José Baka Filho, prefeito de Paranaguá até ontem, foi arrancado do posto pelo governador Requião, por causa de uma ação de precatório trabalhista de 1997, informa o colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo. A dívida de R$ 35 mil está fila para ser paga, mas o “problema” é que Baka é candidato à reeleição e lidera as pesquisas de intenções de voto, com 46%, enquanto o candidato do governador, Mário Roque (PMDB) tem apenas 20%.
O interessante é que este precatório trabalhista de R$ 35 mil, usado para a intervenção em Paranaguá, foi gerado em 1997, ano em que Mário Roque era prefeito. Ele já dirigiu a cidade por duas gestões e deixou como legado R$ 20 milhões em precatórios para o município. Quanta diferença!
Agora ele tenta voltar com a ajuda da providencial canetada do governador, que de uma hora para outro se tornou obediente cumpridor de decisão judicial. Mário Roque é também o candidato de Eduardo Requião que está literalmente destruindo o sistema portuário paranaense.
Por sinal, Baka lembra, que o Porto de Paranaguá está dando um calote de R$ 30 milhões na prefeitura, por conta de IPTU atrasado desde 2003, ano que a família Requião passou a dominar o Estado. Só isso já seria caso de intervenção federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário