
A crise fez o governo federal governar. É só abrir os jornais: todos dias é possível encontrar pelo menos uma medida do governo com vistas a atenuar os danos da crise, tentando proteger os empregos.
Não estamos elogiando o governo. Não está fazendo nada mais que a obrigação. Por sinal, não deveria esperar uma crise para desonerar a produção, corrigir a tabela do imposto de renda para pessoas físicas, abrir linhas de financiamento com juros mais baixo para as empresas, facilitar o acesso à casa própria para pessoas de baixa renda, rever as leis trabalhistas, ampliar as parcelas do seguro-desemprego, cortar o IPI dos carros, etc.
Diz o ditado, que marmelada na hora da morte, mata! Esperamos, para o nosso bem, que não seja o caso. Mas já é um avanço ver que as autoridades federais não exibem mais a faces risonhas com tanta facilidade. Elas deram lugar a semblantes mais taciturnos.
E houve um freio também nas inaugurações até de lombadas e nas mãos sujas de petróleo que eram figurinhas fáceis. Caiu a ficha: não é uma marolinha!
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