domingo, 6 de abril de 2008

BOA GESTÃO PÚBLICA PASSA LONGE DO PARANÁ


Se já não estava na lista de "imprensa canalha" de Requião, a revista Veja acaba de entrar. O prestigioso semanário listou uma safra de seis governadores que se destacaram na gestão pública e adivinhem: Requião não aparece. O mais perto disso ocorre por um questão geográfica. Há menções sobre a gaúcha Yeda Crusius, pelo esforço de tentar ajustar o caixa do governo, mas pára por aí.


Veja cita até o governador do Rio, Sérgio Cabral, às voltas com uma epidemia de dengue, mas nem por isso invalida seus avanços administrativos. Explica-se. No critério adotado pela revista, em parceria com a consultoria Macroplan, foi levado em conta:


1- A perseguição implacável do equilíbrio das contas, leia-se redução dos custos e aumento da receita;


2- Adoção de práticas voltadas para a qualidade do serviço: avaliação do desempenho com metas e cobrança de resultados;


3 - Profisssionalização de postos-chaves, como fazenda, saúde, educação e segurança;


4 - Estabelecimento de agendas de prioridades, com planejamento estratégico.


Por estes pontos, fica claro porque o Paraná não entrou no levantamento,que citou as administrações de Paulo Hartung (Espírito Santo), Aécio Neves (Minas Gerais), Sérgio Cabral (Rio de Janeiro), José Serra (São Paulo), José Roberto Arruda (Distrito Federal) e Eduardo Campos (Pernambuco). Não significa que nestes lugares não existam problemas. Mas pelo menos seus mandatários adotam modelos de gestão mais modernos, não colocam a família inteira no poder, dizendo que eles são os "melhores do mundo", nem estouram o caixa com empreguismo desenfreado. Só por isso, já merecem figurar na reportagem.

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