Situação dramática no Porto de Paranaguá. Já tem especialista prevendo que em dois ou três meses, a Marinha terá que impor nova redução de calado. Com a atual, que saiu de 11,89m para 11,30m, estima-se que o terminal deixe de escoar 2 milhões de toneladas de grãos. É um golpe duro na economia do Paraná, já que Paranaguá é maior porto graneleiro do País. Como dificilmente a dragagem acontecerá neste período - há mais de cinco anos o governo não consegue realizar a operação -, é provável que o porto sofra nova restrição. As reduções do calado são medidas preventivas da Marinha devido ao assoreamento do Canal da Galheta. Se acontecer de um navio encalhar ali, o porto será interditado e a economia do Paraná pode sofrer um colapso. A não ser que os armadores operem com navios menores, mas isso tornaria muito caro o escoamento da produção, que funciona exatamente ao contrário: quanto melhor o acesso do porto, maior a capacidade de carga do navio e melhor o custo-benefício. A conta é simples, mas o governo gosta de complicar...
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