quarta-feira, 29 de agosto de 2007

PARANÁ VIROU O PATINHO FEIO DOS INVESTIMENTOS

Se o Paraná tivesse um projeto de desenvolvimento, voltada para atração de investimentos e geração de empregos, não haveria a necessidade de o Estado abrir mão de receitas, principalmente neste momento tão difícil que atravessa.
Ao invés disso, o governador se esmera em rasgar contratos. O caso mais recente é o da Syngenta. Estas atitudes afugentam o capital de risco, que busca um ambiente favorável para maturar seus investimentos e com infra-estrutura funcionando.
O comportamento de risco do governador repercute sobre as finanças do Estado, que andam seriamente combalidas, a ponto do ex-secretário Heron Arzua apresentar dois balanços fajutos das contas na Assembléia. Sem contar que o governo buscou até ajuda da oposição para tentar se livrar da multa do Banestado. Há um desespero em aumentar a arrecadação, mas de outro lado não existe preocupação em regular os gastos do governo, o que é paradoxal. O importante é que, além de buscar se livrar de dívidas, deveria ser uma meta permanente ampliar a base de arrecadação do ICMS, o que só acontece com a instalação de novas empresas, coisa rara hoje em dia no Paraná.

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