segunda-feira, 21 de julho de 2008

O rei está nu


“A imposição do irmão caçula, Maurício, como conselheiro do Tribunal de Contas, marca a decadência definitiva de Roberto Requião, que chegou a representar para a maioria as esperanças de mudança no comportamento ético na política paranaense. Requião, em seu terceiro mandato, sublinhou todas as suas falhas de formação.

Entregou-se ao patrimonialismo, fez do Estado instrumento de seus interesses pessoais e permitiu que o nepotismo, com a contratação de todos os parentes, se tornasse emblemático desta etapa da vida política nativa. Não há nada, um plano, uma obra sequer que se sobreponha à imagem do rei nu, exposto à execração pública crescente, envolto em escândalos de corrupção e gestos de autoritarismo. (...)”

Trecho da coluna de Fábio Campana, publicada no domingo em O Estado do Paraná.

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