Ciente que o grande público não saberia do incidente com o investigador de Santa Catarina, a Polícia Militar do Paraná, se encheu de moral e divulgou uma nota eximindo-se de qualquer culpa pela morte da jovem da Rafaeli Ramos Lima, numa patética abordagem policial, em Porto Amazonas. A PM, como é de praxe, deixou a bomba estourar na mão do soldado que deu o tiro, aproveitando-se do fato de que ele assumiu a culpa no episódio.
No ver da PM, o treinamento é “muito bom” e o tempo de aprendizado de quatro meses é suficiente para tornar alguém apto a portar uma arma e sair pela rua atirando em qualquer coisa que se mexa.
Em resumo, conversa para boi dormir. O que se vê é uma corporação atordoada com a criminalidade e que não consegue responder aos avanços da marginália com eficiência. Foi assim que Rafaeli morreu. E também com João Muginski, fuzilado semanas antes em Balsa Nova, também por engano por policiais.
Mas a PM faz que não enxerga e insiste no erro. Vai continuar despejando pessoal despreparado nas ruas, colocando em risco a vida de civis inocentes e dos próprios que envergam a farda. Falta-lhe comando eficiente porque as escolhas são políticas e partem do governador Requião, o que dispensa comentários.
Nenhum comentário:
Postar um comentário