sexta-feira, 19 de outubro de 2007

DINHEIRO PARA A SAÚDE NÃO TEM, MAS PARA VIAJAR...

A inversão de prioridades feita pelo governo, espanta a oposição. Para a área de saúde, é aquela miséria, mas para viajar há dinheiro à vontade. “Para conseguirmos mais R$ 60 mil para a Santa Casa de Campo Mourão é uma luta e o governo não se mostra disposto a aumentar o repasse. É uma vergonha vermos esses altos valores gastos com viagem enquanto tem pessoas sem atendimento médico e remédios no Paraná. Vendo esse relatório percebemos que a CPI da Corrupção vai ganhando força nessa casa”, afirmou o deputado Douglas Fabrício (PPS).
O deputado Valdir Rossoni (PSDB) ficou espantado com os gastos dos integrantes do primeiro escalão em viagens, no ano de 2006. “Do total de R$ 54 milhões de despesas com hospedagens e passagens, mais de R$ 33 milhões foram gastos pelo seleto grupo que não precisa carregar cartão corporativo. Podem gastar à vontade e depois basta apresentar as notas que serão reembolsados. Mais parece uma farra turística”, declarou.
Em resposta a um requerimento, a bancada da Oposição recebeu somente uma lista com nomes de funcionários que utilizam cartão corporativo. “Não quero relação de funcionários com número de cartão. De nada servem as informações sem saber para onde viajaram e quanto gastaram os servidores. São informações para enganar trouxa, mas não caímos nessa. Queremos respostas com consistência”, concluiu Rossoni.
O líder do PDT, deputado Luiz Carlos Martins, considerou indefensável a tentativa do líder do governo de rebater as declarações da Oposição referentes aos gastos com viagens. “Ao invés dele explicar toda essa história, ele resolveu atacar, ser agressivo. Esse governo só acusa. Não faz nada para deixar como marca a não ser os escândalos. Quais os grandes projetos desse Governo para o Paraná?”, questionou Martins.

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