O governador Requião acusou o golpe. A decisão da Justiça obrigando-o a revelar os gastos com cartões corporativos, provocada por ação impetrada pelo líder da Oposição, deputado Valdir Rossoni (PSDB), abalou as estruturas. Requião reagiu como sempre: dando o famoso "mandrake". Disse que pretende entrar com um projeto para que o Legislativo, Judiciário e Executivo divulguem gastos de cartões corporativos em sites na internet, um escapismo sem par. Primeiro porque esta história de "transparência" na internet é conversa para boi dormir. O governo, no seu site Gestão do Dinheiro Público, divulga o que quer e da forma como bem entende. Lança despesas globais, não discrimina, tudo para confundir o distinto público e aqueles que o fiscalizam: alguns poucos legisladores, que não dançam conforme sua música, judiciário e setores do Ministério Público. Requião usa a mesma tática diversionista aplicada contra a PEC do nepotismo de Tadeu Veneri, que ameaçava a parentalha funcionária: lançou um projeto com o mesmo teor, conseguiu anular a PEC e depois mandou os deputados da sua base votarem pelo arquivamento. Tudo isso para manter a mamata da família, que por falta de qualificação não consegue colocação na iniciativa privada. Nesse momento, o governador se empertiga porque querem olhar com lupa quanto uísque a esquerda funcionária está bebendo, envelhecido em quantos anos em barris de carvalho? Tudo isso pago com o dinheiro do povo. Saúde!
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