Este refrão é da música do grupo Ultraje a rigor, serve bem para a ilustrar como estão os nervos do governador Requião. A maré não é boa para ele.
A polícia, que ele diz ser a melhor do País, mata inocentes e metralha viaturas de policiais de Santa Catarina; seu candidato, o Moreira, que ele apostava que deveria emplacar dois dígitos na primeira pesquisa, de fato conseguiu este intento, mas no quesito rejeição; o mano Maurício, por quem ele moveu céus e terras para instalar no Tribunal de Contas, foi ejetado de lá – ao menos temporariamente – pela Justiça.
Quando pensou que teria um enorme trunfo na manga, com a instalação da fábrica da Toyota no Paraná, piscou e os japoneses saíram cantando pneus em direção a Sorocaba (SP).
Mas o pior de tudo isso é ter aguentar menções elogiosas ao arqui-rival, Jaime Lerner, nas páginas da revista Veja, o maior semanário do País. Êta imprensa canalha, pensa com seus botões o governador.
Chato de tudo isso é que Lerner não é objeto da matéria, não aparece falando de si mesmo. É o prefeito de Newark (EUA), Cory Booker, quem rasga elogios ao arquiteto. Confira: “Quando eu ainda pensava em ser prefeito, conheci Jaime Lerner, então prefeito de Curitiba, na Universidade da Virgínia. Fiquei tão impressionado com o trabalho dele que dois anos depois visitei a cidade. Lerner reduziu a pobreza em Curitiba, atacou o problema ambiental, porque o assumiu como responsabilidade sua. Em Curitiba, aprendi como um líder pode fazer diferença no nível local.”
A esquerda funcionária que se cuide hoje, que o homem está se mordendo de raiva. Um pé de galinha vira jantar fácil, fácil...
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