A Appa - Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina - emitiu nota ontem se defendendo do caso da multa da Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquaviários -, e a inscrição na dívida ativa da União por falta de pagamento.
Explicou mas não justificou. Primeiro, em momento algum a Appa disse que a multa de R$ 170 mil não existe. Só esperneou quanto ao mérito da punição, fez como o motorista distraído que é flagrado infringindo o limite de velocidade. “Juro, seu guarda, não estava correndo”...
E a desculpa por não ter pago a infração é ainda mais esdrúxula: não aceita a multa porque (...) “já estava fazendo diligências (...)” Só se for aquelas diligências lá do velho Oeste americano.
Além disso, reza o manual do bom senso: quando se recebe uma cobrança "indevida", tem de reclamar diretamente no órgão emissor, provar por mais A+B que não tem nada a ver com o débito e em caso de intransigência, paga a multa e aciona na Justiça.
A Appa não fez nada disso. Não foi diligente. Foi relapsa, como sempre. Este tipo de administração parece ser mesmo do tempo que as diligências americanas desbravavam o Texas.
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