terça-feira, 11 de dezembro de 2007

DESLEIXO COM A SAÚDE FAZ PARANÁ PERDER VERBAS FEDERAIS


O desleixo administrativo também pode trazer perdas de recursos federais importantes para o Paraná. O Jornal do Estado noticiou hoje que o não cumprimento da emenda constitucional 29, que estabelece investimento mínimo de 12% da arrecadação na área da saúde pelo governo Requião, pode fechar a torneira dos recursos federais, que por sinal já anda minguada. A baixa de destinação de recursos, que retratam o caos da saúde no Estado, fez com que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) incluiu o Estado no Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias do Governo Federal (Cauc), que impede o Estado de contratar empréstimos ou firmar parcerias com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e Caixa Econômica Federal, e receber repasses da União. Segundo a STN, os gastos de Requião com saúde em 2006 não passaram de 11,55%.
De acordo com a procuradora-geral do Estado, Jozélia Broliani, que já entrou com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de tirar o Paraná do Cauc, estão retidos R$ 6 milhões do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que serão usados para assentamento de famílias, e outros valores do Programa Nacional de Apoio à Modernização do Planejamento e da Gestão dos Estados Brasileiros (Pnage).
Depois o governador fica vociferando aqui na Escolinha que a STN persegue o Paraná, que o Banco Itaú é isso e aquilo... O resultado prático disso é zero. Ninguém mais dá bola para estas abobrinhas. O que elas podem despertar é um aumento da sanha punitiva do imenso rol de inimigos que o governador coleciona com tanto carinho, em todas as esferas de poder. Duro é que ao atingí-lo, as sanções pegam por tabela o povo paranaense que nada tem a ver com isso.

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