O governador Requião resolveu o problema das suspeitas de corrupção no Porto de Paranaguá. Mandou embora o diretor técnico, Leopoldo Campos, que fez as denúncias. É difícil evitar a comparação: lembra a história do marido traído pela esposa, no sofá da sala. Joga o sofá fora e toca a vida. Campos havia apresentado um dossiê acusando de diversas irregularidades administrativas um grupo de funcionários do porto, entre chefes de departamento e ocupantes de outra diretorias. Não apresentou nada contra o brother, Eduardo.
O dossiê de Campos listava dez ações irregulares no porto: licitação do Terminal de Fertilizantes que teria beneficiado duas empresas privadas; licitação do Silão Público, acusando a empresa vencedora de já ter descumprido outros contratos e apresentar falhas na prestação dos serviços; irregularidades no projeto de dragagem do Canal da Galheta já que a empresa patrocinadora dos estudos, o Terminal de Contêineres de Paranaguá, é dirigida pelo presidente da comissão especial que avaliou a proposta. O ex-diretor técnico acusou a comissão de beneficiar o TCP.
O denunciante também apontou que funcionários de cargos comissionados teriam extorquido prestadores de serviços no porto, além do fato gravíssimo de que vários projetos de obras no terminal eram “montados” junto com as empresas interessadas em ganhar as licitações. Entre outros funcionários, ele acusa o engenheiro Ogarito Linhares, que comandaria todos os processos de licitação.
Tudo isso morre na casca. Mas há sempre uma esperança do Ministério Público investigar...
O dossiê de Campos listava dez ações irregulares no porto: licitação do Terminal de Fertilizantes que teria beneficiado duas empresas privadas; licitação do Silão Público, acusando a empresa vencedora de já ter descumprido outros contratos e apresentar falhas na prestação dos serviços; irregularidades no projeto de dragagem do Canal da Galheta já que a empresa patrocinadora dos estudos, o Terminal de Contêineres de Paranaguá, é dirigida pelo presidente da comissão especial que avaliou a proposta. O ex-diretor técnico acusou a comissão de beneficiar o TCP.
O denunciante também apontou que funcionários de cargos comissionados teriam extorquido prestadores de serviços no porto, além do fato gravíssimo de que vários projetos de obras no terminal eram “montados” junto com as empresas interessadas em ganhar as licitações. Entre outros funcionários, ele acusa o engenheiro Ogarito Linhares, que comandaria todos os processos de licitação.
Tudo isso morre na casca. Mas há sempre uma esperança do Ministério Público investigar...
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