal Marítimo da Ponta Félix, com o que Antonina perdeu investimentos da ordem de R$ 115 milhões, que viriam de empresários canadenses. Falta de assunto, com certeza não foi.
Recentemente o empresário Joel Malucelli, que controla as empresas de comunicações da franquia Bandeirantes no Paraná, foi à escolinha e assinou ordem de serviço com o governador Requião, no valor de R$ 1 bilhão para construção da Usina de Mauá, cujo consórcio é integrado por outra empresa do grupo Malucelli, que se atua por vários ramos da economia. E o que isso tem a ver com a matéria do porto? Responda quem souber...
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