
O governador percebeu que o eleitorado pode ficar azedo se não tiver onde bater o ponto. Daí para detonar a sua candidatura ao Senado é um pulo. Na sua análise sestrosa, o governador acredita que o povo tolera tudo: do tarifaço na luz, combustíveis e telefone às manobras sórdidas para manter os empregos dos irmãos com altos salários pagos pelo erário; dos escândalos financeiros de suas gestões que ele varre para baixo do tapete, ao empreguismo desenfreado que se resumiu os seus governos.
Até as brigas com vários setores da sociedade paranaense, que não levam a nada poderiam ser vistas com alguma graça, mas quando falta feijão na mesa a coisa muda de figura. Principalmente diante desta realidade de uma enormidade de promessas não cumpridas, de ausência de governo.
Falamos aqui que um dos aspectos positivos desta crise, foi fazer o Governo Lula trabalhar, ao invés de se dedicar a inaugurações espalhafatosas e fazer as contas do que fazer com a grana do petróleo pré-sal. Talvez agora este mesmo efeito se dê aqui. Mas não esperem a mesma dedicação do pessoal de Brasília. A turma aqui é limitada e só se empenha mesmo quando o assunto é tirar vantagens para si.
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