
Além do governador Requião, agora é o primeiro irmão que também está enrolado com a Justiça. O Tribunal de Justiça acatou pedido da bancada de oposição ao governo Requião na Assembléia e determinou que o secretário da Educação Maurício Requião forneça informações sobre os contratos firmados por sua pasta com a construtora Pavibrás. A decisão, do juiz Rogério Ribas, prevê ainda que sejam esclarecidos os valores das contratações o andamento das obras e eventuais aditivos contratuais. E estabelece prazo de cinco dias para a resposta, com multa diária de R$ 500,00 em caso de descumprimento. A Pavibras é uma das grandes caixas-pretas do governo Requião. A empresa vem sendo investigada por ter abandonado sem conclusão obras de saneamento no litoral em 2005. O contrato inicial firmado entre a empresa e a Sanepar previa o pagamento de R$ 69 milhões pelas obras, mas após uma série de aditivos aprovados pela diretoria da estatal, a Pavibrás conseguiu receber R$ 113 milhões e ainda cobra outros R$ 40 milhões do governo na Justiça. Mesmo comeste histórico, a empresa continuou conseguindo contratos no governo, inclusive na Secretaria de Estado da Educação para obras de construção e reforma de escolas. Que espetáculo, hein?
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