quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

DEPOIS DA REBELIÃO, RENOVADA A PROMESSA DAS CELAS MODULARES

A cena já está virando rotina: 132 presos se rebelam na cadeia de Campo Largo. A carceragem comporta apenas 30 detentos. Há, portanto, 102 que não deveriam estar lá. Instalada a confusão, efetivos do choque saem à toda rumo a Campo largo para conter a rapaziada. Negocia daqui, transfere dali e a “calma”, assim mesmo entre aspas, se restabelece.

Renovam-se as promessas das celas modulares, as mesmas feitas no ano passado e que não vingaram, mas Requião e seu fiel escudeiro, Luiz Fernando Delazari, garantem que agora vai, que as ditas celas já estão em construção e que pelo menos 60 delas serão entregues até abril.

Juram de pés juntos, Requião e Delazari, que até julho tiram todos os presos de distritos de Curitiba e de cadeias da região metropolitana. Eles demoraram seis anos para fazer isso. Esperam estourar rebeliões. Ficam empilhando presos, trazendo mais risco para sociedade, para depois mostrar alguma ação.

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