Basta cantarolar aquela música do Eduardo Duseque, “Doméstica, ela era doméstica...”
Elza Crispim era empregada doméstica que trabalhava na casa dos pais de Requião, que na época cumpria mandato no Senado.
O problema é que Elza trabalhava para a família Requião, mas era funcionária da Assembléia Legislativa, e estava lotada no gabinete do deputado Nereu Moura(PMDB). Além disso, foi detectado que cerca de R$ 9 mil do salário pago indevidamente pela Assembléia a Elza foram depositados numa conta do deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB).
Para lançar uma cortina de fumaça sobre o assunto, Requião denunciou o caso na tribuna do Senado, dizendo estranhar que a empregada que nunca declarou imposto, tivesse restituição a receber. Tudo para se livrar do embaraço e jogar seus fiéis escudeiros na fogueira.
Eles até hoje estão se ardendo: Nereu Moura e Luiz Cláudio Romanelli respondem a processo no Tribunal Regional Federal da 4ª Região por peculato e formação de quadrilha. Romanelli conseguiu uma liminar para não depor, mas a decisão é provisória.
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