terça-feira, 30 de outubro de 2007

REQUIÃO RASGA CONTRATO ASSINADO COM O ITAÚ E AGRAVA PROBLEMA DA MULTA DO BANESTADO

Terça Insana 2: a missão. Requião chutou o balde e disse que não tem acordo com o Itaú. Arrependeu-se de ter assinado o documento com um alto executivo do bancão, Roberto Setúbal, no último dia 8, que colocaria fim à multa de R$ 5 milhões mensais, aplicada pela Secretaria de Tesouro Nacional (STN) ao Paraná, em função do não pagamento dos títulos podres do antigo Banestado. Requião rasgou o contrato, mais uma na sua coleção e com sua ira galopante, em busca de criar um Paraná bolivariano, disse que o Itaú deveria sair do Paraná e assim extinguir os milhares de empregos que gera.
Se uma tragédia dessas acontecesse, quem sabe Requião abrigaria todos os ex-funcionários no governo, numa versão mais escrachada da farra dos cargos. Mas não cremos que os valorosos funcionários do Itaú se prestem a um papel destes.
Agora o governo conta com uma estratégia da bancada federal paranaense de tentar obstruir as votações no Congresso, até que a multa entre em pauta. É uma tentativa desesperada, primeiro porque é preciso levar em conta que muitos dos parlamentares são de oposição e mesmo que aleguem interesse pelo bem maior do Estado, porque tornariam melhor a vida de Requião, logo ele famoso por não poupar os inimigos?Há também a questão de números. Nossa bancada é pequena: terá forças contra o rolo compressor da base aliada, que fará tudo, tudo mesmo, para aprovar a CPMF ainda este ano? Não percam a próxima Terça Insana!

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