sexta-feira, 11 de abril de 2008

TRAPALHADAS DE REQUIÃO TURBINAM DÍVIDA DO BANESTADO


O que era ruim agora ficou pior. Ao abrir a prestação de contas na Assembléia, o secretário de Fazenda Heron Arzua, mostrou que desde 2003, quando Requião assumiu o governo e mandou brecar o pagamento de dívida herdada do processo de saneamento e privatização do Banestado, somente o saldo devedor saltou de cerca de R$ 500 milhões para mais de R$ 1 bilhão. Longe dos rompantes do chefe, o próprio procurador-geral do Estado, Frederico Marés de Souza Filho, fez uma avaliação lúcida, reconhecendo que, caso o Paraná não tenha sucesso na disputa judicial pela qual pretende se livrar da dívida referente aos títulos públicos adquiridos pelo banco e repassados ao Estado, os valores terão que ser pagos. O valor total da dívida, incluindo a multa mensal de R$ 5 milhões que vem sendo aplicada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), já ultrapassa R$ 8,6 bilhões para serem pagos nos próximos 22 anos. A paulada é mais uma contribuição do Risco Requião, com suas idiossincrasias e discurso vencido gerou uma dívida monstruosa para o Estado. Só para constar: a dívida inicial era de R$ 5,6 bilhões.

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