Além disso, os cargos terceirizados na Cohapar, que eram 289 - antes da posse do engenheiro e ex-deputado Rafael Greca de Macedo – já chegariam a 777. O aumento de funcionários também já teria feito dobrar o gastos mensais da empresa com pagamento de salários.
Para não ficar no “disse-que-disse”, o governador mandou levantar a lebre: encomendou uma sindicância para apurar denúncias de que a estatal enfrentaria hoje a mais séria crise financeira e administrativa de sua história. Encontrou este baita catatau. E a confirmação que a situação se deteriorou a partir do momento em que Rafael Greca assumiu o comando da estatal.
O governador está se sentindo pressionado a fazer a mudanças porque a crise da Cohapar já extrapolou as fronteiras do Paraná. Por conta de dívidas não honradas com fornecedores, no início do ano, a Caixa Econômica Federal, parceira da Cohapar na construção de casas populares, enviou ofício ao governo demonstrando preocupação quanto aos problemas detectados e ameaçando suspender o repasse de recursos. Se isso se confirmar, a casa cai.
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